“Atribuam ao Senhor glória e força. Atribuam ao Senhor a glória que o seu nome merece”.Salmo 29.1,2
O salmista insiste: “Atribuam ao Senhor glória e força. Atribuam ao Senhor a glória que o seu nome merece”. Todavia, muitos agem de modo oposto. Os céticos atribuem o sucesso ao acaso, à coincidência, à circunstância, à sorte. Os poderosos atribuem ao berço em que nasceram, ao nome, ao sobrenome, à casta, à dinastia, à raça, à cor, à formação. Os ricos atribuem ao dinheiro, às reservas monetárias, às contas bancárias, aos cartões de crédito, às propriedades. Os cientistas atribuem à educação, ao preparo acadêmico, aos títulos, aos doutorados, aos pós-doutorados, aos números de trabalhos publicados. Os militares atribuem ao poderio bélico, à sofisticação dos modernos meios de destruição, às medalhas, à coragem. Os soberbos atribuem a eles mesmos, ao próprio sucesso, à sua criatividade, à sua autoestima, à sua visibilidade.
Dizem que antes de morrer, Alexandre, o Grande, fez três pedidos:
- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
- Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata, ouro, e pedras preciosas;
- Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões desses pedidos e ele explicou:
- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Portanto, este é o tempo de pararmos e pensarmos: De quem é a glória? O problema é que muitos confiam em suas próprias realizações, atribuindo a si mesmos os louros dos sucessos e das conquistas. Você pode estar vivendo uma vida onde acredita que tudo acontece pelas suas próprias mãos e esforços. Mas, pense: Quem lhe deu a vida? E a vida que você tem poderia não ser desfrutada se estivesse doente, não é mesmo? Então, se Deus não quisesse teria você saúde hoje? Estaria você empregado se Deus não o quisesse? Você que atribui tudo à sua inteligência e capacidade, se Deus lhe tirasse tudo isso, como seria? Ah, como você tem tudo, o tudo que tem é conquista sua! Mas se você não tivesse seria então culpa de Deus?
Querido, saiba de uma coisa nada você teria se Deus quisesse. Os céus, a terra, o ar, a vida, a inteligência, a capacidade de fazer, as possibilidades e etc, tudo só acontece pela permissão e vontade de Deus. Portanto, esteja ciente da glória de Deus e de sua inferioridade, atribua exclusivamente ao Senhor a glória e a força. E adore tão somente ao Senhor, pois ele merece.
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