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"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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SONHOS, PROMESSAS E UM GRANDE DEUS

Josué 14.6-14

Calebe estava entre aqueles doze homens que Moisés enviou a Canaã para espiar a terra. Naquela ocasião Deus prometera a Calebe que Hebrom seria sua por herança. E neste contexto aqui, toda a Canaã já fora dividida entre as tribos, porém, menos Hebrom que era de Calebe, mas que não havia sido conquistada. A promessa fora feita 45 anos antes de Canaã ser conquistada. Esperar durante muito tempo não é fácil. A sensação é de que nada está acontecendo, se movendo para o seu alvo. Tudo parece estar parado no tempo e no espaço. Calebe teve que esperar confiante por este grande momento. Para Calebe perseverar não era questão de opção, mas uma questão de realização de um sonho.

Agora lhe pergunto qual é o seu grande sonho? O de ter um ministério grandioso? O de concluir a faculdade ou fazer uma? O de melhorar as condições de vida da sua família? Ver toda a sua família aos pés do Senhor? Ver a restauração da família? Ter o perdão de alguém? De casar?

No entanto, o que você precisa saber é que a sua Hebrom não pode ser apenas um desejo, tem que ser uma promessa de Deus. Ou seja, não adianta sonhar com aquilo que Deus não lhe prometeu. Em outras palavras, você só verá como Deus é grande quando seus sonhos forem produtos de suas promessas a você. Não importa quanto tempo passará até que Deus cumpra suas promessas. O importante é não perder, deixar escapar ou descrer da promessa de Deus.

Nesta perspectiva quero convidá-lo a olhar para Calebe e ver que não é a fé o suficiente para que as promessas de Deus se realizem em sua vida, mas aquilo que você fará como resultado da fé de que o grande Deus cumpre suas promessas concretizando seus sonhos.

Para manter vivos os sonhos até o cumprimento da promessa de Deus, é preciso três coisas:

1. COLOCAR O SONHO NO ALTAR DE DEUS ATÉ QUE SE TORNE PROMESSA E A PROMESSA REALIDADE (V.7)

“Como sentia no coração”, são as palavras ditas por Calebe. Estas palavras revelam a certeza deste homem sonhador, visionário. Sentia no coração o desejo de possuir logo a terra que Deus prometera. Há uma promessa para ser realizada. Será um amanhã cheio de esplendor. O nosso destino é Hebrom! Todos nós esperamos por isso. No entanto, qual é sua Hebrom? Ou seja: seu grande sonho?

Calebe não podia sonhar com aquilo que Deus não prometera. O que está acontecendo na sua vida é baseado no que Deus falou a você ou está se baseando na intuição?

2. NÃO DESISTIR DO SONHO (V.10)

A promessa fora feita 45 anos antes de Canaã ser conquistada. Esperar durante muito tempo não é fácil. A sensação é de que nada está acontecendo, se movendo para o seu alvo. Tudo parece estar parado no tempo e no espaço. Calebe teve que esperar confiante por este grande momento. Para Calebe perseverar não era questão de opção, mas questão de realização de um sonho.

3. ARREGAÇAR AS MANGAS E IR À LUTA (V.12)

Deus não faz aquilo que cabe a nós. Calebe sabia disso. Por isso, que com disposição se levantou do seu lugar e lutou por aquilo que era seu por promessa divina. Muitas bênçãos podem ser perdidas quando nos acomodamos. A luta é necessária para que as coisas se realizem. A luta faz os vencedores. Os sonhos que se realizam não ficam apenas como sonhos, mas são transformados em luta diária e constante do que se quer e Deus prometeu.

PR. LEANDRO MENEGATTE





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QUE ALEGRIA NESTES DIAS...

Todos nós estamos vivendo dias de muita alegria e festa. A transição entre dezembro e janeiro é especial porque nela vive-se a expectativa de que o novo ano seja melhor que o anterior. 2010 foi um ano de muitas lutas e, principalmente, vitórias. Nosso coração se enche de alegria transbordante com o prenúncio de que neste novo ano desfrutaremos da ação gloriosa do Senhor da igreja, na transformação de vidas e edificação de uma igreja que cumpra com êxito o seu propósito na terra.

Estamos no tempo de Deus. Cada um de nós está vivendo o tempo de compartilhar das alegrias proporcionadas por Deus. Cada ano é uma etapa em nossa história, retratando a fidelidade, a misericórdia, a graça e o amor do nosso Deus. Desde os primórdios do trabalho batista em União da Vitória até esta geração, se pode perceber que o Senhor da igreja está com ela.

Portanto, encha seu coração de júbilos. Faça desse novo ano uma etapa marcante em sua vida pela existência da igreja que tanto lhe tem abençoado. Que Deus abençoe a cada um de vocês e famílias que durante o ano que encerrou, ou parte dele, contribuiu com a edificação desta igreja, tornando-a um referencial de amor e serviço cristão. Que alegria nestes dias...!

PR. LEANDRO MENEGATTE

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SONHOS, PROMESAS E UM GRANDE DEUS

Josué 14.6-14

Calebe estava entre aqueles doze homens que Moisés enviou a Canaã para espiar a terra. Naquela ocasião Deus prometera a Calebe que Hebrom seria sua por herança. E neste contexto aqui, toda a Canaã já fora dividida entre as tribos, porém, menos Hebrom que era de Calebe, mas que não havia sido conquistada.

Com Calebe aprendemos que para manter vivos os sonhos até o cumprimento da promessa de Deus, é preciso três atitudes:

1. COLOCAR O SONHO NO ALTAR DE DEUS ATÉ QUE SE TORNE PROMESSA (V.7) - “Como sentia no coração”, são as palavras ditas por Calebe. Estas palavras revelam a certeza deste homem. Sentia no coração o desejo de possuir logo a terra que Deus prometera. Calebe não podia sonhar com aquilo que Deus não prometera. O que está acontecendo na sua vida é baseado no que Deus falou a você ou está se baseando na intuição?

2. NÃO DESISTIR DO SONHO (V.10) - A promessa fora feita 45 anos antes de Canaã ser conquistada. Esperar durante muito tempo não é fácil. A sensação é de que nada está acontecendo, se movendo para o seu alvo. Tudo parece estar parado no tempo e no espaço. Calebe teve que esperar confiante por este grande momento. Para Calebe perseverar não era questão de opção, mas questão de realização de um sonho.

3. ARREGAÇAR AS MANGAS E IR À LUTA (V.12) - Deus não faz aquilo que cabe a nós. Calebe sabia disso. Por isso, que com disposição se levantou do seu lugar e lutou por aquilo que era seu por promessa divina. Muitas bênçãos podem ser perdidas quando nos acomodamos. A luta é necessária para que as coisas se realizem. A luta faz os vencedores. Os sonhos que se realizam não ficam apenas como sonhos, mas são transformados em luta diária e constante do que se quer e Deus prometeu.

CONCLUSÃO

Assim deve ser 2011 na sua vida. Deus tem proferido promessas pra você, sua família, seu ministério. Conhecer as promessas de Deus é importante para poder sonhar. Sonhos realizáveis, sonhos de Deus. Durante o ano que chega desejamos muitas realizações, prosperidades, bênçãos e vitórias; enfim, sonhos que se realizam. Afinal, NOSSOS SONHOS SÃO PROMESSAS DE UM GRANDE DEUS.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O NATAL QUE LIBERTA

Luzes coloridas, árvores de natal, panetone, papai Noel e presentes são elementos sempre presentes nesta festa anual. Todas estas coisas trazem diversão, camaradagem entre as pessoas, um pouco de alegria ao entristecido, mas estas coisas não representam o verdadeiro natal. Natal representa a intervenção divina na história da humanidade. Uma intervenção miraculosa quando o seu Filho, Jesus Cristo, nasce para trazer paz e salvação.

O verdadeiro natal é um grito contra uma humanidade que cada vez mais se desumaniza. Cristo nasceu na manjedoura, no lugar humilde que nos lembra que a vida não consiste no acúmulo de bens. A vida, e não os bens, é o tesouro mais precioso que possuímos. É disto que devemos lembrar nesses dias de natal onde o consumismo desenfreado, ganância e lucro fácil escravizam o homem. O verdadeiro natal é um grito contra a falsa religião. No nascimento de Jesus nenhum sacerdote, nenhum líder religioso se faz presente. Jesus nasceu para combater a falsidade religiosa, para romper com os grilhões impostos por uma religião destituída dos valores divinos. Deus não queria a falsa religião associada ao seu Filho. Assim deve ser o nosso natal.

Natal é um tempo de reflexão. Um tempo de colocar em ordem as coisas que não estão. Um tempo de alinhar as nossas vidas com os propósitos do Criador. A criação não tem condições de viver alheia e à parte do Criador. Neste natal é tempo de retornar a Deus, de rever os conceitos, valores e repensar a vida. Que o natal de Cristo possa trazer a todos vocês a coragem de gritar contra este mundo injusto e a determinação de viver os princípios daquele que nasceu para nos trazer vida e vida abundante.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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A GRANDEZA DO NATAL

"Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti virá o líder que, como pastor, condizirá Israel, o meu povo"
 Mateus 2.6

Na época do nascimento de Jesus existiam três civilizações extremamente importantes: Jerusalém que era a capital religiosa e se especializou no conhecimento das Escrituras; Roma, capital política que avançou muito na organização militar e jurídica; e Atenas, na Grécia, berço da civilização moderna cujas descobertas são notáveis e influenciam até hoje, por exemplo: a Matemática de Tales de Mileto; a geometria de Euclides e Pitágoras (“o quadrado da hipotenusa de qualquer triângulo retângulo é igual à soma dos quadrados dos catetos”); a física de Arquimedes; a biologia de Anaximandro; a medicina de Empédocles que descobriu que o sangue sai do coração e volta a ele, e que os poros da pele auxiliam no trabalho de trocas respiratórias, foram eles que descobriram o sistema nervoso, desenvolveram a cirurgia e muitas outras realizações científicas; além disso, tem a cultura, a arte e a lín-gua.

Em contrapartida está Belém que era considerada a menor dentre as principais cidades: Jerusalém, Roma e Atenas. Mas por que era considerada a menor? Era considerada menor não porque era pequena em tamanho e população somente, mas porque não tinha do que se orgulhar, não possuía as realizações das grandes cidades, era pobre, abandonada, fazia parte do distrito de Efrata. Mas como Deus anda na contramão do pensamento humano, atribuiu a Belém a importância que ninguém dava. Este verso é de alguma forma uma exaltação à cidade de Belém quando diz: “Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá...”, a razão é simples: “... pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo”. A importância de Belém, portanto, está no fato de que esta cidade foi o berço de Jesus.

1. A IMPORTÂNCIA DE BELÉM

Mas, por que Jesus nasceu em Belém se havia tantos lugares importantes na época, que poderiam ser o berço do seu nascimento?

a) POR UMA QUESTÃO DE PROMESSA – Deus havia restaurado a promessa a Israel por Davi que da descendência dele viria o Messias. Belém era a cidade natal de Davi, logo Jesus nasceria lá.

b) POR UMA QUESTÃO DE HUMILDADE – Jesus não nasceria numa cidade autosuficiente, orgulhosa de si mesma.

2. A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS

Neste caso, se pensarmos em indivíduos, o que os faz ser importantes? Quais os pressupostos que nos fazem avaliar se uma pessoa é importante ou não? A sociedade diz que pelos bens que possui, ou pela posição de autoridade. A importância está ligada ao mérito, prestígio, influência. Por isso muitas pessoas estão envoltas por preconceitos, discriminações, valorização de uns depreciando outros. E esta história é muito mais que a história de uma cidade, é a história de pessoas rejeitadas, discriminadas, postas de lado.

Sei que existem aqui pessoas, talvez você leitor(a), em situação semelhante, que não veem em si o valor que tem, nem tampouco, ouve isso de outros. Isto é muito ruim! No entanto, uma coisa é ser vítima de análises distorcidas que as pessoas fazem, outra coisa é se deixar vitimar por elas, por não conseguir ver a importância que tem, porque, neste caso, se sentindo inferiores, com desejo de autoafirmação, acabam se sentindo melhores depreciando o semelhante. E se você se deixar dominar pelo que pensam a seu respeito e acredita nisso, acabará se tornando uma pessoa complexada, e pessoas complexadas tornam-se doentes psicologicamente falando, se tornando aquilo que não precisariam ser.

Quero que você pense no natal de uma forma diferente: O natal representa a importância que você tem. Pois você tem importância pra Jesus; é por isso que ele nasceu. E aquilo que as pessoas pensam de você não significa necessariamente que você o seja. O mais importante é o que ele pensa de você: um ser muito especial, que foi capaz de ser objeto do seu amor incondicional, fazendo com que ele nascesse para mudar a sua vida.

Não dê importância ao que não tem importância. O próprio Jesus teve uma experiência assim. Quando as pessoas pediram a sua morte, ele disse: “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem”. Em outras palavras, ele disse: Pai, eles não conseguem ver em mim o a importância que tenho. As pessoas o consideravam um falsário, um mentiroso, o falso Messias. Ou seja, as pessoas tiveram uma visão distorcida a seu respeito. As pessoas não davam importância a ele, mas ele sabia que era importante.

Guarde uma coisa em seu coração: a forma com que você se vê será a forma com que os outros lhe verão. As pessoas podem dizer que você é ninguém por não ter estudo, por não ter um carro do ano, não ter uma boa casa. Ou então, você se sente inferiorizado por você mesmo achando que merece nada, talvez porque as pessoas não ligam pra você, ou porque seu marido lhe despreza, ou porque é o único da família que não estudou...

Então, a grandeza do natal se baseia no fato de QUE NÓS SOMOS IMPORTANTES PORQUE JESUS NOS FAZ IMPORTANTES. Ou seja, a importância da vida não está naquilo que construímos para nós, mas naquilo que Jesus constrói para nós. O valor de uma pessoa não está naquilo que possui, mas em Jesus. Ele é o único que pode lhe dar o real valor. Talvez qualquer pessoa não fosse capaz de dar a sua vida por você, mas Jesus deu. Ele abriu mão de toda a glória, riqueza por amor a mim e a você. Permita que o natal revele em seu coração que o nascimento de Jesus é porque você é muito importante pra ele. Permita que ele nasça em sua vida. Ele precisa liderar sua vida, ser Senhor de seu coração, ser o pastor da sua alma. Receba-o em seu coração.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O VERDADEIRO NATAL

Exaustos e cansados José e Maria, vindos da longínqua Nazaré, chegaram a Belém. Não acharam hospedaria nem casa que os recebesse. Tiveram que se abrigar numa estrebaria. Um lugar sem conforto em uma situação aflitiva. Neste lugar foi dada a luz ao Salvador do mundo. Maria mesmo o enfaixou e o pôs na manjedoura, onde os pastores horas depois o visitariam.

Assim o Filho de Deus iniciou o que faria no mundo. José e Maria, que eram pobres, não lhe puderam dar, ao nascer, nem o conforto que os mais pobres dão aos seus filhos. Ou seja, Jesus nasceu porque estava interessado no homem e não nas coisas do homem - bens ou posição. Quis o Senhor que assim fosse para mostrar que são de valores secundários e mesmo dispensáveis aquelas coisas nas quais os homens, muitas vezes absorvidos, se esquecem até mesmo do nascimento de Jesus, o Salvador do mundo. O nascimento de Jesus foi assim, com inteira indiferença do mundo, impedido de o perceber por causa dos seus interesses e pecados.

Porém, não foi assim com os homens que espiritualmente foram capazes de apreciar o nascimento de Jesus, como os pastores que foram visitá-lo e os anjos que puderam exclamar: “Glória a Deus nas maiores alturas; paz na Terra, entre os homens a quem ele quer bem”. Dessa maneira, em contraste com a indiferença do mundo, representantes celestiais honraram o humilde berço de Belém.

O nosso sincero desejo é o de que você e sua família não sejam dominados pelo espírito mundano do que seja o Natal. As comemorações que vemos no mundo estão impregnadas pela ignorância, pecado e indiferença, onde as pessoas são levadas ao consumismo desenfreado e louco. Que o Senhor, o nosso aniversariante, lhe dê a compreensão que o verdadeiro Natal entra em contraste com as grandezas do mundo. E nós que nascemos com Cristo recebamos a graça de crescer com ele para salvar o que vale mais do que o mundo, o homem.

Em Cristo, o nosso aniversariante.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO - III

PAPAIL NOEL OU SÃO NICOLAU?

Na busca das raízes históricas é precisamos ir fundo no passado para sabermos como tudo começou. A base da figura do papai Noel é Nicholas ou Nicolau de Smyma (Izmir). Nicolau foi bispo de Mira (Turquia). Por ter herdado a riqueza de seus pais, e sendo tão generoso, tinha por prática distribuir presentes às crianças pobres, as escondidas, lançando-as pela chaminé. A associação da imagem de São Nico-lau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A Igreja Ortodoxa Bizantina elevou Nicolau ao status de “milagreiro”. Em sua honra foi construída uma catedral na Rússia, hoje a mais antiga do país. A Igreja Católica Romana honrou Nicolau por ter ajudado as crianças e os pobres, tornando-o o santo das criança e navegantes. Seu dia é o 6 de dezembro. Mais tarde essa data fundiu-se com o Natal (25 de dezembro), passando a se adotar também no Natal a prática de se dar presente às escondidas, como fazia o “velho Noel”. Com isso, adotou-se uma prática mercantilista, onde impulsionado pela sua figura desenvolveu-se o dar presentes. Não seria, portanto, São Nicolau o santo também dos comerciantes?

CONCLUSÃO


O Natal como conhecemos hoje é uma criação Vitoriana, tendo uns 140 anos de tradição. É o feriado mais comemorado no mundo como a fundição de várias culturas religiosas e seculares. Não sou contra a comemoração do Natal, pelo contrário. Acredito que deve ser celebrado, sim. Contudo, precisamos discernir o que pertence e o que não pertence a essa data tão especial para nós cristãos. É verdade que Jesus não nasceu nessa data, mas ela é simbólica. Mesmo por que para nós Jesus não é um evento histórico, mas alguém que nasceu em nossos corações.

Assim sendo, devemos cuidar para que não substituamos a essência da data pelos elementos incorporados por aqueles que não entende-ram a importância do nascimento de Jesus. No mais, não quero determinar aqui regras para a observação do Natal. Meu propósito foi o de apenas, resumidamente, levar a você a verdade que, talvez, esteja encoberta. Haja com a sua consciência e exerça a sua fé.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO - III

NATAL E SEUS SÍMBOLOS SECULARES

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães. Esse que é dos símbolos mais apreciados do Natal, geralmente vem do pinheiro, é iluminada com pequenas e coloridas lâmpadas, munidas de um dispositivo que as faz acender e apagar intermitentemente. Geralmente, uma estrela brilhante coroa a árvore. Assim é a maneira como é comemorado hodiernamente.

Mas qual é a origem da árvore de Natal? Não se pode negar alguns fatos históricos no que tange a origem da árvore de Natal que teria surgido na antiga Babilônia. Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Curiosidades dos costumes populares, pág. 242).

Outro fato histórico, os sacrifícios feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

“A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino."
Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cristãos. Neste caso, teria havido uma transposição de costumes pagãos às praticas cristãs.

Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).

Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a idolatria.

[continua]

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO - II

QUANDO JESUS NASCEU


Hoje, ressaltarei acerca da data do nascimento de Jesus. Entretanto, a data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida, muito embora tudo indica, pela cronologia bíblica, que foi no começo do outono, provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

Precisamos lembrar que a época do nascimento de Jesus o mundo era dominado pela Roma pagã. Com a chegada de Constantino, como imperador, que no século IV fez “profissão publica de fé cristã” (a sinceridade desse ato é muito questionada), colocando o cristianismo ao mesmo nível do paganismo, o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Foi então, que o Papa Julius I escolheu a data de 25 de dezembro. Neste dia os pagãos adoravam o sol, e como a influência do mani-queísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-sol) de dia o nascimento do filho de Deus. [Continua]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO

Ao passear pelos centros comerciais ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos. Manjedoura com o boneco de uma criança, ao seu lado um casal. Próximos deles alguns bonecos de homens trajados rudemente. Casa enfeitada por pequenas lâmpadas, trenó puxado por renas, homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas, um gorro vermelho na cabeça, um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, traz-nos à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal.

A cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes. O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente. Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes, aliás, o único que o aniversariante continua esperando dos seres humanos: o louvor!

O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical (Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição. Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis magos do oriente, que o fazem presenteando-o com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente, símbolos da realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da sua morte (João 19.39).

Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque ele é o sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam sua majestade e dão crédito às suas palavras de vida, poder, graça e amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra, perfume utilizado nos rituais pós-morte. No nascimento de Jesus, prenuncia-se a sua morte! O Sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifício; e no seu sacrifício, o Rei estende seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações (Apocalipse 5.9).

Mas neste artigo veremos como se mistura, como peças de quebra-cabeças, o fato histórico acerca do nascimento de Jesus com as culturas e a religiosidade. No fim chegaremos às conclusões necessárias para que não permitamos que o paganismo entre ou permaneça em nossas para que mantenhamos o verdadeiro sentido do nascimento de Jesus. [continua]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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PASTORES DE OVELHA ALHEIA

Parece ser um tema estranho, mas há muitos pastores que vêm sofrendo a interferência de outros pastores em seu rebanho. Apesar de termos um código de ética que esclarece muito bem a postura pastoral, em alguns casos parece-nos que este código só serviu para responder às perguntas do concílio examinatório, especialmente, o inciso VII do Código de Ética dos Pastores Batistas do Brasil.

São atendimentos no gabinete ou visitas à casa dos irmãos membros da igreja pastoreada pelo colega (sem avisá-lo), e não precisa ser em ocasiões especiais, não! Até aí não seria nada demais. O problema é que os assuntos acabam sendo a "igreja" e o então pastor da ovelha alheia acaba dando a sua opinião baseada em “achologia”, uma vez que não conhece o contexto atual da situação. Esquecem-se os pastores de ovelha alheia que do outro lado há um pastor e sua família lutando pelo rebanho do Senhor; e que essas ovelhas, geralmente rebeldes, não lhe são fiéis ou simpáticas.

Entre os pastores de ovelha alheia, temos a categoria dos ex-pastores da igreja que, apesar de terem ido para outro ministério, ficam sempre em contato com as ovelhas do ministério anterior; não só em ocasiões especiais, mas oferecendo-se para almoços, jantares, aniversário do cachorrinho, do papagaio, etc ... telefonemas, então, nem se fala; e quando o colega reclama alega com cinismo: "O irmão está enciumado". Tais colegas esquecem-se que o melhor pastor da igreja, geralmente, é o "ex-pastor", e justamente por esse motivo.

Escrevo essas linhas esperando que colegas que tenham esse procedimento mudem seu comportamento, lembrando-os que quando acontecer com eles não será nada agradável.

"Dá instrução ao sábio e, ele se fará mais sábio: ensina o justo, e ele crescerá em entendimento".

[Valdenir Albarral - O Jornal Batista- Domingo - 29/6/03]


PR. LEANDRO MENEGATTE

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O QUE É CULTO

A palavra liturgia vem do grego “leitourgia”. Essencialmente refere-se ao serviço religioso ou prestado ao Estado. Porém, praticamente, no Novo Testamento, é usado como serviço religioso. Em Atos 13.2, Romanos 15.16 é traduzido por ministração e ministro, respectivamente. E possui outras aplicações: refere-se ao serviço prestado pelos sacerdotes nos atos de culto no Velho Testamento; o ofício sacerdotal de Cristo; o ministério da igreja nos atos de adoração; o serviço de beneficência prestado aos irmãos, entendendo como serviço prestado a Deus.

Embora a palavra liturgia não seja de uso exclusivo dos cristãos, passou a carregar o conceito de ordem e de valor dos elementos do culto. Representa a soma das partes ou elementos do culto, como: adoração, confissão, consagração e proclamação.

Klaus Douglass vai dizer que o mais importante, no entanto, não é se a igreja estará muito presa a liturgia ou se adotará formas livres na expressão de adoração. Para ele o que é fundamental é desenvolver o culto cristão sob três passos: entender, conectar e desenvolver. Primeiro, entender cada parte do culto cristão é essencial para que o culto tenha sentido na vida dos participantes. Segundo, conectar é estabelecer uma relação de cada parte do culto na vida do adorador. O objetivo é a de que o adorador experimente profundamente cada parte do culto na sua vida. Terceiro, desenvolver é a adequação dos cultos aos novos tempos para que os cultos se tornem relevantes na vida do adorador na presente época.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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MARCAS DA DESOBEDIÊNCIA

Havia um garoto que era muito desobediente. O pai desse garoto lhe deu um saco com pregos e lhe disse que toda vez que ele cometesse um ato de desobediência ou rebeldia, deveria martelar um prego atrás da cerca.

No primeiro dia o garoto enfiou 12 pregos na cerca. Em algumas semanas o número de pregos martelados por dia reduziu gradativamente. Ele descobriu que era melhor obedecer do que martelar todos aqueles pregos na cerca.

Finalmente chegou o dia em que o garoto não desobedeceu ou foi rebelde. Então seu pai sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse obedecer a ele, aos professores e autoridades em geral. Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca. Seu pai o segurou pela mão e o levou até a cerca e disse:

- Você foi muito bem filho, mas olhe os buracos na cerca. A cerca jamais será a mesma. Quando você age em desobediência ou rebeldia ficam as cicatrizes exatamente como estas. Não vai importar quantas vezes você peça desculpas ou se arrependa, o buraco vai estar lá do mesmo jeito. Este ferimento é tão ruim quanto um físico.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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A FORMAÇÃO DO HOMEM DE DEUS

Qual seria a formação ideal para o homem de Deus? Sabemos que o caminho para a formação ideal do homem que pretende servir a si mesmo é a universidade, onde galgará uma profissão que lhe proporcionará condições para a sua estabilidade econômica. Mas para o homem que pretende servir a Deus, os conhecimentos ou as informações que ele adquire desse mundo servem apenas como ajuda, mas não como fundamento básico para o desenvolvimento do seu ministério. A formação do homem de Deus nunca vem do próprio homem, mas de Deus! É o Espírito Santo o formador de homens de Deus, e Ele não o faz com o conhecimento profundo da Sua palavra, mas com a prática da Sua palavra. Pois não adianta ao homem tomar conhecimento de toda a Palavra de Deus se não a pratica; é preferível conhecer um por cento da Palavra de Deus e praticá-la do que conhecer cem por cento dela e não a praticar. O Espírito Santo, e somente o Espírito Santo, forma homens para servi-Lo!

Por mais vastos que sejam os conhecimentos teológicos ou intelectuais, jamais têm a capacidade de preparar pessoas para o serviço de Deus. Para que o médico seja capaz, ele precisa ser preparado por bons professores-médicos; para que o dentista seja um bom dentista precisa ser preparado por bons professores-dentistas. Mas para que o homem de Deus possa ter uma formação das coisas divinas, só poderá recebê-la do próprio Deus. Foi justamente o que aconteceu com o apóstolo Paulo que teve no seu conhecimento intelectual e religioso apenas informações, porque no caráter de sua pregação ele procurava tão somente dar aquilo que recebia de Deus. Assim sendo, ele confessa: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem, ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e Este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus" (1 Coríntios 2.1-5).

A formação do homem de Deus vem do próprio Espírito de Deus com o tempo, quer através de outros servos, quer através d’Ele mesmo, com provas e experiências, muitas vezes amargas. E quanto maior é o tempo melhor é a sua formação. Entretanto, essa formação jamais acontece no intelecto, mas no coração.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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CHIFRES QUE FALAM - A HISTÓRIA DOS CHIFRES DE BEBENHAUSEN

Bebenhausen, na Alemanha, é um lugar lindo e sossegado. O que há de mais atraente lá é um monastério, construído por volta de 1180. Ao tempo da Reforma Protestante (1516), o monastério se tornou um seminário luterano. Depois se tornou palácio do rei e, por fim, parlamento estadual.

Quem lá esteve conta que na sala principal do monastério, está exposto um par de chifres entrelaçados. A escultura, bem ao natural, conta silenciosamente a história de duas gazelas. Se você fosse contar esta história às crianças, poderia começar assim:

Era uma vez duas gazelas. Daquelas que têm chifres que parecem galhos secos. Elas tinham uma eterna implicância uma com a outra. E um dia deram de brigar por uma coisinha boba. Mas a briga foi crescendo, crescendo, e elas se atracaram. Só que os chifres se entrelaçaram a ponto de não poderem mais se livrar uma da outra. Sabe como terminou a briga? Imagine! À hora da comida, por exemplo, não havia acordo. Uma não deixava a outra comer. Uma puxava pra cá, a outra puxava pra lá. Quando qualquer delas estava com sede, não era possível beber água. Não havendo acordo, não houve mais possibilidade de vida. Ambas morreram.

Um educador, que leu esta história, comentou: "Gostaria de exibir esses chifres em todos os lares e escolas para que a sua mensagem silenciosa pudesse penetrar profundamente nos corações daqueles que gostam de dar chifradas uns nos outros, sob a menor provocação".

Que tal exibir essa escultura também nas igrejas? Quando os crentes esquecem a sua missão, começam a dar cabeçadas uns nos outros. O resultado quase sempre é trágico. Em Bebenhausen, como em qualquer outro lugar.

[Extraído]

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O CONCEITO CRISTÃO DO CERTO

Primeiramente, o conceito cristão do certo tem uma fonte superior – Deus. O cristão declara que Deus é um Ser pessoal, infinitamente amoroso, cujas perfeições são absolutas. Até mesmo o mais otimista dos humanistas não cristãos pode, na melhor das hipóteses, oferecer uma espécie humana que, segundo espera e de modo emergente, está sendo aperfeiçoada por ensaio e erro. Se a declaração cristã é correta, então a origem ulterior da sua moralidade (o caráter de Deus) é infinitamente superior a qualquer ética meramente humanista.

Em segundo lugar, a ética cristã tem uma manifestação pessoal superior – Jesus Cristo. A Bíblia ensina que Cristo é Deus encarnado, ou seja, em carne humana (Jo 1.1; Hb 1.8; Cl 1.16-17). O Novo Testamento proclama que Ele é o Javé do Antigo Testamento, em numerosas ocasiões (cf. Ap. 11.17 com Is 41.4; Fp 2.10 com Is 45.23). Além disto, o cristianismo tem uma declaração ética superior – a Bíblia. Deus é amor e Cristo é o amor de Deus manifestado na forma pessoal. A lei, ou a Palavra de Deus escrita, é o amor manifestado em forma proposicional, as leis morais são o modo de Deus colocar o amor em palavras.

Quando o egoísta diz: ”Por que devo amar outras pessoas?” o cristão pode responder: “Porque Deus assim manda, e ele nos ajudará um dia”. O cristão se lembra das palavras de Paulo: “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.3, 4).

A lei moral nunca visava dar ao homem a capacidade de viver à altura dela, da mesma maneira que fitas métricas não feitas para tornar as pessoas mais altas, nem os prumos para endireitar prédio. A lei foi dada para mostrar-nos o padrão; quando não chegamos à altura dele, não empregamos o padrão para corrigir a situação. Um espelho mostrará ao homem a sujeira no seu rosto, mas não lavará a sujeira. A lei revela a culpa do homem diante de um Deus Santo à luz dos Seus padrões morais, mas a lei não pode salvar. Neste sentido, a lei traz condenação, mas não salvação. Somente Cristo pode salvar. Mas aqui está precisamente a superioridade do sistema cristão. Onde a pessoa obtém a motivação para amar aos outros de acordo com o amor de Deus? Cristãos são motivados pelo amor de Cristo (2 Co 5.14,15). Logo, a natureza daquilo que é certo se resume assim: O conceito cristão da ética tem uma fonte superior (Jesus Cristo), bem como uma declaração superior (a Bíblia), e uma motivação superior ( o amor de Cristo).

PR. LEANDRO MENEGATTE

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QUAL CAMINHO VOCÊ PREFERE?

"Não adianta ter habilidade de sobra e abusar da arrogância.
Agora, se você for humilde, vai ficar mais tempo no poder e será lembrado com saudade.”

Por Marcelo Aguilar
Você S/A - 16.04.2003,ed. 58

Aracne era uma jovem talentosa e inteligente, porém sua arrogância era tão grande quanto suas habilidades. Sua fama se espalhou e pessoas vinham de todas as partes para conhecer seu trabalho. Os muitos elogios aumentaram seu orgulho e fizeram com que ela desse ouvidos somente às pessoas que a elogiavam. Ela desprezava a desdenhava quem tentasse orientá-la, ou criticá-la.

Tanto sua fama quanto sua atitude percorreram o mundo até chegar ao monte Olimpo, local de residência da deusa Atena. A mesma deusa que havia ensinado aos seres humanos, e dado sua permissão para usar a habilidade, de como tecer roupas e tapeçarias. Atena era sábia e justa, mas também era severa. Ao saber da atitude daquela mortal, a deusa ficou muito irritada.

Atena ainda tentou ajudar Aracne alertando-a que os grandes dons dos seres humanos haviam sido dados pelos deuses. Argumentou que o uso de um grande dom exige responsabilidade e humildade, pois causam grandes estragos quando mal utilizados. Aracne era uma excelente técnica, mas sua presunção a impedia de ver e ouvir o quer estava ocorrendo ao seu redor.
Desdenhou a própria deusa.

-- Fio e teço melhor que Atena eu a desafio!

Ao ouvir isto, a deusa tirou seu disfarce e aceitou o desafio. Pobre Aracne, não conseguia ver que um mortal perde para os deuses do Olimpo, mesmo quando vence a disputa. Cada uma delas escolheu um tema para tecer uma peça. A tecelagem de Atena enaltecia o poder dos deuses. Também dava sinais sobre as consequências de atitudes humanas inadequadas, pois transformava belas moças, tagarelas, em pássaros estridentes.

Aracne estava tão concentrada em vencer a deusa que não percebia os avisos. Seu tema zombava dos deuses apontando suas falhas. A qualidade da obra era inegável, porém questionava as relações entre homens e deuses. Ela não se importava com o delicado equilíbrio, promovido pelos deuses, entre a harmonia e o caos.

Num rompante de fúria, Atena rasgou a tapeçaria em mil pedaços e feriu Aracne ... destituindo-a de suas habilidades transformando-a em uma aranha. Aracne podia continuar fazendo o que mais gostava, mas não provocaria, novamente, o desequilíbrio nas relações entre homens e deuses.

Essa ilustração é só um mito grego, mas mesmo sendo só um mito, nos faz pensar em algumas coisas em nós como líderes. Aracne foi avisada que seu talento exigia responsabilidade e uma boa dose de humildade. Assim como ela, nós teceremos nosso futuro com nossas atitudes. Aracne teceu seu futuro com fios de talento e de arrogância. Alguns tecem seu futuro com fios de talento e ânsia de poder, muitas vezes, desrespeitando os outros.

Neste mundo, conturbado pelos interesses imediatos, vemos as pessoas faltando com a ética nas suas relações profissionais e pessoais. Não entenda errado. A ética não impede que você demonstre os seus talentos e busque ascender profissionalmente, ou financeiramente. Ela somente dá a forma aos seus atos. Sua ética é baseada no seu caráter e nos seus valores.

Os líderes éticos permanecem mais tempo no poder e são lembrados com saudade. Eles tecem seus futuros com os fios do talento e da humildade. Usam, também, os fios da perseverança, da justiça, da compaixão e outros bons fios. Já, os líderes com pouca, ou nenhuma ética, até alcançam o poder, porém, cada vez mais, estão nas primeiras páginas dos jornais por causa de escândalos.

Reveja seus valores, Escolha que tipo de líder você quer ser e, finalmente, teça seu próprio futuro com os fios que você escolher.


PR. LEANDRO MENEGATTE

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A RELEVÂNCIA DA IGREJA

Não existe um padrão de igreja. Uma forma para reprodução idêntica. Cada igreja possui suas peculiaridades. Cada igreja tem o seu lugar, a sua época. Nenhuma igreja é igual a outra, nem pode querer ser. É muito preocupante quando uma igreja vai em busca de métodos de crescimento, por exemplo, achando, ingenuamente, que aquilo que está dando certo em alguma igreja poderá dar na sua. Pura ilusão! É só olharmos para as nossas igrejas e veremos que elas são diferentes por que estão em lugares diferentes e são compostas por pessoas diferentes. Portanto, como pode uma igreja exercer um papel relevante? Vejamos:

1. A relevância da igreja está na consideração de que Jesus Cristo é o Senhor da igreja. A pior coisa para uma igreja é quando ela tem donos. Pessoas que mandam e gostam de mandar. Muitas vezes querem mandar até no pastor. Infelizmente muitos se submetem a isso. A primeira coisa que precisamos aprender é que Cristo é o dono e, portanto, o Senhor da igreja. Não há outro.

2. A relevância da igreja está no descobrimento da missão igreja em sua localidade. Precisamos da compreensão de que a igreja é um agente social, pois está inserida na sociedade. Uma igreja que não enxerga a sua comunidade, não é enxergada por ela.

3. A relevância da igreja está no descobrimento do potencial de cada membro. Os dons espirituais de cada membro estão intimamente ligados à missão da igreja. Deus envia capacitações de acordo com o que ele quer que a igreja faça.

4. A relevância da igreja está na consideração dos aspectos culturais e econômicos da comunidade onde está inserida. O papel da igreja numa região de classe média-alta, logicamente, não será igual a de uma comunidade carente. A forma de cultuar a Deus no Brasil é diferente do da África, do sul do Brasil é diferente do norte do Brasil, etc.

5. A relevância da igreja está no descobrimento do seu “público-alvo”. Devemos entender “público-alvo” como o grupo de pessoas em que a igreja tem de alcançar. Aqui não se enquadra os preconceitos ou atitudes discriminatórias, mas na identificação das pessoas que o Senhor quer que alcancemos. Cada igreja é diferente da outra. Uma pessoa que venha gostar da igreja A, pode não gostar da igreja B, e vice-versa. O que se considera aqui é a identificação da pessoa com a igreja. Portanto, as pessoas que se identificam com uma determinada igreja, esse é o seu “público-alvo”.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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QUESTÃO DE ÉTICA

"Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras.
Vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos.
Vigie seus atos, porque eles se tornarão seus hábitos.
Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter.
Vigie seu caráter, porque ele será seu destino."

[Poeta anônimo americano]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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A EXPECTATIVA, A COMPARAÇÃO E O DESCONTENTAMENTO - Final

II. LIÇÕES DE PROVÉRBIOS:

1. DEVEMOS NOS CONTENTAR COM O QUE TEMOS

a) Não desejar o que é do outro (23.17-18) - A preocupação de Deus é que nós não estejamos desejando aquilo que é do ímpio, pois desejar o que ele tem é muitas vezes deseja o que ele faz. A diferença é que o crente tem as coisas porque Deus o dá. Alguns vão dizer: Não, eu tenho isso ou aquilo porque trabalhei. Mas quem lhe deu trabalho? Quem permitiu que tivesse condições de trabalhar? Então, como as coisas foram conseguidas pelo seu esforço?

b) Não seja egoísta (11.24-25)

c) Cuidado com a maneira pela qual você consegue dinheiro ou seus objetivos (21.6)

2. DEVEMOS NOS CONTENTAR COM O QUE SOMOS (28.13-14)

Há os que vivem uma guerra interior entre o que é, o que os outros querem que sejam e o que Deus quer que sejam. A tendência é querer projetar sempre para atender as expectativas que os outros fazem. É o filho que vai seguir uma carreira profissional porque o pai assim o quer. É a esposa que se autoanula só para satisfazer o marido como se ela fosse um objeto para sua satisfação, sem que tenha qualquer tipo de vontade ou desejo. Ou o homem que para esconder a sua impotência diante dos desafios da vida, assume uma postura autoritária, destrutiva, egoísta e controladora só para sentirem-se homens como se isso fosse sinal de masculinidade. É o irmãozinho que tem medo dos que os outros vão pensar a seu respeito, então cria uma máscara para que pensem dele aquilo que ele não é. E quando pensa na possibilidade de alguém descobrir a sua realidade, tudo no seu interior parece revolver-se. Em outras palavras criamos uma imagem para nós com o intuito de esconder nossos fracassos, frustrações, problemas, debilidades porque queremos nos sentir aceitos pelos outros em nossos relacionamentos. E nessa esfera do comportamento humano, em que muitos são o que não são, e cada vez mais se distanciam de serem o que realmente são, é que precisa fazer como afirma Salomão: “Quem esconde os seus pecados não prospera...”. Ou seja, ser o que nós somos é não esconder a nossa humanidade.

Eu tenho aprendido que não devo esconder a minha humanidade. Não é pelo fato de ser pastor que carrego o status de perfeição; pelo contrário, sou homem como qualquer outro. A diferença é que tenho uma vocação especial dada por Deus que é o pastoreio, mas sou humano, e como humano sinto fome, cansaço, alegria, tristeza, raiva, adoeço, até passo por aqueles momentos que não dá vontade de ir à igreja.

Cada um de nós precisa desesperadamente que alguém nos veja da forma exata como somos, com todos os nossos defeitos, e ainda nos aceite. Certamente, nesse momento, alguns aqui já se identificaram com tudo isso que disse. Quero fazer um desafio a você: Não esconda o que você é. Deus nos concede a sua graça que é o dom de Deus em nos fazer viver a vida que tem para nós sem constrangimentos, sem máscaras, simplesmente o que somos. Claro, procurando aperfeiçoar o que somos. Saiba que a boa vontade de Deus não é determinada pelo que você faz. Se você acreditar que o amor de Deus depende das atitudes santas, sua vida não vai pra frente. Se acreditar que o relacionamento com Deus depende do cumprimento das regras, doutrinas, paradigmas religiosos, trabalhar para ele, não será aperfeiçoado. Deus não nos trata a partir da nossa lista de méritos ou deméritos. O problema não é o que fazemos ou deixamos de fazer, mas o que somos e o que não somos.

CONCLUSÃO
Para encerrar voltemos para o conto da Branca de Neve com uma pergunta: Qual seria a saída para a madrasta? Seria evitar o espelho? Não! Mas admitir a beleza de Branca de Neve sem se sentir ameaçada por ela. Assim também deve acontecer conosco. Podemos continuar olhando, cultivar expectativas, fazer comparações saudáveis, mas também buscar valorizar, amar e cuidar daquilo que já alcançamos e do que somos, sem nos sentir ameaçados pelas pessoas que nos cercam.

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A EXPECTATIVA, A COMPARAÇÃO E O DESCONTENTAMENTO - Parte 2

2. COMPARAÇÃO

“- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?
- Ó, rainha, és verdadeiramente bela, mas Branca de Neve é ainda mais bela.”

Primeiro a gente percebe a relação da doentia madrasta com o espelho mágico. Nesse conto percebemos as expectativas doentias da rainha gerando também doentias comparações: “Há alguém mais bonita do que eu?”. Nesse caso, acontece algo revelador: se há algo que está comprometido com a verdade é o espelho. Ele é absolutamente confiável naquilo que diz. Somos o que ele reflete. Não adiante querer agradá-lo ou suborná-lo. Ele não se corrompe.

Embora seja apenas uma ficção, o espelho revela a relação doentia entre expectativa/comparação e a geração do descontentamento. Sendo assim, somos levados a constatação de que o indivíduo vive a sua vida em função das respostas que almeja receber às perguntas: Há alguém mais bonito do que eu? Há alguém mais inteligente, mais bem sucedido do que eu? Há alguém mais bem casado do que eu? Há alguém com uma casa ou carro melhor do que os meus? Portanto, vemos que as relações têm muito de comparações constantes. A comparação gera pelo menos três problemas:

a) Gera o descontentamento social - A posição na sociedade está diretamente relacionada ao bem que possuo. O indivíduo vale o que possui. Não quer ser reconhecido como alguém que nada é por nada ter, logo, gera-se o descontentamento social.

b) Gera o descontentamento estético – Esse é o problema entre ética e estética. A sociedade baseia-se na falsa premissa de que “a primeira impressão é a que fica”. Isso é verdade somente quando a aparência toma o lugar da essência. Há pessoas que, inclusive, são capazes de trocar princípios importantes em nome da estética. Por isso a difusão de academias, fórmulas mágicas de beleza, clínicas de estética, cremes, loções e etc... Veja, nada há de errado nessas coisas em si. Não defendo uma postura contrária a elas. Não me entendam mal. O que considero são as motivações que levam o indivíduo a buscar essas coisas...

c) Gera inveja (23.17) - A inveja se define precisamente pela tristeza que brota no coração pelas coisas boas vistas nos outros. O objeto do invejado é sempre idealizado. Por isso, para o invejoso é mais importante arrancar do outro a coisa invejada do que conseguir o mesmo para si. Quando nos comparamos com os outros e nos sentimos inferiores a eles em algum aspecto, estamos dominados pela inveja. Nunca poderá haver inveja sem comparação.

Mas, o que é contentamento? Primeiro vejamos o que não é contentamento.

• Contentamento não é submissão à pobreza. O contentamento não pode ser usado como desculpa para preguiça e inatividade. A Bíblia não ensina que não deve lutar para melhorar a vida.

• Contentamento não é passividade; ou seja, não se pode ficar indiferente às circunstâncias da vida. Todos devemos procurar melhorar as circunstâncias na medida do possível. Todavia, quando não for possível, a impossibilidade não deve ditar o ânimo.

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A EXPECTATIVA, A COMPARAÇÃO E O DESCONTENTAMENTO - Parte 1

Provérbios 14.13

INTRODUÇÃO

O texto nos coloca diante daquilo que na Bíblia é um valor: o contentamento. Nem sempre estamos contentes com aquilo que somos ou temos. Ele implícita o descontentamento. Ele diz: “Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza”. Há motivos para alegria, mas a dor e a tristeza permanece no coração. Os motivos são: insatisfação com os bens materiais, insatisfação com o trabalho, insatisfação conjugal e etc. Essa tristeza e dor sentidos no coração mesmo quando há motivos para o contentamento revela que o descontentamento está relacionado não com o que precisamos, mas com o que desejamos.

Matthew Henry disse: “Aquele que está sempre satisfeito, embora tenha tão pouco, é muito mais feliz do que aquele que está sempre a cobiçar mesmo tendo tanto”.

A partir de tudo isso que introdutoriamente ressaltei, compreendamos algumas coisas importantes para entendermos o tema.

I. FONTES DO DESCONTENTAMENTO

Há uma ligação direta do descontentamento com a expectativa e comparação. A fórmula é: EXPECTATIVA + COMPARAÇÃO = DESCONTENTAMENTO. Não podemos afirmar absolutamente que expectativa e comparação são boas ou ruins. Podemos tão somente afirmar que podem ser tanto um quanto outro, depende da realidade espiritual e psicológica do indivíduo. Em todo caso, vejamos.

1. EXPECTATIVAS

Aqui as expectativas são as que os outros têm a nosso respeito e as que temos em relação a nossa vida. As expectativas têm o poder de afetar o estado de ânimo. Animamo-nos ou desanimamo-nos dependendo do tipo de expectativa que temos. Quanto mais expectativas puramente humanas, tanto mais nos frustramos e, consequentemente, nos desanimamos. Jesus é um bom exemplo disso. Teve que enfrentar muitas expectativas, e nos ensina como suportá-las. Administrou três tipos expectativas:

a) As expectativas do deserto – Havia um grupo nos dias de Jesus chamado de essênios. Os essênios eram um grupo religioso que defendia o rompimento da vida nas cidades, migrando para os desertos acreditando que ali estava o propósito de Deus para suas vidas. A expectativa que nutriam era a de que o Messias exerceria seu ministério no deserto, faria seus milagres no deserto. Essa era a expectativa messiânica para os essênios.

b) As expectativas políticas – Essas eram promovidas por outro grupo religioso, os zelotes. Esse grupo era radical. Entendia que o Messias realizaria um poder político. Esperava um Messias que destruiria o poder de Roma que injustiçava e oprimia de alguma maneira o povo. Ao longo da história Israel viveu sob o domínio de vários reinos. Portanto, o Messias deveria libertá-los desse jugo histórico.

c) As expectativas religiosas – O terceiro grupo era composto pelos fariseus. Ou seja, para os fariseus, o Messias não reinaria nem no deserto, nem no trono, mas no templo. O Messias para os fariseus deveria colocar o interesse religioso acima de qualquer coisa.

Agora preste atenção no que vou dizer: você sabe por que a tentação de Jesus no deserto? Foi a maneira que o Diabo encontrou de fazer com que Jesus atendesse todas as expectativas. Quando o tentou a transformar pedras em pães foi para atender a expectativa dos essênios e transformar a realidade do deserto, tornando-a mais leve. Quando ofereceu todos os reinos do mundo e seu esplendor é porque sabia do anseio dos zelotes de um poder político. E quando o transportou para o alto do templo tentando-o a fazer ali um milagre, o tornaria conhecido como o Messias dos fariseus. Entretanto, Jesus recusou todas essas tentações porque ele não pertencia a nenhum daqueles grupos, mas a Deus. A recusa de Jesus mostrou que estava contente com aquilo que era, e não precisa demonstrar nada a ninguém. O contentamento de Jesus consistia numa identidade formada diante do Pai.

Contentamento é sentir-se pleno e feliz com aquilo que é e que se tem. Contentamento é não conquistar determinadas coisas porque as pessoas esperam que você conquiste. Contentamento é não mudar o que é porque as pessoas criam uma imagem a seu respeito exigindo que você atenda suas expectativas.

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ADULTÉRIO: LAÇO ENTRE ALMAS - Final

II. OS SIGNIFICADOS DO ADULTÉRIO
Quais são eles?

1. Um pecado é cometido.

2. Acontece uma união espiritual. Em 1 Coríntios 6.15-17 revela que a relação sexual com uma prostituta significa um laço entre almas que continua após a relação, mesmo sendo esta esquecida. Embora a prostituição seja outro tipo de laço entre almas, no texto encontramos o princípio de que há uma união, inclusive espiritual, com aquele ou aquela que se tem contato íntimo fora do casamento. Exemplo é o pecado de Davi com Bate-Seba que teve implicações fortíssimas.

3. Sofrerá constantes derrotas na vida (6.29,32). O laço entre almas, ainda, pode ser com uma pessoa que alguém amou há muito tempo, mas que ainda aparece em suas fantasias.


III. COMO EVITAR O ADULTÉRIO
Para evitar a infidelidade conjugal é necessário que o casal tome algumas atitudes:

1ª) Mantenha-se debaixo da orientação da Palavra de Deus (5.18). O esposo, amando sua esposa de todo o coração. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor. Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afeto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união íntima, legítima entre os casados, deve continuar sendo fator de integração, não apenas física, afetiva, mas também espiritual. Deus se agrada da união entre os casados: "Seja por todos venerado o matrimônio, e o leito sem mácula" (Hebreus 1.3.4).

2ª) Fique longe do jogo de sedução (7.25). O jogo da sedução é o jogo por poder... Fuja de toda a tentação. Reconhecemos que há muita infidelidade que começa por mera tentação. Neste caso, o cônjuge pode não contribuir para o adultério. Mas havemos de reconhecer que o casal bem unido em torno do Senhor Jesus terá condições de vencer o inimigo, quando:

1. Vigie a mente e o coração (6.25; 7.25)

2. Cultive o padrão bíblico para matrimônio. Aqui quero pegar emprestado algumas outras referências bíblicas que nos ajudarão a estabelecer alguns princípios para os maridos. Quanto às mulheres lembrem-se daquilo que foi dito domingo passado pela manhã:

a) Princípio da fidelidade: Gênesis 2.23-24. É a tríplice ação: deixar, unir, ser um. Significa o não individualismo, mas o dar-se em amor.

b) Princípio da convivência. 1 Pedro 3.7: “Convivei com elas”, é o sentido de exclusividade.

• A esposa tem que sentir a pessoa mais importante da Terra.
• Seja a pessoa mais próxima do coração da esposa.
• Seja protetor da esposa.
• Perceba a esposa.
• A linguagem da mulher é o romantismo e não o erotismo.
• Honre sua mulher.


CONCLUSÃO


Deixo um recado à esposa e ao esposo; estejam sempre próximos um do outro, observem-se a si mesmo, preencham-se em tudo. Evitem negar-se um ao outro (1 Coríntios 7.5). Ficar sozinho na frente de um computador pela madrugada, significa que algo precisa ser renovado no seu casamento. Pois há muitos solitários, e que no silêncio da noite clamam por ajuda e proteção, lutam, mas não vencem, pois lutam sozinhos, não apelam para Jesus e para o seu cônjuge.

Saiba que mesmo que tenha cometido o adultério seja por ato ou pensamentos, Deus pode perdoar-lhe o pecado. Pastor, tenho muita dificuldade em lidar com a sexualidade! Peça ajuda. Se quiser converse com seu pastor. Quando a gente fala sobre certas questões automaticamente começamos a nos vigiar mais, pois alguém sabe de nós. E muito melhor quando confessamos a Jesus. A Bíblia diz que ele nos ajuda em nossas fraquezas. Não deixe que o adultério ou a possibilidade dele destrua sua vida e seu lar.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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ADULTÉRIO: LAÇO ENTRE ALMAS - 2

I. O QUE LEVA UM CÔNJUGE AO ADULTÉRIO

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo.

1. Perda da afetividade - Muitas vezes os fatores que contribuem para a infidelidade estão sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. É a chamada carência afetiva que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

2. O cotidiano - As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um.

Em ambos os casos, Satanás começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o ato, o pecado. Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, o cônjuge, os filhos ou continuar enganando a todos, mas não a Deus. O capítulo 5, verso 21 diz: “O Senhor vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos”. Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja.

[CONTINUA]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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ADULTÉRIO: LAÇO ENTRE ALMAS

INTRODUÇÃO

O termo “laços entre almas” refere-se à união entre duas pessoas de maneira doentia. É muito mais que “memórias” ou “emoções” relacionadas à outra pessoa. É uma união espiritual. Pode ser causado por relacionamentos emocionais ou físicos, inclusive relações íntimas. Pode envolver pais, amigos, irmãos ou irmãs de maneira não natural. Alguns “laços entre almas” não são lembrados de maneira consciente, mas Satanás os usa para trabalhar na vida das pessoas.

O laço entre almas que quero tratar nesta noite é o adultério. Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra Adultério vem do Lat. “Adulteriu” e significa: “violação da fé conjugal; infidelidade conjugal; falsificação; adulteração”. A maneira em que ocorrer o laço entre almas se dá em duas esferas: No caso dos solteiros é a permissão de uma aproximação, intimidade (carícias íntimas) ou mesmo o intercurso sexual com outra pessoa sendo ambos solteiros. Isso é chamado de lascívia, ou seja, pecado caracterizado por atos físicos que pertencem a uma relação matrimonial. Em relação aos casados, refere-se a atos emocionais e físicos, como por exemplo, beijos sensuais que deveriam ser dados ao cônjuge, fantasias sobre outras pessoas, mesmo não havendo contato, é laço entre almas, adultério. Mas em ambos os casos há um meio comum onde tudo isso pode acontecer.

Primeiro considere o seguinte, Satanás nunca apresenta sua verdadeira face, ele sempre se mostra como anjo de luz. Ele sempre se disfarça atrás de uma filosofia bonita para atrair e enganar multidões; ele sempre se apresenta como um rapaz bonito para destruir a vida de uma mulher casada ou muitas vezes como uma moça bonita para destruir o lar de um pai de família. Se realmente se apresentasse como verdadeiramente é, muitos saberiam se defender de suas investidas. Na tecnologia, ele não deixaria de lado sua principal artimanha e apresenta-se a todos, crentes e descrentes, com muita naturalidade através da internet. Há milhares de chats (salas de bate-papo) disponíveis a quem quiser frequentar, onde se pode marcar encontros, falar de coisas fúteis, coisas proveitosas, mas também pode-se viver constantemente contrário à vontade de Deus, cometendo adultérios e destruindo casamentos. Em qualquer ponto do mundo pode-se encontrar alguém sendo infiel no casamento, trocando confissões, marcando encontros e realizando orgias virtuais, mantendo o cônjuge em casa e muitos outros casos paralelos pelo mundo a fora, e, isso, com a maior naturalidade.

Isso nos leva a questão ensinada por Jesus em Mateus 5.27-28: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.”, que está ligado com o que diz Salomão (6.25): “Não cobice em seu coração a sua beleza nem se deixe seduzir por seus olhares”. Ou seja, não precisa o fato ser consumado para que haja adultério, basta haver o desejo. Neste caso, basta olhar para outra pessoa de maneira imprópria e ter pensamentos e fantasias com ela.

[CONTINUA]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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SABEDORIA: EDUCAR PARA A VIDA

Estamos vivendo uma época extremamente crítica. A sociedade está se degenerando aos poucos porquê aos poucos se degenera a família. Olho para a juventude dos nossos dias, e encontro algumas coisas que são extremamente preocupantes, no mínimo.

Agora, digo isso porque tudo começa na família, no relacionamento entre pais e filhos. O filho é produto de uma relação familiar. Ou seja, se a nossa sociedade está desestruturada é porque as famílias estão desestruturadas. Se experimentamos tantos problemas com nossa juventude é porque existem áreas nas famílias que precisam ser tratadas, no que diz respeito, principalmente, à educação e formação dos filhos.

Hoje, em nossa gota de sabedoria, quero abordar este assunto sob perspectiva de que pais sábios investem no futuro dos filhos. Abordaremos a questão da criação e educação dos filhos considerando algumas atitudes que devem ser evitadas e outras que devem ser cultivadas por serem sábias.


I. A SABEDORIA ESTÁ NUMA RELAÇÃO DE AMOR
Henry Cloud no livro Relacionamentos saudáveis diz que todo ser humano possui quatro necessidades básicas: ser conhecido; ser integrado; ser compreendido; ser amado.

Deve-se compreender as cinco linguagens de amor: palavras de afirmação; prestação de serviços; presentes; qualidade de tempo; contato físico. O amor deve ser demonstrado numa linguagem em que o filho compreenda melhor.


II. A SABEDORIA ESTÁ NUMA RELAÇÃO DE DISCIPLINA

a) Na imposição de limites

Na Bíblia vemos um exemplo de alguém que não deu limites aos filhos: Davi. Por exemplo, quando Absalão matou seu irmão Amon, Davi não permitiu que fosse punido. O próprio Amon não fora punido após ter estuprado a irmã. Minimizou também os desejos malignos de Adonias que quis tomar seu trono. E Absalão quando quis tomar o trono de Davi, esse mesmo pai ao invés de agir para impôr limites fugiu com medo de confrontar seu filho. E o resultado de todo esse processo de descontrole familiar em que o pai não impôs limites aos filhos, os filhos se descontrolaram na arte de fazer o mal. Os filhos começaram a achar que podiam fazer o que queriam sem ter que prestar contas a qualquer pessoa que fosse. Não sabiam até onde podiam ir. Não sabiam que a liberdade terminava quando esta interferia na do outro. O pai Davi, embora muito bom em muitas coisas falhou e toda a sua família pagou a conta.

Muitos pais têm medo de dar limites aos filhos. A educação autoritária que os pais de hoje receberam dos pais de ontem produziu na vida de muitos a insegurança nos momentos de tomada de decisão, o que se reflete na educação familiar. A repressão do passado pode levar os pais a dois extremos: um a de produzir uma educação repressora, assim como recebeu no passado; ou então, produzir uma educação de fronteiras sempre móveis, ou seja, não há fronteiras, não há limites. Uma pessoa insegura faz tudo para agradar aos outros, nesse caso, os filhos também. Jamais tem a segurança de escolher.

Muitos hoje dizem: “É PROIBIDO PROIBIR”. Só que nossa sociedade clama por limites. Nossos filhos clamam por limites. Dar limites não significa não dar carinho. O limite é uma forma de afeto. Quem ama apresenta limites ao amado. Os limites devem ser percorridos pelo dizer “sim” umas vezes e “não” outras vezes. Dar limites significa algumas vezes os pais fazerem uso do castigo, por exemplo:


Imponha limites ao seu filho. Ele precisa disso. A autoridade dentro de casa é dos pais e não dos filhos. Porém, não confunda autoridade com autoritarismo. São coisas diferentes. Não queira educar seu filho como você foi educado.

b) Participar da vida dos filhos
Terceirização da educação dos filhos acontece muito nos dias de hoje. A escola e a igreja recebem, muitas vezes, o papel que elas não têm que desempenhar. Os filhos passam mais tempo na rua do que no convívio com os pais. Além disso, na escola e na igreja a educação tende para o formal e o grupal, com pouco espaço para o individual, para o encontro face-a-face, como é típico na relação pais-filhos, irmão-irmãos. Só o lar pode verdadeiramente formar os princípios na vida do indivíduo. A escola e a igreja no máximo reforçam esse ensino. Engana-se o pai e a mãe que terceirizam a educação dos filhos.

Outra coisa, e quando essa responsabilidade é colocada sobre os avós? Pode ser outra complicação. Sabe por quê? Os avós existem para estragar os netos. Claro! Ou você é tão ingênuo a ponto de acreditar que os avós vão educar seus filhos. Como exceção pode até acontecer, mas é difícil, pois depois de passar tantos anos criando-os e educando-os você acredita que eles vão se preocupar com seus filhos? Há, há, há! Eles querem mesmo é se divertir com os netos. Os avós aqui podem dizer amém? Os avós não podem ter a responsabilidade de educar os netos porque os nossos filhos precisam estabelecer uma diferença de autoridade. Precisam saber que a maior autoridade sobre suas vidas são seus pais. E a benevolência dos avós é importante nesse processo. Então, quando nossos filhos saem da casa dos avós, que permitiram que fizessem e mexessem em tudo, quando chegam nas suas casas os pais não permitiram as mesmas coisas. Isso ajudará na identificação de que os pais são as maiores autoridades sobre suas vidas. E aos avós digo para que jamais interfiram na educação que seus filhos dão aos netos.

Quando o Mateus chegava na casa da minha sogra, ia no aparelho de som e mexia. Ia no porta cd’s e espalhava tudo. Fazia uma bagunça. Ela e meu sogro se divertiam. Quando chegávamos em casa, ele tinha de saber que era diferente da casa dos avós. Nós não permitiríamos que mexesse em tudo. E essa diferença entre pais e avós tem que existir, pois é extremamente saudável.

Os pais têm que sentar com os filhos para conversar abertamente. Têm que se inteirar da vida deles, claro, sem interferir na medida de liberdade que os filhos precisam ter. Têm que brincar com os filhos. Têm que aconselhar. Têm que dar tempo. É claro que hoje em dia muitos pais com o desejo de dar o melhor para os filhos acabam usando todo o tempo com trabalho. Não digo que os pais têm que parar de trabalhar. Claro que não! Mas cuidado para que o excesso de trabalho, sem a real necessidade, não esteja roubando a oportunidade de você ver seus filhos crescerem, e o que estão fazendo, e os lugares que frequentam, e as amizades que nutrem. Cuidado!

c) Seja exemplo para os filhos

Mas o que isso significa? Significa que deve ser abolido o ditado: “FAÇAM O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇAM O QUE FAÇO”. Sabem por quê? Os filhos não copiam discursos, mas atitudes paternas. Os filhos reproduzem o que os pais são. Isso é regra. Ser pessoa diferente dos pais é exceção.

Vou dar um exemplo. Abraão quando passou pelo Egito com sua família, mentiu dizendo ser irmão de Sara com o medo de ser morto por Abimeleque, rei do Egito, que cobiçando Sara poderia toma-la por mulher. Seu filho Isaque assistiu tudo isso, e quando esteve em situação semelhante, mentiu igual ao pai. E seu filho Jacó aprendeu a mentir com o pai e o avô, e ainda fez pior que ambos. Quem quebrou esta cadeia toda foi o filho de Jacó, José, com formação de caráter. Ou seja, escolheu ser a exceção à regra.

Portanto, é sobremodo importante os pais compreenderem que o exemplo que deixam é que marcará a filho dos filhos. Não adianta os pais dizerem: “Seja uma boa pessoa”, se ele não o é. E por aí a fora. Não pense que seu filho será diferente do que você é. Ele vai copiar o seu exemplo, e não as sua palavras. Mas se as sua palavras estiverem acompanhadas e em acordo com as suas atitudes, então seu filho poderá ter um futuro brilhante diante da sociedade em geral.

d) Não dê tudo o que o filho quer - Se não ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que desejar;

e) Não apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas, etc. - Para ele para que não aprenda a jogar sobre os outros toda a sua responsabilidade.

f) Não dê todo o dinheiro que quiser - Ensine a ganhar seu próprio dinheiro.


III. DICAS PARA UMA BOA EDUCAÇÃO

1° Formação plena: através da convivência, dos bons exemplos, é que se desenvolve o corpo a personalidade e o caráter, harmoniosamente. A família além de alimentar o corpo, deve alimentar também a alma.

2° Informação: Os valores morais e espirituais são passados aos filhos e estes lhes servem para o desenvolvimento da vida, valores que são eternos.

3° Diálogo: é essencial conversar sobre os ideais, sobre os anseios e tristezas, vitórias e alegrias, as experiências do dia a dia, vida escolar, profissional, o que se vê e o que se ouve, tem no lar o melhor ambiente para serem analisados, sempre com muito temor a Deus.

4° Troca de experiências: não só os filhos devem aprender com os pais, mas também os pais com os filhos as experiências vividas no dia a dia, selecionando-as, e aplicando-as para o bem estar de todos.

5° Momentos de lazer e recordações: a família precisa gozar juntos, dos momentos de passeios e recordações, de passagens familiares que não podem ser esquecidos, conservando assim a sua própria história.

6° Ensino sobre a fé: são momentos de comunhão com Deus, onde Ele é exaltado e o nome de Jesus è proclamado. Cânticos, orações e estudos bíblicos, em família, enriquece a todos.


CONCLUSÃO

Sabemos que muitas são as barreiras encontradas na vida familiar: o corre-corre do dia a dia, filhos abandonados ao seu próprio destino, desvalorização da convivência familiar, o egoísmo, a interferência da televisão e outros meios de comunicação, o consumimo, a perda dos conceitos divinos estabelecidos para a família, etc. Mas, com tudo isto, é possível fazer da família o melhor lugar do mundo; para tanto, é necessário que todos os membros da família trabalhe pela felicidade um do outro, harmoniosamente, agradando a Deus e vivendo melhor, é possível!

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O PODER DA LÍNGUA E A SABEDORIA

Provérbios 10.19; 18.21

As palavras estão presentes em todos os relacionamentos. A saúde e a doença, a alegria e a tristeza, a esperança e o desespero, a edificação e a destruição, a cura e a morte, o alívio e o peso, podem depender das palavras. Vejamos alguns exemplos: “Não te amo mais!”, “Você não vale nada!”, “Você é um monstro!”, “Você é inútil!”, “Você está muito gorda!”, “Como você envelheceu!”, “Não preciso de você!”, “Você é burro como uma porteira!”, “Minha mãe cozinha melhor que você!”, etc... Como as pessoas se sentem? Tristes, deprimidas, machucadas, sentindo-se inferiores, dependendo de quem diga aceitam como se fosse verdade, as pessoas adoecem na alma, amarguradas, baixa autoestima, etc, etc, etc.

Mas também há algumas falas tendenciosas a fofoca, por exemplo, há aqueles que são:

 Fofoqueiros “jornalistas de plantão”: “sabe da última?”, ou “já está sabendo?”.
 Fofoqueiros discretos: “só vou contar para você”.
 Fofoqueiros espirituais: “quero compartilhar algo sobre o fulano – esteja em oração”.

Provérbios 10.19, diz: “Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”; e 18.21: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”.

Além desses versos que lemos, há alguns outros no livro de Provérbios como gotas pingadas em vários capítulos. Vejamos:

a) Contra a maledicência/falar mal dos outros (4.24): “Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade.”

b) Contra a mentira e discórdia: “Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos. (6.16-19)

c) Contra o falar perverso/desviar o sentido da palavra para induzir ao erro no julgamento (8.13): “Temer o Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso.”

A língua revela o caráter, a responsabilidade e a seriedade da pessoa. A língua tem o poder de destruir ou construir pessoas e relações. Quero destacar alguns princípios acerca do poder e sabedoria da língua:

1º PRINCÍPIO – DA SEMEADURA E COLHEITA: O bom uso da língua nos torna mais felizes.

“Do fruto de sua boca o homem desfruta coisas boas, quem guarda a sua boca guarda a sua vida,
mas quem fala demais acaba se arruinando” (13.2-3)

Ou seja, toda fala (semeadura) produz um fruto (colheita).

2º PRINCÍPIO – O BERÇO DA LÍNGUA: A fonte das ideias

É o coração. Os lábios nada produzem, apenas refletem o que somos por dentro.

3º PRINCÍPIO – A comunicação agradável a Deus

O sábio produz com seus lábios o que Deus se grada. Portanto...

a) O sábio evita falar mal da e a pessoa, pois:

• Falar mal é dizer palavras a seu respeito que o tornem desacreditado, desonrado, menosprezado ou desprezado, quanto ao caráter ou às ações.
• Falar mal é o mesmo que dizer que é melhor que o outro, então se comete outro pecado que é o de julgar.
• Falar mal é ser maledicente. Mesmo que a pessoa cometa erros, a recomendação bíblica é a de ensinar, encorajar ou aconselhar a fim de que haja edificação.
• Falar mal é tratar a pessoa com falsidade.
• Falar mal é criar enfermidades no Corpo. Com isso “panelinhas” são formadas prejudicando o crescimento e a edificação da igreja.
• Falar mal é deixar de atacar Satanás para atacar os membros do Corpo de Cristo. Com quem você está lutando?

b) O sábio evita ao máximo as desavenças e discussões.

A discordância em pensamento é natural, mas jamais deve haver ataques pessoais. Discussões, na verdade é uma competição. Devemos encontrar um ambiente de amor onde as diferenças possam ser equalizadas e concordantes com a Bíblia.

c) O sábio compreende que fazer mal aos outros por meio das palavras, é fazer mal a si mesmo.

Pratica a autodestruição. A família, os amigos, os irmãos da igreja fazem parte da sua vida.

CONCLUSÃO

Portanto, queridos, vamos usar as nossas palavras, comentários e observações para abençoar, estimular e animar aqueles que estão ao nosso redor? Como você abençoará alguém através das suas palavras durante o dia de hoje? Faça isto e você descobrirá a benção de Deus sobre a sua vida.

“Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”

Vamos encerrar orando por quatro motivos

a) Confessando e pedindo perdão por sermos incoerentes com a língua.
b) Consagrando nossa língua.
c) Agradecendo ao Espírito Santo que coloca em nós palavras agradáveis.
d) Pedindo para sermos crentes sérios no falar.

PR. LEANDRO MENEGATTESermão pregado no domingo, 10 de outubro.

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A GÊNESE DA SABEDORIA

Quero iniciar lembrando o sonho de Salomão quando o Senhor lhe apareceu dando-lhe o direito de pedir qualquer coisa que lhe seria feito (1 Reis 3.3-15): “Peça-me o que quiser, e eu lhe darei” (v.5). Salomão não pediu riquezas nem poder, mas apenas sabedoria. A resposta de Deus foi: “farei o que você pediu. Eu lhe darei um coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca houve nem haverá ninguém como você.” Salomão foi um homem que pode ensinar o valor e a importância da sabedoria.

Entretanto, precisamos nos aprofundar nesse tema para que não o pensemos de maneira equivocada.Entendamos primeiro o que não é sabedoria:

1. A sabedoria não nasce geneticamente.
2. A sabedoria não acontece com o passar da idade e com os cabelos brancos.
3. Sabedoria não é lógica, inteligência ou conhecimento. Não é promovida com o acúmulo de informações. Ninguém é sábio por ter estudado muito.

Mas antes quero destacar as palavras de Cecil Osborn que pra mim consiste na melhor definição de sabedoria. Disse ele: “Sabedoria é agir corretamente e falar prudentemente”.Voltando ao nosso texto diz-se acerca da gênese, da origem da sabedoria: “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino”.

1. SABEDORIA COMEÇA COM RELACIONAMENTO COM DEUS.

Na Bíblia Anotada encontramos o seguinte comentário acerca do temor a Deus: “É a reverência que se expressa em submissão à sua vontade através de um relacionamento correto com Deus”. Neste caso, podemos nos referir ao temor não como medo ou pavor, pois Deus não estabelece uma relação conosco onde se gera o medo do que ele pode fazer. Até porque a Bíblia em 1 João 4.18 diz: “No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”.

Assim o sentido de temor tem como conceito principal, e é o que está na mente de Salomão, a reação do homem à revelação divina, estado de submissão o Senhor e Mestre, atitude de obediência absoluta a Deus.

2. SABEDORIA TEM HAVER COM APRENDIZAGEM

“...mas os loucos (tolos) desprezam a sabedoria e o ensino”

Ou seja, o sábio, contrariamente aos loucos, são ensináveis. Em outras palavras, Salomão chama de loucos, os não sábios, por alguns motivos:

a) Os loucos tem uma “cabeça dura” –
b) Os loucos julgam-se donos da verdade –
c) Os loucos quando exercem poder agem como ditadores e são, por isso, perigosos –
d) Os loucos não aceitam críticas, pois acham que os que fazem estão contra eles –
e) Os loucos tem dificuldade de ouvir conselhos –
f) Os loucos zombam daquilo que não compreendem –
g) Os loucos não reconhecem seus erros.

Entretanto, os sábios...

a) Sabem ouvir e ponderar;
b) Não são guiados pelos impulsos;
c) Procuram aprender com quem pode ensinar;
d) Se cercam de pessoas que podem contribuir com sua vida;
e) Não “mata” aqueles cuja capacidade é grande, pois não se sentem ameaçados por eles;
f) Aceitam as repreensões feitas com amar, pois quem nos repreende quer o melhor pra nós;


PR. LEANDRO MENEGATTE

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ANSIEDADE: COMO DERROTÁ-LA?

Provérbios 3.1-14


INTRODUÇÃO

Começamos com uma pergunta: O que é ansiedade? A ansiedade é uma sensação derivada de momentos de preocupação, tensão e apreensão, sentida como antecipação a problemas. Quando esta sensação é experimentada em momentos estressantes, em que as pessoas se vêem frente a situações difíceis e decisões importantes, é considerada normal. A ansiedade é considerada um transtorno quando o indivíduo a experimenta de maneira exagerada, relacionada a preocupações excessivas e não realistas. Mas há a ansiedade natural, cotidiana, é aquela que sentimos em face às situações ameaçadoras e estressantes que exigem de nós uma resposta imediata.

Já se tem dito que a ansiedade é o mal do século. No dizer de Gary Collins: “A ansiedade é a mãe de todas as neuroses”. A ansiedade é tão séria que influencia diretamente à qualidade de vida das pessoas. Pessoas ansiosas sentem dificuldade para relaxar, sente a sensação de que está no limite do nervosismo, tem a tendência de cansar-se com facilidade, tem dificuldade de concentração, tem dificuldade para dormir ou o sono é insatisfatório, quando senta para refeições em vez de aproveitar aquele momento já está pensando nas coisas que fará depois, pessoas ansiosas sofrem antecipadamente com aquelas coisas que só serão resolvidas depois de alguns dias ou meses.

Ansiedade é preocupações que não precisaríamos vivenciar. Ansiedade é um mal natural da existência humana, mas que não precisa ser vivido. Por isso, a Bíblia tem a preocupação de nos ajudar em nosso dia-a-dia com esse mal que assola.

I. MAS O QUE GERA A ANSIEDADE?
1. As necessidades materiais geram ansiedade (vs.9-10)

a) O que vamos comer, beber, vestir?
b) As dívidas, como pagar as contas?
c) Os filhos quando pedem alguma coisa...
d) A esposa gostaria disso ou daquilo...

Porém, as necessidades são supridas dependendo sobre como procedemos na vida. Ou seja, a ansiedade torna-nos escravos e é capaz de adoecer-nos. A sabedoria como vivemos diariamente gerará o que é dito no verso 8: “Isso lhe dará saúde ao corpo e vigor aos ossos”.

2. As obrigações do dia-a-dia geram ansiedade – É a sensação de que os dias estão mais curtos. Não é que os dias estejam mais curtos é que a gente pensa e quer fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Ainda tenho isso e aquilo pra fazer, será que dou conta?

3. O tipo de ambição na vida gera ansiedade (vs.9-10)
Não é sem razão que o texto diz “Honre ao Senhor com todos os recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações”. A ordem determina o que será de todo o restante da vida. Ou seja, verso 10: “os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho”. Em outras palavras, é uma questão de escolha quanto àquilo que nos concentraremos, pois uma coisa afetará diretamente a outra. Se ambicionarmos valores terrenos e temporais ficaremos ansiosos por alcançá-los, mas se o relegamos a segundo plano, concentramos mente e energia naquilo que mais importa, o nosso Senhor, a quem escolhemos. E, ao invés de nos perdermos em nossas próprias preocupações, buscaremos em primeiro lugar aquilo que interessa a Deus.

Tudo isso leva-nos à questão da ambição. Todos os seres humanos "buscam" alguma coisa. Não é natural que as pessoas fiquem à deriva, sem alvo na vida. Precisamos de alguma coisa pela qual viver, algo que dê significado à nossa existência, alguma coisa para "buscar", alguma coisa sobre a qual colocar o nosso coração e a nossa mente. Embora poucos hoje em dia usem a linguagem dos antigos filósofos gregos, o que nós buscamos, de fato, é aquilo que eles chamavam de "o Bem Supremo", para lhe dedicarmos as nossas vidas. Provavelmente, "ambição" é o termo moderno equivalente ao “Bem supremo” dos gregos. É verdade que, no dicionário, esta palavra significa "um forte desejo de alcançar o sucesso" e, portanto, de um modo geral, a sua imagem é ruim, pois tem um sabor egoísta. Mas a "ambição" pode igualmente referir-se a fortes desejos, altruístas em lugar de egoístas, piedosos ao invés de mundanos. Resumindo, é possível ter "ambições para Deus". A ambição refere-se aos alvos de nossa vida e ao incentivo que temos de atingi-los. A ambição de uma pessoa é aquilo que a impele: revela a mola principal de suas ações, suas mais secretas motivações. Isto, então, é o que Salomão estava dizendo quando lemos: “Honre ao Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações;”, ou seja, é definido o que devemos buscar em primeiro lugar: honra a Deus.

A Bíblia nunca proibiu os bens nem a previdência, mas a preocupação ansiosa. Neste caso, o tirar de Deus para satisfazer as necessidades básicas. É o que Jesus ensinou aos discípulos quando falou sobre a ansiedade: não se preocupem com o alimento, bebida e vestimentas, pois essa é a obsessão dos "gentios", que não o conhecem; mas que se preocupem antes com o reino de Deus e com a justiça divina, bem como com a sua propagação e o seu triunfo no mundo.

II. RAZÕES PARA NÃO VIVER ANSIOSO - Há três:

1. Deus é provedor (vs.9-10) - Deus provê tudo que necessitamos sem que tenhamos de nos preocupar. Quer ver uma coisa? Você recebe pagamento e no dia 10 está sem dinheiro. O que se faz no restante do mês? É milagre...

2. A confiança em Deus melhora a vida (vs.5,8) - A ansiedade não resolve nossos problemas, nem desenvolve o nosso físico, nem acrescenta qualquer coisa importante em nossa vida. Além de não resolver nos piora emocional e fisicamente.

3. A ansiedade é coisa de quem não conhece nem crê em Deus (v.5) - Pois quem não crê em Deus não se preocupa com o espiritual, somente com o material.

III. ATITUDES QUE DERROTAM A ANSIEDADE - Como podemos derrotar a ansiedade?

1. Invista em lazer
2. Invista no sistema de valores divinos
3. Invista na vida espiritual (v.1)

Como investir na vida espiritual? Quero tomar emprestado as palavras de Paulo aos Filipenses 4.6-8 para complementar o que observamos em Provérbios: “Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus. Por último, meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente.”

O texto ensina duas coisas:

a) Redescubra a vida devocional (.1-2)
b) Faça uma faxina na sua mente
• Como anda sua mente?
• Precisamos irrigar o solo da nossa mente (palavras saudáveis, bons livros e etc)

CONCLUSÃO


O duelo que é travado em nossa vida entre os desejos materiais e os valores espirituais será sempre constante. Por isso, honre a Deus de tal forma que ele seja superior. Não vale a pena viver como se a vida fosse resumida à comida, à bebida, ao vestuário, ao emprego, etc. Confie que Deus suprirá todas essas necessidades em sua vida se você se preocupar e se ocupar com o reino e o que ele requer de você.

PR. LEANDRO MENEGATE
Sermão pregado no domingo, 17 de outubro de 2010.

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