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O PODER DA LÍNGUA E A SABEDORIA

Provérbios 10.19; 18.21

As palavras estão presentes em todos os relacionamentos. A saúde e a doença, a alegria e a tristeza, a esperança e o desespero, a edificação e a destruição, a cura e a morte, o alívio e o peso, podem depender das palavras. Vejamos alguns exemplos: “Não te amo mais!”, “Você não vale nada!”, “Você é um monstro!”, “Você é inútil!”, “Você está muito gorda!”, “Como você envelheceu!”, “Não preciso de você!”, “Você é burro como uma porteira!”, “Minha mãe cozinha melhor que você!”, etc... Como as pessoas se sentem? Tristes, deprimidas, machucadas, sentindo-se inferiores, dependendo de quem diga aceitam como se fosse verdade, as pessoas adoecem na alma, amarguradas, baixa autoestima, etc, etc, etc.

Mas também há algumas falas tendenciosas a fofoca, por exemplo, há aqueles que são:

 Fofoqueiros “jornalistas de plantão”: “sabe da última?”, ou “já está sabendo?”.
 Fofoqueiros discretos: “só vou contar para você”.
 Fofoqueiros espirituais: “quero compartilhar algo sobre o fulano – esteja em oração”.

Provérbios 10.19, diz: “Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”; e 18.21: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”.

Além desses versos que lemos, há alguns outros no livro de Provérbios como gotas pingadas em vários capítulos. Vejamos:

a) Contra a maledicência/falar mal dos outros (4.24): “Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade.”

b) Contra a mentira e discórdia: “Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos. (6.16-19)

c) Contra o falar perverso/desviar o sentido da palavra para induzir ao erro no julgamento (8.13): “Temer o Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso.”

A língua revela o caráter, a responsabilidade e a seriedade da pessoa. A língua tem o poder de destruir ou construir pessoas e relações. Quero destacar alguns princípios acerca do poder e sabedoria da língua:

1º PRINCÍPIO – DA SEMEADURA E COLHEITA: O bom uso da língua nos torna mais felizes.

“Do fruto de sua boca o homem desfruta coisas boas, quem guarda a sua boca guarda a sua vida,
mas quem fala demais acaba se arruinando” (13.2-3)

Ou seja, toda fala (semeadura) produz um fruto (colheita).

2º PRINCÍPIO – O BERÇO DA LÍNGUA: A fonte das ideias

É o coração. Os lábios nada produzem, apenas refletem o que somos por dentro.

3º PRINCÍPIO – A comunicação agradável a Deus

O sábio produz com seus lábios o que Deus se grada. Portanto...

a) O sábio evita falar mal da e a pessoa, pois:

• Falar mal é dizer palavras a seu respeito que o tornem desacreditado, desonrado, menosprezado ou desprezado, quanto ao caráter ou às ações.
• Falar mal é o mesmo que dizer que é melhor que o outro, então se comete outro pecado que é o de julgar.
• Falar mal é ser maledicente. Mesmo que a pessoa cometa erros, a recomendação bíblica é a de ensinar, encorajar ou aconselhar a fim de que haja edificação.
• Falar mal é tratar a pessoa com falsidade.
• Falar mal é criar enfermidades no Corpo. Com isso “panelinhas” são formadas prejudicando o crescimento e a edificação da igreja.
• Falar mal é deixar de atacar Satanás para atacar os membros do Corpo de Cristo. Com quem você está lutando?

b) O sábio evita ao máximo as desavenças e discussões.

A discordância em pensamento é natural, mas jamais deve haver ataques pessoais. Discussões, na verdade é uma competição. Devemos encontrar um ambiente de amor onde as diferenças possam ser equalizadas e concordantes com a Bíblia.

c) O sábio compreende que fazer mal aos outros por meio das palavras, é fazer mal a si mesmo.

Pratica a autodestruição. A família, os amigos, os irmãos da igreja fazem parte da sua vida.

CONCLUSÃO

Portanto, queridos, vamos usar as nossas palavras, comentários e observações para abençoar, estimular e animar aqueles que estão ao nosso redor? Como você abençoará alguém através das suas palavras durante o dia de hoje? Faça isto e você descobrirá a benção de Deus sobre a sua vida.

“Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”

Vamos encerrar orando por quatro motivos

a) Confessando e pedindo perdão por sermos incoerentes com a língua.
b) Consagrando nossa língua.
c) Agradecendo ao Espírito Santo que coloca em nós palavras agradáveis.
d) Pedindo para sermos crentes sérios no falar.

PR. LEANDRO MENEGATTESermão pregado no domingo, 10 de outubro.

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