O que realmente somos? Jemima Wilkinson disse: "Penetre em seu próprio coração e leia nele quem você é e o que será...". Existem duas formas de se julgar uma pessoa ou um fato. Primeiro através da dedução e outro através da indução. Na dedução você colhe informações e esgota todas as possibilidades para emitir um parecer ou um julgamento correto e justo. Na indução você decide e julga baseado, primeiro, naquilo que você realmente é, e, segundo, na própria intuição que é baseada em experiências passadas boas ou ruins ou pela simpatia ou não pela pessoa julgada ou pelo fato em si.
As pessoas dedutivas são proativas. Ou seja, elas não usam os outros para justificar os seus atos. Elas simplesmente fazem e se impulsionam para frente baseado em princípios. As pessoas indutivas são reativas. Reagem geralmente usando de instrumentos covardes, como a falsidade, a mentira, a dissimulação para comprovar que a sua intuição e seu julgamento estão corretos.
As pessoas dedutivas gastam tempo formulando opiniões, julgamentos. Elas pensam. E porque pensamos é que não estamos mais na idade média. As pessoas indutivas não pensam, só falam do que acham, pensam, sentem, ouvem, formulam, aumentam, inventam ...
As pessoas dedutivas são cautelosas nos seus julgamentos porque elas temem a Deus. Sabem que tudo que dizemos ou fazemos tem consequências. No caso dos indutivos eles acham que nada lhes acontecerá, porque acreditam piamente que são pobres criaturas perfeitas na mão de um inimigo que os quer destruir. Mas esquecem-se que seu inimigo são eles mesmos.
As pessoas dedutivas são corajosas e muito bem posicionadas com os seus conceitos acerca da vida e de suas realizações. Os indutivos são vítimas, do homem, do diabo e de toda opinião contrária a sua. Esquecem-se que a auto-comiseração é pecado e desagrada a Deus.
As pessoas dedutivas fazem uso da verdade. Elas exprimem o que pensam a quem realmente precisa ouvir. As pessoas indutivas fazem as coisas às escondidas, na surdina, choram, lamentam e mostram-se realmente interessadas, mas quando fazem isso, promovem a separação e a divisão.
As pessoas dedutivas num ambiente de indutivos são colocadas de lado, porque elas atrapalham o bom andamento do trabalho. Ou seja, o dedutivo causa desconforto porque ele mexe com estruturas que não querem ser mudadas. O indutivo gosta do que lhe é confortável - "não mexa com minhas fraquezas e nem me lembre das minhas fortalezas".
Àqueles que tem tornado o nosso blog campeão de audiência nas últimas duas semanas, pergunto: Você é uma pessoa dedutiva ou indutiva? Você promove a paz ou a divisão? Você tem intenções boas ou ruins quando se retrata a alguém ou a algum fato? Para responder a essas perguntas é necessário muita coragem - e isso poucos têm.
Enfim, agora tenho certeza absoluta do que o mais importante em tudo isso é termos consciência do que realmente somos. Repito, não por indução, mas por dedução. A partir daí saberemos a que viemos, se para o bem ou se para o mal. Por que, na verdade, sempre sabemos de que lado estamos.
AM
O QUE REALMENTE SOMOS?
segunda-feira, março 08, 2010 |
Marcadores:
Pastoral
Postado por
Leandro Menegatte
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