Consciência e Fé. Tecnologia do Blogger.

"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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CULTO E TRADIÇÕES

Qualquer igreja sofre por causa das tradições. As tradições dizem que temos de estar mais presos ao passado que ao presente. Embora não houve a preocupação de se desenvolver tradições, todas igrejas as desenvolvem. Por exemplo, os iniciadores do movimento batista não estiveram interessados em criar tradições, mas conduzir a igreja conforme as Escrituras no que diz respeito à mensagem e conforme a época no tocante à forma.

Todas as tradições começaram com inovações. As inovações surgiram para auxiliarem as pessoas a desenvolver um culto melhor a Deus. Com o passar do tempo as pessoas fizeram das inovações um mandamento de Deus. Ficaram cristalizadas e engessadas, sendo praticadas mesmo sem o sentido original e quando não havia mais alguém que as entendessem. É como a história “O gato do guru”. Todas as noites, quando o guru se sentava para o culto ao seu deus, o gato do Ashram (comunidade onde o guru viveu com seus discípulos) costumava caminhar pelo salão e assim distraía os adoradores. Por isto, o guru pediu que durante o culto da noite o gato fosse amarrado do lado de fora, em frente à porta.

Após a morte do guru, o gato continuou a ser amarrado em frente à porta durante o culto da noite. E, quando o gato finalmente morreu, outro gato foi levado ao Ashram para que fosse amarrado, de acordo com as regras apropriadas, durante o culto da noite. Séculos mais tarde, os seguidores do guru escreveram longas e detalhadas teses sobre o papel importante de um gato naquele culto. Todo aquele que não se curvava diante do gato na entrada já era considerado pecador. E se alguém ousasse questionar a importância do gato para a correta adoração era queimado como herege.

A tradição pode ser um instrumento muito útil. Mas o cristão não tem que se curvar a ela. Como surgiu a nossa tradição? Que sentido traz? Ela tem este sentido hoje? São perguntas que merecem respostas. A avaliação da tradição não é se ela é antiga e digna de reverência, mas se ainda cumpre o sentido original. E se existe algum gato que já não estimula as pessoas no culto e até as impede de ir aos cultos, será que não está na hora de ser solto?

“O culto precisa ser gostoso. Ele precisa fazer com que as pessoas saiam de lá mais tranquilas, confiantes, carinhosas, mais preparadas para a vida e mais alegres. O culto a Deus precisa estimular o prazer da fé” (anônimo).

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O QUE ACONTECE EM SUA IGREJA?

A busca por algo “novo”, nem sempre é a solução para o seu descontentamento com sua igreja local.

– Ah, eu não perco tempo de ir àquela igreja, não. Ela é morta. Quero ir aonde aconteça alguma coisa, disse certa senhora.

De certo modo, a maioria de nós partilha de sentimentos assim. Algumas igrejas estão realmente mortas. Mas se estão, é porque os crentes estão mortos. Numa igreja onde houver um crente vivo, a igreja não estará totalmente morta. E este crente vivo pode avivar e revitalizar a igreja pelo poder de Deus. E se fizer isto, talvez esteja demonstrando uma espiritualidade mais profunda do que aquele crente impaciente que vai procurar outra igreja onde esteja “acontecendo” alguma coisa.

Talvez seja bom analisarmos um pouco mais detalhadamente esta situação. Em alguns casos, essa mudança é válida, quando é Deus quem a orienta. Mas precisamos estar certos mesmos de que é Deus mesmo que está determinando esta mudança, e não nós que estamos tentando fugir de um problema, impulsionados pelo imaturo desejo de busca de emoções fortes. A verdadeira pergunta que devemos fazer é a seguinte: o que deveria estar acontecendo na igreja?

O mais importante nisso tudo é ter experiência da presença de Deus. Existe por aí muito barulho emotivo que não é operado por Deus, nem é evidência da presença dele. É coisa da carne, gerada, organizada e manipulada por homens. Mas a verdadeira consciência da presença de Deus, geralmente é silenciosa. Há uma sensação de profundo respeito, reverência e alegria santa. Sentimos que não estamos num piquenique, mas pisamos terra santa. Não se trata de um divertimento, mas de uma experiência da alma. Quanto mais profundo for o sentimento da presença de Deus, menos disposição teremos para gritarias e atitudes levianas. Quando uma igreja é invadida pelo sentimento da presença de Deus, até os pecadores o percebem e sentem-se impulsionados a buscarem o perdão de um Deus santo.

O sentimento da presença de Deus é acompanhado de um consciente e deliberado espírito de adoração. Em todos os cultos, as pessoas deviam apenas adorar a Deus, deviam louvar e orar de maneiras que demonstrem quem Deus realmente é. Ele é quem deve ser exaltado, e não seres humanos, que talvez estejam na direção dos trabalhos. Não devemos ir à igreja para ver o que está acontecendo. E não devemos ficar ali sentados como num teatro ou cinema, pensando no que será que vai acontecer em seguida. Não devemos ser meros assistentes, mas verdadeiros adoradores, participantes e atuantes no culto. Não estamos ali em busca de diversão, mas em busca de Deus, e Ele se deixa encontrar por aqueles que o buscam de coração (Jr 29.13).

Outra coisa que é uma experiência correta, numa igreja biblicamente viva, é a fiel e ungida pregação da Palavra de Deus. Foi isso que Deus determinou. As pessoas que desejam apenas emoções e não querem meditar, são cristãos superficiais, que sentem-se entediados com a pregação simples da Palavra. Deus está em sua Palavra. Ele colocou bem no centro do seu método de operação a pregação da Palavra. E se a pregação é bíblica, cristocêntrica, e se acha impregnada de verdades, e dinamizada pela oração e pelo Espírito Santo, não existe nada mais poderoso que ela. Quando a Palavra é pregada é realmente quando as coisas estão “acontecendo”. Em nosso interior ocorrem maravilhosas transformações. Os pecadores estão sendo despertados; crentes estão sendo edificados, fortalecidos espiritualmente e impulsionados a terem uma maior comunhão com Deus. Que outros “acontecimentos” poderiam ter mais importância que estes?

Por fim, tudo que se passa numa igreja deve dar como resultado um viver mais santo. Se isso não acontecer, a exuberância religiosa não passa de mera fanfarra. A verdadeira prova a que se deve submeter a espiritualidade de uma igreja é da conduta ética, não a do seu êxtase. O que conta não é a intensidade do barulho de uma igreja, mas o modo como os cristãos vivem suas vidas dentro e fora dela, em situações de paz ou enfrentando os mais diversos problemas. O que “acontece” numa igreja viva deve frutificar em lares mais felizes, melhores relacionamentos, e um testemunho mais coerente perante nossos vizinhos e colegas de trabalho. Desse modo, os “acontecimentos” da igreja vão além das paredes do templo e se tornam uma força que poderá transformar sua comunidade para Deus.

[EXTRAÍDO]

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A VOLTA DA ALMA PARA DEUS - Parte 2

A conversão possui dois elementos inseparáveis: o arrependimento e a fé. Arrependimento é o abandono do pecado. É mudança de mente e de intenções. Vejamos o que a Bíblia tanto no Antigo (hebraico) quanto no Novo (grego) Testamentos entende arrependimento.

No Antigo Testamento há dois termos que são traduzidos como arrependimento: "nacham" que significa "ansiar, suspirar, gemer". Com o tempo passou a ser entendido como "lamentar ou afligir". Os textos que se referem à emoção provocada pelos próprios atos traduz como "remover ou arrepender-se", por exemplo: o ato de Deus em se arrepender de ter feito o homem (Gênesis 6.6). O outro termo traduzido como arrependimento é "shuv". Esse foi o termo usado pelos profetas quando instavam o povo ao arrependimento e a volta para Deus.

No Novo Testamento encontramos também dois termos: "metamelomai" que significa "ter sentimento de cuidado ou preocupação". É a palavra que aparece em Mateus 21.30; 27.3. O conceito dessa palavra significa apenas remorso. O outro termo é "metanoia" que significa "mudança de ideia ou mente". É a palavra usada por Pedro em Atos 2.38.

Portanto, toda vez que lemos na Bíblia sobre arrependimento no sentido de mudança de mente e volta para Deus, está no contexto de conversão, ou seja, abandono de pecados. Arrependimento é diferente de crer em Jesus somente, pois esse ato pode ser fruto apenas do convencimento. O arrependimento faz parte do evangelho e sem ele não há conversão (Mt 3.2; 4.17; At 17.30).

A fé é o passo que o homem dá em direção à Cristo. Pela fé se recebe as promessas e a obra de Cristo. Ela nos outorga a graça de Deus. Mas, primeiramente, vamos estudar essa terminologia na Bíblia: No Antigo Testamento os hebreus entendiam a fé em termos verbais, ou seja, para eles era algo que se faz não que se possui. Por exemplo: descansar, confiar, apoiar-se (é o caso de Davi no Salmo 37.3-5).

No Novo Testamento encontramos o verbo "pisteuo" que significa "acreditar no que alguém diz, aceitar como verdade uma afirmação" (Mt 8.13; 9.28; Mc 5.36; Hb 11.6). No sentido de conversão vem acompanhado da preposição "eis" (em). Nesse caso, se traduz "depositar confiança total em". Assim, concluímos que a fé para a salvação implica não somente em crer, mas crer em.

Portanto, a fé trabalha em favor da conversão do indivíduo, pois ela aponta para aquele que é o único capaz de colocar novamente diante de Deus o homem pecador que movido pelo arrependimento dá um passo de fé em direção a Jesus.

Quero concluir dizendo que é possível reatar o relacionamento entre o homem e Deus. A obra de Jesus na cruz tem esse objetivo. Para tanto é necessário que o homem volte seus olhares para a cruz. Reconheça a sua condição de pecador e que está afastado de Deus, estado que pode entrar pela eternidade num caminho sem volta. E para voltar-se para Deus na certeza de gozar a eternidade ao seu lado é preciso, depois disso tudo, arrepender-se da vida de pecados e dar um passo de em direção a Jesus. Isso é conversão, mudança no rumo da vida.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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A VOLTA DA ALMA PARA DEUS - Parte 1

Para compreensão do tema julgo ser absolutamente imprescindível considerar o que leva o homem ao afastamento de Deus. Ou seja, entender o estado de rompimento no relacionamento entre o ser humano e Deus, pois toda a vida é afetada quando esse relacionamento não está correto.

É preciso saber que a necessidade do homem em voltar-se para Deus é devido ao pecado. O pecado quebra o relacionamento com Deus. Por quebrar a lei de Deus, há uma inclinação do homem para o mal, os relacionamentos interpessoais são afetados e várias outras consequências surgem a partir daí.

A conversão consiste no primeiro passo para a restauração. Conversão é o ato de deixar o pecado em arrependimento e fé, e voltar-se para Deus. É o primeiro passo da vida cristã. A sua duração é vitalícia e eterna. Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento afirmam o ato da conversão como o dar as costas para o pecado e não mais retomá-lo (Ez 18.30-32; Ef 5.14; At 3.19).

Quando se fala em conversão é preciso saber que vamos tratar de experiências distintas. Uma pessoa não terá as mesmas experiências que outra. Ninguém pode achar, por exemplo, que a conversão de um criminoso é mais valiosa que de uma pessoa que não tenha se envolvido com a criminalidade. Seja um criminoso ou uma pessoa considerada boa, ambos estão condenados só pelo de fato de serem pecadores. Por isso, todos necessitam de uma experiência de conversão. Quando olhamos para a Bíblia vemos experiências distintas. No dia de Pentecostes (Atos 2), a conversão de Lídia (Atos 16.14), a conversão do centurião em Filipos (Atos 16.30), a conversão de Paulo (Atos 9), todas as experiências foram válidas, im-portantes, mas diferentes e o resultado final foi o mesmo. Conversão só há uma, que é a resposta à salvação oferecida (Hb 10.25-28).


PR. LEANDRO MENEGATTE

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ENSINOS DE FÉ

“’Se podes?’, disse Jesus. ‘Tudo é possível àquele que crê’. Imediatamente o pai do menino exclamou: ‘Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!’” Marcos 9.23-24
Como relacionamos nossa experiência de vida com a fé? Como integramos o que vivemos com o que cremos? Até onde os dois andam juntos? A verdade é que temos muitas dificuldades de criar vínculos entre o que cremos e o que vivemos. Como falar da vitória espiritual num contexto de perdas, doenças, enfermidades, dificuldades, problemas familiares? Como é possível falar sobre fé quando se está cheio de dúvidas? Onde há instabilidade no emprego gerando grande ansiedade? Quando não conseguimos parar de correr atrás das contas? Quando não conseguimos dormir por causas dos nossos medos? Quando o silêncio de Deus começa a incomodar? Quando sentimos que Deus não está ali?

Todos esses segredos são guardados no cofre das perguntas não respondidas e das situações não resolvidas. Há cristãos assim, sem saber o que fazer com as suas dúvidas. Estão cercados de irmãos e irmãs, mas sentem-se sozinhos. Dizem que Deus cuida, mas continua o sentimento de abandono. Afirmam crer em Deus, mas sabem mais acerca da sua ausência do que da sua presença. Precisamos aprofundar e enraizar nossa fé de maneira que ela possa ter uma relação real com as nossas experiências de vida, sejam as boas, sejam as más, sejam as que não nos deixam dormir. Desta forma encurtamos a longa distância que há entre os lábios e o coração.

Podemos perceber que Jesus olha para nós com tranquilidade. Ele nos abraça em meio as nossas dúvidas e não se afasta quando não conseguimos acompanhar o que ele diz e faz. É na história de um homem confuso e frágil e que apresenta a Jesus o seu filho possesso de espírito maligno, mesmo sem esconder sua relutância, ele se aproxima de Jesus na esperança de encontrar seu olhar acolhedor, seu toque restaurador e sua palavra transformadora. Caminhar nessa cena do texto é o encontro com a ambiguidade e fragilidade da nossa fé. Mas o texto ensina que as nossas fraquezas e dúvidas podem ser dissipadas quando a fé se encontra com as circunstâncias da vida.

O fracasso de uma vida está na separação da fé com vida prática diária. Há duas expressões que demonstram a falência da fé nos discípulos. Uma surge nos lábios do pai: “Pedi aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram”(v.18). E a outra surge nos lábios dos discípulos: “Por que não conseguimos?”(v.28). Em outras palavras, somos colocados diante de realidades espirituais e não espirituais para saber até onde vai a nossa fé. Os discípulos de Jesus agiram diante dos fatos como se tivessem fé, mas sem revelá-la. No entanto, eu prefiro estar ao lado desse pai frágil e que já não sabe o que fazer com seu filho. E, então, de mãos vazias apresenta-o a Jesus. Eu lhe convido a assim como este homem dizer: “Eu creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade”.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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POR QUE VOU À IGREJA?

Um frequentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos. "Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, "e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas eu não consigo lembrar nenhum deles sequer. Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!”

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor". Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas sobre o assunto, até que alguém escreveu este argumento: "Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual eu estaria hoje morto espiritualmente."

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“CAIR NO ESPÍRITO”? QUE HISTÓRIA É ESSA?

Há alguns textos que a corrente do “cair no Espírito” se utiliza com o intuito de comprovar a veracidade da doutrina. Aqui vamos analisar esses textos, a descrição desse evento e buscar uma refutação bíblica como comprovação de que esse evento não passa de doutrina estranha e antibíblica.


• O primeiro texto é o de Ezequiel 1.28: na experiência de Ezequiel no seu encontro com o Senhor o verso diz: “...vendo isto caí com o rosto em terra...”. Essa expressão é utilizada para afirmar que Ezequiel, nesse momento, “caiu no Espírito”. Vejamos: desde o verso 22 do mesmo capítulo, Ezequiel vem narrando a forma com que o Senhor se revelou a ele. Está claro no texto que a grandiosidade, a majestade, o poder de Deus apareceu de uma forma que não deixou dúvidas para Ezequiel que esse que se revelara é o grande Deus (v.28b: “Esta era a aparência da glória do Senhor...”). Na continuidade do verso a expressão: “...caí com o rosto em terra”, na verdade, está expressando a reverência de Ezequiel à Deus que se autorevelou ao profeta. É somente isso!

• O segundo texto é Daniel 10.7-9: no verso 9 encontramos “caí sem sentidos, rosto em terra.”. Esse texto deve ser interpretado literalmente se considerarmos o contexto dos versos. Ao lermos todo o capítulo 10 percebemos que essa expressão está dentro do contexto de abatimento físico e, portanto, significa desmaio. É como se Daniel tivesse dizendo: “desmaiei com o rosto em terra”. Veja se não é isso: no verso 1 quando Deus apresenta a visão à Daniel, a visão “envolvia grande conflito” (v.1), ou seja, Deus estava revelando algo terrível que aconteceria no futuro na vida do povo. Quando chega no verso 7, embora os homens que acompanhavam Daniel não tivessem a visão, “caiu” sobre eles grande medo e fugiram (v.7) tal era a presença de Deus. Não obstante, Daniel teve o mesmo medo, mas vendo as revelações de Deus e contemplando o poder de Deus. A pressão espiritual, emocional e psicológica foi tão grande que Daniel sentiu no seu físico. O verso 8 nos mostra: “...não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não tive força alguma.”, como consequência, desmaiou. Por isso, a expressão “caí sem sentidos, rosto em terra”.

Quando você está em uma situação que gera medo como: um assalto, uma notícia trágica sobra sua vida e etc..., as suas forças vão embora, não é? Você sente um frio na barriga, fica tonto, a pressão arterial abaixa ou sobe, não é mesmo? Por que com Daniel seria diferente?

• O terceiro texto é Atos 9 quando narra a conversão de Saulo. No verso 3 a Bíblia nos diz que ele estava à caminho de Damasco quando viu uma luz do céu e caiu. Esse cair foi no Espírito? Claro que não! O verso 4 diz “e, caindo por terra...”, não significa que caiu no Espírito porque estava montado num cavalo, logo com o susto caiu no chão; tanto que no verso 6 o Senhor o manda levantar do chão. Ou seja, ele caiu mesmo foi do cavalo. Outro argumento: se o “cair no Espírito” é para crentes como explicar Saulo, que nesse momento ainda não tinha se convertido, tenha tido essa experiência. No texto veremos que ele só se converte ao Senhor depois de se levantar.

• O quarto texto é Apocalipse 1.17 que também é interpretado erroneamente. O texto diz “Quando o vi, caí a seus pés como morto.”. Primeiro o texto não diz que João caíra no Espírito. Somente diz que caiu a seus pés (aos pés do Senhor). É mais do que claro que esse é um sinal de reverência diante da majestade e poder do Senhor que se autorevelara à João. A expressão “como morto” apenas estabelece uma comparação (veja a utilização da conjunção “como”); ou seja, o que o texto está querendo dizer é que como Deus é tão poderoso e majestoso que quando estou na sua presença não represento alguma coisa, ou Deus é tão poderoso que se compará-lo comigo eu não existo, estou morto. Logo, esse verso não serve para se defender a ideia do “cair no Espírito”, até porque não há na Bíblia qualquer referência para esse ensino falso.

Diante disso podemos concluir:

1.º) Qualquer texto utilizado fora do seu contexto é apenas pretexto para defender ideias erradas que caracterizam heresias.

2.º) A doutrina sobre o “cair no Espírito” é equivocada por dois motivos:

a) Não há na Bíblia comprovações da veracidade dessa doutrina; pelo contrário, na Bíblia só vemos o Senhor le-vantando as pessoas (Lc 7.14; 21.28; At 9.6), vemos que o Senhor quer sobriedade (I Tes 5.6; II Tm 4.5; Tt 1.8;I Pe 1.13; 4.7; 5.8), encontramos ordem para que sejamos cheios do Espírito (Rm 15.13; Ef 5.18);

b) Quando olhamos para os exemplos do “cair no Espírito” verificamos:

• quando há essas manifestações nas igrejas que defendem a ideia, geralmente as pessoas “caem” no Espírito depois do pastor da igreja soprar sobre elas, ou seja, é uma “transferência” de Espírito. Isso nós não encontramos na Bíblia; pelo contrário, a espiritualidade é individual e buscada na individualidade (“Enchei-vos do Espíri-to” – Ef. 5.18);

• e, também, quando vemos esse evento ocorrendo verificamos que as pessoas entram em transe e perdem o domínio sobre suas mentes. Deus quer sobriedade (I Tes 5.6);

• por outro lado, esse tipo de transferência só encontramos em seitas espíritas que, inclusive, o espírito humano pode sair do seu corpo.

Portanto, antes mesmos de defender ou acreditar em qualquer manifestação como sendo de Deus, é preciso avaliar tais manifestações, doutrinas ou ensinamentos à luz do que se diz na Bíblia. Experiências não podem reduzir a Bíblia como se ela fosse insuficiente para determinar o que pode ou não pode ser aceito como prática religiosa. Também não afirmo que os adeptos do “cair no Espírito” sejam enganadores; apenas afirmo que usar a Bíblia para dizer que tal prática pode ser usada é no mínimo a demonstração de que a Bíblia não é, de fato, conhecida.

Por isso, acredito, não devemos criar nem praticar doutrinas humanas, mas sim, aquelas que já estão claras na Palavra de Deus. É isso que precisamos! É disso que o mundo precisa! Quando a igreja vive pela Palavra, resgata o sentido fundamental do viver em e por Cristo, na Palavra, não gera dúvidas ou escândalos, mas tão somente honra a Cristo e o glorifica. Que sejamos esses.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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A LOJA DE DEUS

Entrei e vi um anjo no balcão. Maravilhado disse:
- Anjo do Senhor, o que vendes? – Respondeu-me:
- Todos os dons de Deus!
- Custa muito caro?
- Não. Tudo é de graça.

Contemplei a loja e vi jarros e vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de sabedoria e salvação... Bastante acanhado, tomei coragem e pedi:

- Por favor, quero muito amor de Deus, todo perdão d’Ele, um vidro de fé, bastante felicidade e salvação para mim e toda a minha família.

Então o anjo do Senhor, muito atencioso preparou-me um pequeno embrulho, pequenino, cabia na palma da minha mão. Eu, maravilhado, mas muito desconfiado perguntei-lhe:

- É possível tudo aqui? – Respondeu-me sorrindo:
- Meu querido, na loja de Deus não tem os frutos, apenas sementes...

(AUTOR DESCONHECIDO)

Querido, muitas vezes queremos a coisa pronta. Mas na verdade tudo tem o seu preço. O preço do trabalho e da dedicação. Portanto, se você deseja ser compreendido pelas pessoas, as compreenda primeiro. Se você quer ser amado, comece a amar aos outros.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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MUDE DE ATITUDE OU MUDE DE NOME

Certa vez, um determinado rei ameaçou o rei Alexandre, O Grande, de invadir seu reino. Seu exército era três vezes maior do que o de Alexandre, e com certeza, iria derrotá-lo. Mesmo com essa grande diferença, Alexandre reuniu seus soldados e disse: “- Vou lutar contra esse exército com ou sem vocês. Aqueles que quiserem lutar comigo, sigam-me”. Todos os soldados seguiram Alexandre, exceto um que se escondeu, pois teve medo de morrer.


Após três dias, o rei Alexandre chega com seu exército, vibrando pela vitória conquistada. Logo na chegada esse soldado fora trazido a sua presença, como prisioneiro, por haver se amedrontado e abandonado uma das batalhas. Alexandre o Grande, lhe perguntou: “-Qual o seu nome soldado?” E ele lhe respondeu: “-Alexandre, senhor”. O rei Alexandre lhe perguntou novamente em um tom mais elevado: “-Qual o seu nome, soldado? E a resposta foi a mesma: “-Alexandre, senhor”. Assim foi por algumas vezes. Até que Alexandre, o Grande lhe pegou pela roupa, o suspendeu e disse: “Mude de atitude ou mude de nome”.


Podemos usar a história como pano-de-fundo para avaliar nossas atitudes enquanto discípulos de Jesus. Não se pode estar ao lado de Jesus se o sentimento do coração não está associado ao seu sentimento de salvar o mundo. Não se pode seguir a Jesus se as atitudes andam na contramão do que ele ensinou e propôs para vida de um discípulo. Não se pode amar a Jesus se não estiver disposto a obedecê-lo em tudo. Portanto, as nossas atitudes têm que estar de acordo com as nossas palavras. Jesus não pode ser negado pelas nossas atitudes na vida. É como se dissesse a nós: “Mude de atitude ou não diga que é meu discípulo”.


PR. LEANDRO MENEGATTE

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ALMA DE PASTOR

Hoje se comemora o Dia do Pastor. Ele é chamado de pastor porque tem a incumbência de cuidar do rebanho composto por aqueles que creem no Senhor Jesus como único salvador. No entanto, há na Bíblia outros títulos referentes às várias facetas do pastorado. É chamado de ministro para manter permanentemente atitude e postura equilibrada, serena, sóbria, competente, discreta, poderosa e séria na defesa da fé e no testemunho de vida piedosa e cristã, tanto no planejamento quanto na condução espiritual, social e material do povo. É profeta porque é enviado para proclamar as verdades de Deus e denunciar os perigos e pecados que rondam suas ovelhas. É pregador e mestre com o dever de proclamar o Evangelho de Cristo, de admoestar na sã doutrina, convencer e educar os contrários, opositores e indiferentes. É o Anjo da igreja porque é o portador da mensagem de Deus para todas as pessoas. É o bispo ou administrador porque tem sob sua responsabilidade administrar, juntamente com os obreiros, a igreja.


Pastor porque cuida da igreja do Senhor à semelhança de um pastor de ovelhas cuidando do rebanho. Orienta, conduz às fontes de água e de alimento, defende contra os predadores, contra toda a sorte de perigos e intempéries, inclusive com vacinas para imunizá-las contra doenças. Quando feridas, ele pinça os ferimentos. O pastor vela pelo rebanho e pelas ovelhas individualmente. Ora com elas e por elas. Está permanentemente em estado de alerta, na defesa das ovelhas que estão sob o seu cuidado. Ele não as abandona em nenhuma circunstância. O título é simbólico, mas de total semelhança e aplicabilidade.


São diferentes títulos para o mesmo ofício. Todos convergem para um mesmo lugar: a alma de pastor. Ela está em sintonia com a vontade de Deus. Ela é submissa ao Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo para realizar, entre as ovelhas, a continuidade do Ministério do Senhor Jesus. E é essa alma que desejo ter a cada dia.


PR. LEANDRO MENEGATTE

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A LIÇÃO DO CACHORRINHO


Um menino entrou numa loja de animais e desejando saber o preço dos filhotes à venda o proprietário informou: “Entre 100 e 500 reais”. O menino tirou do bolso alguns trocados que somava apenas R$10,00. Convencido de que não poderia comprar pediu para apenas ver os filhotes. O dono chamou Lady que veio correndo, e atrás cinco bolinhas peludas. O que vinha por último andava com muita dificuldade e mancando. “O que há com ele?”, perguntou o menino. O dono da loja explicou que era uma doença na junta do quadril e que ele mancaria por toda a sua vida.

O menino se interessou pelo filhote desejando comprá-lo. - “Não, você não precisa comprá-lo. Eu lhe dou de presente”, disse o homem. - “Eu não quero que o dê pra mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros, e eu vou pagar por tudo. Na verdade eu lhe dou R$10,00 agora e mais R$5,00 por mês até completar o preço total”. Surpreso, o dono da loja contestou: - “Mas, ele não vai poder brincar, pular e correr com você”. O menino muito sério ergueu a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar... Olhou bem para o homem e disse: - “Veja. Eu não tenho uma perna. Não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso”.

Às vezes desprezamos as pessoas que convivemos todos os dias ou na igreja por causa dos seus “defeitos”, quando na verdade somos tão iguais a elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. E acima de tudo devemos nos lembrar que o sacrifício de Jesus na cruz foi por nós e pelas pessoas que muitas vezes desprezamos. E se você é o desprezado, saiba que Jesus pagou um grande preço por você. Você é especial!

Pr. Leandro Menegatte

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DE CABEÇA ERGUIDA

“Tu, Senhor, me fazes andar de cabeça erguida” (Salmo 3.3)

Se estamos de cabeça baixa, só enxergamos o chão, as tiriricas, as florzinhas, os bichinhos, o pó da terra. Se estamos cabisbaixos, só enxergamos o visível, o palpável, a mesmice de sempre. Se estamos “cabiscimas”, só enxergamos o invivível, o além, o que o olho nunca viu nem o ouvido nunca ouviu. Se olhamos para baixo, vemos a terra se abrir para recolher o nosso corpo. Se olhamos para cima, vemos os céus se abrirem para recolher o nosso espírito.

É necessário aprender a mudar de postura, da cabeça baixa para a cabeça erguida, da atenção dada ao chão para a atenção dada aos céus, da fixação da morte para a fixação da ressurreição.

O salmista desprezava a cabeça baixa e valorizava a cabeça erguida. Ele sabe corrigir a anomalia do queixo caído. Quando Deus mostra o seu amor, a sua misericórdia, o seu perdão, o seu poder, a sua glória, a cabeça baixa se levanta. Quando Deus afasta o véu e deixa o cabeça-baixa ver o que ainda está para acontecer, a vontade de olhar para cima aumenta e a vontade de olhar para baixo diminui.

Hoje, levante a sua cabeça e contemple a obra de Cristo na cruz em seu favor e busque ser absorvido pela ação do Espírito Santo na sua vida, fazendo-o frutificar, vivificar e avivar.

“... ainda que na terra envelheça a raiz, e no chão abandonado o seu tronco morrer: há esperança prá você! Ao cheiro das águas brotará, como planta nova florescerá, seus ramos se renovarão. Não cessarão os seus frutos e viverá.” (trecho da música da Igreja Batista da Lagoinha).

PR. LEANDRO MENEGATTE


[PARTE DO TEXTO FOI EXTRAÍDO DO LIVRO “REFEIÇÕES DIÁRIAS COM O SABOR DOS SALMOS” – ELBEN M.L.CÉSAR]

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CRISTIANISMO AUTÊNTICO: A VISÃO DO HOMEM COMO HOMEM

O homem possui grande dificuldade de olhar para dentro de si mesmo e identificar suas falhas e limitações, e até que ponto tudo isso contribui para seus problemas. Parece que toda essa dificuldade se acentua quando na prática do cristianismo que foi criado e que nós alimentamos, somos incentivados a focalizar nossa atenção em Cristo em detrimento às percepções, questionamentos, pensamentos... A ordem é ignorar tudo. É criado um ambiente de conformismo, cujo pensamento dominante é do tipo: "as coisas nunca vão mudar!", "não tem jeito, não!", "esqueça isso, deixe pra lá!". Ou então, pensamentos espiritualizantes do tipo: "ore, meu irmão, e tudo se resolverá!", "o problema é que você está buscando pouco a Deus, busque mais!". Expressões desse tipo nos mostram que nos preocupamos muito se as folhas estão verdes, mas nunca a preocupação com aquilo que as manterão verdes: as raízes bem nutridas.

Duas consequências surgem daí: em primeiro lugar, tudo isso leva-nos a buscar solução para os problemas apenas na sua periferia, não mergulhamos neles; logo, somos levados a fugir dos problemas mesmo que o discurso pareça dizer o contrário. Em segundo lugar, negamos a criação de Deus que nos torna capazes de explorar nosso íntimo. O grande desafio, portanto, se caracteriza na conscientização de que podemos conhecer-nos de forma que se descortine quem somos realmente para possibilitar, além do crescimento pessoal, o relacionamento pleno e real com Deus.

Isso é dificultado quando praticamos um cristianismo que não contempla o homem como um todo. O homem tem um grande e profundo desejo por Deus, mas que paradoxalmente vive num relacionamento de independência, inclusive alguns crentes, pois é levado a viver a vida emocional dissociada da vida espiritual e a vida profissional dissociada da vida eclesiástica. O homem é um ser completo. Problemas interiores não resolvidos ou mal resolvidos se refletirão em todas as áreas da vida, inclusive no relacionamento com Deus. Existem problemas que não são resolvidos com oração (embora tenha poder de nos ajudar), da mesma forma que existem problemas que não são resolvidos com profissionais. Porém todo o nosso ser nas mãos de Cristo possibilitará o crescimento pessoal que é o grande objetivo do cristianismo de Jesus.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O GRANDE RECOMEÇO

Muitas vezes o sentimento de derrota toma conta, pois se acredita que é o fim. “Com o dilúvio se pensou que era o fim da humanidade, mas Deus disse que era o recomeço (Gn 9.11). Sansão perdeu sua força após ter seus cabelos cortados, mas Deus os fez crescer de novo (Jz 16.22). Após seu pecado Davi pensou que era o fim da sua vida, mas Deus lhe deu a chance de recomeçar (Sl 51.10). Depois do cativeiro o povo de Israel voltou para reconstruir a cidade (Ed 3.8)”. É maravilhoso se pensar que o nosso Deus sempre aponta para o recomeço.

Alguém já disse que deveríamos ser educados não para as vitórias, mas para os fracassos. A vida está repleta deles e que nos leva, muitas vezes, ao sentimento de desistência. O importante nisso tudo é saber que não é qualquer fracasso que pode nos levar à desistência. Muitas pessoas, talvez você, ao longo dos anos experimentou muitos episódios que lhe fizeram acreditar que era o fim. Esqueceu-se que há sempre oportunidade para recomeçar.

Jamais retroceda, sempre avance. Jamais se acomode, sempre lute. Jamais se desespere, sempre mantenha a esperança. Deus sempre lhe coloca num momento oportuno para o recomeço. Recomeço da fé. Recomeço da esperança. Recomeço do sonho. Somente aquele que crê, aquele que espera e aquele que sonha é capaz de recomeçar, levantando-se das derrotas e fracassos. Não se entregue, não desista. Há sempre uma nova oportunidade dada por Deus para você recomeçar. Creia que o tempo é esse!

PR. LEANDRO MENEGATTE

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A NATUREZA GEME, E NÓS TAMBÉM!

“Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto” Romanos 8.23

A nossa sociedade está vivendo um momento muito difícil com a escalada da violência contra crianças e adolescentes aumentando as suas dores. A cada dia surgem novos casos de pedofilia, onde adultos sem escrúpulos cometem esses atos repugnantes. E, ainda, há outros que têm mexido fortemente com as emoções dos brasileiros.

O que faz com que seres humanos sejam capazes de tanta crueldade? Os motivos podemos apontar: a) esses indivíduos praticam seus atos porque não conhecem a Deus (Rm 1.28); b) porque de alguma maneira acreditam na impunidade (Rm 1.32); c) são impuros (Rm 1.24); d) não são salvos (Rm 2.6-7); e, e) pertencem a Satanás (1Jo 3.8).

Diante de tudo isso o que dizer além do que já é dito pela Bíblia que diz que “a criação espera com grande expectativa a manifestação dos filhos de Deus” (Rm 8.19)? É bem verdade que a Bíblia fala da glória futura dos salvos que serão resgatados por toda eternidade da influência do pecado. Entretanto, é também uma chamada à responsabilidade, ao cumprimento da nossa missão: resgatar das mãos de Satanás os violentos, pois Jesus morreu por eles também. Se não anunciarmos Jesus a natureza continuará gemendo, e nós também!

PR. LEANDRO MENEGATTE

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QUAL O GOL DA VIDA?

O jogador de futebol que não sabe exatamente onde está o gol, não pode jogar. Em nossa vida, também, é importante que tenhamos claro em mente o gol, o rumo da nossa vida.

A Bíblia nos diz em Filipenses 3.14: “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. O contexto desse verso mostra que a igreja em Filipos estava preocupada com diversas coisas. Cada um queria que o seu pensamento prevalecesse. Muitas eram, por causa disso, as divergências. Cada um ia para um lado. O apóstolo Paulo, então, vem chamar a atenção da igreja quanto à necessidade de todos deixarem de lado os pensamentos adversos e seguirem o propósito comum à igreja: conhecer a Cristo.

No entanto, conhecer a Cristo nos leva a viver a vocação de Deus em Cristo Jesus. Não é possível anunciar Cristo sem ter um relacionamento, uma experiência real com ele, e que vai além da conversão. É um processo diário que deve ser cultivado em todos os momentos da vida. Portanto, só é possível ter sucesso na vida cristã se Cristo dirigir a vida. Se ele for o alvo supremo. Cultive um relacionamento com Cristo marcando um “golaço” na vida.

LEANDRO MENEGATTE

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POTENCIAL NATURAL

A ecologia define o potencial natural como “a capacidade inerente de um organismo ou de uma espécie de se multiplicar e se reproduzir por si mesma”. Na mecânica este conceito é totalmente desconhecido. Uma máquina de parafusos produz parafusos e não outra máquina de parafusos. Nenhuma máquina tem capacidade de se reproduzir. Na natureza de Deus isso é totalmente diferente. Um pé de café produz grãos de café que por sua vez produzem novos pés de café. Este é o segredo da vida.

Nos processos naturais o importante é evidenciar ao máximo esse potencial natural. A diferença entre o potencial natural e o crescimento que acorre nos campos naturais quando nos laboratórios, é chamado pela ecologia de “resistência do ambiente”. O que interessa não é produzir crescimento e multiplicação, mas reduzir ao máximo a resistência do ambiente. Aí, então, o crescimento acontece por si mesmo.

O mesmo princípio vale para a igreja. A nossa tarefa não é produzir crescimento, mas liberar o potencial natural que Deus já colocou na igreja. Cabe a nós, portanto, manter a resistência do ambiente mais baixa quanto possível, ou seja, limitar os fatores de influência internos que podem inibir o crescimento da igreja.

[DNI, extraído e adaptado]

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