Não pregues mentiras. Se você é Jacó, não diga: “Sou Esaú” (Gn 27.19). Faça como José: “Eu sou José” (Gn 45.3). Ou como Jesus: “Eu sou Jesus” (At 9.5). Identifique-se. Revele sua verdadeira identidade. Não se esconda no anonimato. Não use documentos falsos. Seja você mesmo. Não se engane nem engane os outros a seu próprio respeito.
Diga o que você é. Não encubra o seu caráter. Não minta. Se você é pecador, e certamente é, diga sem rodeios: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lc 18.13). Se você é um miserável, e certamente é, confesse sem acanhamento: “Eu sou pobre e necessitado” (Sl 40.17; 70.5). Arranque a máscara. Deixe tudo descoberto diante de Deus. Não seja como os tais sepulcros caídos, “que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27).
Faça um autorretrato honesto e verdadeiro. Fique nu na presença de Deus. Tire os tais “trapos de imundícia” que o cobrem (Is 64.6). Acabadas todas as fantasias e todas as formas de hipocrisia, apresente-se diante de Deus, tal qual você é e implore sua misericórdia, sua graça, seu perdão, sua interferência. Então você será atendido, perdoado, renovado e transformado, pois Deus não despreza “coração compungido e contrito” (Sl 51.17).
[EXTRAÍDO DE ULTIMATO ED.266]
PR. LEANDRO MENEGATTE
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