A vida cristã não pode ser explicada, avaliada, discernida, criticada pelas práticas consideradas cristãs, inclusive aquelas legítimas percebidas na vida dos crentes. Isto é, não é pelo fazer ou deixar de fazer que podemos ser chamados cristãos, pois o que fazemos ou o que deixamos de fazer é sempre contraditório que se explica pelas questões subjetivas, pessoais, particulares, relativos ao interior do coração do homem que só Deus tem acesso. A vida cristã é algo vivido de dentro para fora; ou seja, o mais importante é o que Deus faz em nosso interior, e não o que fazemos diante dos outros como prática religiosa.
Nem todo aquele que tem práticas cristãs é necessariamente um cristão. Nem todo o que tem convicções cristãs está vivendo um cristianismo autêntico. Todavia, todo aquele que é verdadeiramente um cristão possui práticas cristãs. Sendo assim, qual o valor daquilo que está no interior do coração do cristão e qual é o valor dos seus atos visíveis na sua experiência com Deus?
O importante é você avaliar a si mesmo e perceber se está vivendo debaixo da mediocridade da religião. Entenda mediocridade como aquilo que tem pouco mérito. Aquilo que existe na sua experiência religiosa corresponde ao verdadeiro evangelho de Jesus Cristo ou é uma versão estúpida e distorcida do cristianismo, ou seja, religião disfarçada de cristianismo?
Leandro Menegatte
CRISTIANISMO OU MEDIOCRIDADE RELIGIOSA
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Leandro Menegatte
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