O mundo ocidental está no término de uma longa batalha contra a autoridade. Agora, o melhor que nossa cultura consegue fazer pela autoridade moral é oferecer algumas noções vagas de padrões comunitários partilhados e determinados pela sociedade. Os que falam com ou sobre autoridade moral são considerados irremediavelmente “fora de moda”. Vivemos uma tremenda evasão cultural de autoridade.
O ofício de pastor encolhe dentro das expectativas da congregação, formuladas por uma cultura que está profundamente comprometida com os valores do mundo. Na melhor das hipóteses, a Igreja, de modo geral, neste contexto cultural desvaloriza o trabalho e a autoridade dos pastores. Alguns membros das igrejas têm dificuldade em respeitar e ouvir os ministros de Deus. O triunfo do individualismo criou uma igreja cheia de pessoas que se recusam a aceitar que alguém lhes diga em que devem crer ou o que devem fazer. O consentimento dos governados, um sinal de democracia, tornou-se o senhor de muitas igrejas.
Um jovem, entretanto, fez uma interessante e reveladora observação. Ele disse que desejava uma igreja em que os pastores apenas sugerissem o que deveria ser feito. Ele estava cansado de pregadores e professores que lhe diziam como comportar-se e no que devia crer. É um sinal dos tempos. A pós-modernidade deseja os “dez mandamentos” transformados em “dez sugestões”!
LEANDRO MENEGATTE
A CRISE DE AUTORIDADE NA IGREJA
segunda-feira, abril 12, 2010 |
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Igreja
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Leandro Menegatte
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