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"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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POR QUE NÃO QUERER JESUS? - Parte I

João 6.66-69

            Todo o capítulo 6 de João narra o evento da multiplicação dos pães e peixes. Mas num dado momento, Jesus percebeu que eles o estavam procurando por interesse. E a partir daquele momento se negou a fazer o milagre da multiplicação. Mas os discípulos viram em Jesus algo muito mais importante do que simplesmente o poder para resolver seus problemas na vida. Absolutamente viram alguém que muito mais está preocupado em resolver a condição espiritual do homem para com Deus. É por isso que quero destacar os motivos que levam as pessoas a tomarem uma entre duas decisões diferentes. É a decisão da multidão e a decisão dos discípulos. E você, qual será a sua decisão? O que Jesus quer é que você diga: “Para quem irei? Só tu tens as palavras de vida eterna”. Entretanto, por que há pessoas que não querem Jesus?. Primeiro motivo:

1. O imediatismo que torna o futuro coisa sem importância

            Há uma questão aqui que está relacionada ao tempo. As multidões só acompanhavam Jesus porque suas necessidades imediatas eram supridas. Mas o interesse primário de Jesus não se relacionava com o presente, embora se interesse pelos problemas humanos, mas, sobretudo, o seu interesse é quanto ao futuro. Disse Pedro: “Tu tens as palavras de vida eterna”. O problema é que a humanidade em geral acha qualquer coisa que não se relaciona com o presente como absurda ou inadequada. Só que se nos esforçarmos, concluiremos que o futuro será vivido de acordo com as nossas escolhas no presente. Quantas pessoas dizem assim: “Ah, se pudesse voltar ao passado! Faria tudo diferente!”. Só que não podemos voltar ao passado para mudar o futuro. Em outras palavras, em determinadas circunstâncias, presente e futuro, pode-se dizer, são as mesmas coisas. Confundem-se.
Portanto, o que você vive hoje que é o resultado de escolhas erradas no passado? Ou o que está cultivando hoje que será colhido no futuro? Quando o discípulo Pedro pergunta: “Pra quem iremos? Só tu tens as palavras de vida eterna”, está querendo dizer que as necessidades temporais de uma forma ou de outra são supridas. Por exemplo, a necessidade de alimento. Você se alimentou hoje? Você está vestido? Mesmo que com alguma dificuldade as necessidades diárias de uma forma ou de outra sempre são supridas. Olhe para o seu histórico de vida. Por quantos problemas você e sua família já passaram? Sempre em algum momento os problemas são resolvidos, ou não são? Depois de algum tempo outros problemas surgem, mas no momento certo acabam sendo resolvidos também. A vida de todo mundo é assim. Problemas vêm, são resolvidos de uma maneira ou de outra. Em geral, é assim que acontece.
Agora, quanto a eternidade quem vai resolver na sua vida? A multidão do texto foi embora, trabalhou, lutou e resolveu suas demandas, mas Pedro entendeu: “Mas tu, Jesus, é o único que tens as palavras que dão a vida eterna”. Logo, pergunto a você, qual a garantia que você tem de que irá para o céu? Se você disser: porque sou uma boa pessoa, faço caridade, sou religioso, fui batizado, vou à igreja... a resposta estará sempre errada. Você não irá para o céu. Mas se disser: Só tu Jesus, tens as palavras de vida eterna, aí sim, será o reconhecimento correto. Somente recebendo a Jesus é que terá a garantia de no futuro, seja amanhã ou um dia distante, receberá o céu. Então, por que não receber hoje as palavras de Jesus? Essa decisão tem que ser tomada hoje, pois amanhã poderá ser tarde demais.
Que Deus o abençoe!



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JESUS, O MELHOR DE TODOS OS AMIGOS

João 11.1-44

Vivemos uma época onde as pessoas estão cada vez mais se distanciando. Por um lado aumenta o número de amigos virtuais e diminuem os amigos reais. Esse é o grande problema das redes sociais. As pessoas não se veem. Participam uma das outras, mas somente naquilo que é informado muito superficialmente. Não criam raízes. Muitos nem o rosto mostram. Isso nos coloca uma questão extremamente séria: Quem é amigo de verdade? Sobretudo, em uma época em que o conceito de amizade está em baixa. Como o conceito de amizade está em baixa estamos cada vez mais distantes de fazer amigos de verdade. As redes sociais, o facebook, por exemplo, nos permite ter centenas e até milhares de pessoas adicionadas, e que são chamadas de amigos. Mas quem é amigo de verdade? Com quem você caminha? Compartilha as questões do coração? Quem você de fato conhece e é conhecido por você? As redes sociais significam que temos o mundo diante de nós, mas estamos cada vez mais isolados uns dos outros. No entanto, temos uma inquestionável necessidade de amigos. Insisto propositalmente na pergunta: Quem é amigo de verdade?
O texto bíblico relata uma inegável relação de amizade envolvendo várias pessoas, e cada uma nos traz lições preciosíssimas. Por exemplo...

1.        Os irmãos Lázaro, Marta e Maria: amigos nos trazem alívio (v.5)
Amigos que sempre estiveram à disposição de Jesus. Sua casa estava sempre aberta. Estavam sempre prontos para dividir com Jesus as demandas do dia a dia.

2.        O discípulo Tomé: amigo junto em qualquer circunstância (v.16)
Jesus estava sob ameaça de morte, mas Tomé teve a iniciativa de ir com Jesus mesmo que isso significasse sua morte também. O amigo não deixa o outro mesmo em situações extremas e de grandes perigos.

Mas a maior lição encontramos em Jesus. Jesus é o único capaz de amar ao extremo. Então vejamos:

3.        Jesus: amor ao extremo
“Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para despertá-lo” (v.11). Em outras palavras: “Farei alguma coisa pelo nosso amigo”. As palavras de Jesus se referem ao que faria em relação a morte de um grande amigo, Lázaro, que já havia morrido há quatro dias. Quando Jesus chega ao local encontra gente que foi mais específica, dizendo: “...ele cheira mal”, “já está apodrecendo!”. Diante do discurso pessimista porque embora crendo que Jesus poderia fazer qualquer coisa, aquela não faria. Pelo menos era a mentalidade dos presentes. Imaginaram que se Jesus fosse fazer algo já teria feito. E se não fez não seria agora que faria uma vez que já havia se passado quatro dias e cheirava mal. Isso sem contar o tempo em que Lázaro ficou doente, e poderia ter sido curado, mas não foi. Então, diante desse quadro pessimista Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra viverá; e quem vive e crê em mim não morrerá eternamente” (vs.25-26).
Agora, o que Deus chama de morte? Pra Deus o indivíduo pode ser um ser que respira, porém morto. Por exemplo, Paulo diz de pessoas mortas em seus delitos e pecados. A alma pode estar existindo enquanto ser, o que, aliás, jamais deixará de existir, o corpo sim começa o processo de inexistência quando morre, mas a alma não, ela existe no corpo e continuará existindo mesmo que o corpo se acabe porque ela é eterna. Mas a qualidade da sua existência pode ser a morte. Morte porque está em estado de decadência existencial. Morte porque não foi levantada pela Palavra de Deus, pra experiência da comunhão com Deus que é o que Deus chama de vida.
Vida pra Deus não é existência porque o ser respira, anda pelas ruas, possui inteligência. Até porque a respiração, locomoção e inteligência se encontram nos cães vagantes pelas ruas. Mas vida pra Deus é potência, é qualificação pra existência. É o catapultar das energias que me põe pra cima. É uma relação profunda, uma ligação vital com o eterno. Isso faz com que eu deixe de ser apenas um mamífero psicológico e me torna um ser espiritual tomado pela alegria de vida eterna. É o que Jesus está dizendo aqui quando pergunta: “Crês tu nisto?”. O que Jesus fizera era inegável, mas alguns foram contar aos fariseus por uma razão muito simples. Milagres não salvam ninguém. Aquelas pessoas que viviam no encalço de Jesus procurando meio de prendê-lo viram muitos milagres, mas nem por isso seus corações se quebrantaram. Milagres, sobrenatural não sensibilizam, não convertem o coração de ninguém, não transformam para uma existência plena, não restauram a alma. É preciso o milagre de ressurreição interior pra levantar esse ser que mesmo vendo milagres tremendamente manifestos, como esse aqui descrito, continuam, todavia, sepultados na sua interioridade em delitos, em pecados, em descrença, em inimizade contra Deus.
O que eu tenho pra falar com você é que sei que há entre nós pessoas nesse estado de morte. Gente que dirige carro, faz compra, se diverte, viaja, conversa com as pessoas, gente que sonha, tem planos, gente que espera chegar em casa e ficar abraçadinho com a esposa ou esposo, gente que quer casar, que trabalha duro, que estuda. Enfim, seres psíquicos, inteligentes, mas do ponto-de-vista de Deus, mortos. Mortos em pecados ou mortos por falta de sentido na vida. São mortos porque não tem nenhuma vontade de Deus. A menor sede de Deus. O menor interesse por Deus. Não passam de bonecos feitos de carne e sangue. Mamíferos que andam por aí. Porque o que caracteriza a vida de Deus no homem não é o caráter psicológico ou a capacidade intelectual. O que caracteriza a vida de Deus em mim é ter dentro de mim o desejo por Deus. É a compreensão da essencialidade da presença de Deus em mim que me capacita pra eternidade, me ajuda a viver aqui, e não apenas existir. Porque existem pessoas assim que apenas existem. Suas mentes e corações precisam experimentar da ressurreição.
Por outro lado, há pessoas num estado de morte caracterizado por infelicidades profundas. Esses indivíduos nem percebem que se autoenganam quando tentam se lançar para a vida. Porque estão sepultados pelas tristezas intermináveis e enfaixados pelo engano. Falta-lhes a consciência que a restauração da vida acontece na medida em que o amigo Jesus diz: “Vem para fora!”. Mas há outros que abraçaram a desilusão. Outros em estado de depressão. Outros em pânico. Outros em sepulturas dos traumas. Tem gente que existe, mas carrega um vazio, um sepulcro na alma. É uma agonia profunda enquanto ser existente porque há uma existência que não se completa para a vida, não se realiza plenamente. Sempre está faltando alguma coisa. Eu digo a você o que falta, atender ao convite do amigo Jesus quando diz: “Vem para fora!”. Saia dessa sepultura de morte.

Conclusão
Quem quer Jesus como seu amigo?

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DECISÃO INTELIGENTE


 “Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado. Por isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto”.  
Salmos 16.8-9
Estamos a todo momento tomando decisões. Elas fazem parte da vida, e sem elas a vida fica estagnada. Algumas decisões são boas outras ruins. Algumas trazem consequências agradáveis, outras nem tanto. A decisão que tomamos determina o nosso destino. As coisas não acontecem porque tinham que acontecer. Tudo está relacionado às escolhas que fazemos. Na medida em que tomamos decisões erradas, o resultado será negativo. As decisões reverberam não só no presente, mas também no futuro. O que você tem vivido hoje que é o resultado de escolhas erradas no passado? O que atormenta você? Se o relacionamento com seu cônjuge não está bom é por causa das escolhas que foram feitas. Muitos dos problemas que você está enfrentando é por causa das decisões que tomara. Nada é por acaso. A sua escolha determina o que será de você e da sua família.
No processo de tomada de decisões primeiro vem a hesitação, depois a inconstância. A hesitação nos deixa no mesmo lugar, não provoca caminhada alguma. A inconstância obriga-nos a dar tantos passos para trás quantos os que foram dados para a frente, sucessivas vezes.   Vencidas a hesitação e a inconstância, o indivíduo resolve de uma vez por todas colocar Deus no devido lugar em sua vida. Então pode afirmar: “Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado”. Parafraseando o verso, podemos dizer: “Fiz do Senhor a minha companhia constante”. Quando chega a esse estágio, a segurança emocional alcança alturas antes desconhecidas e inimagináveis. Porque o Senhor está sempre diante de seus olhos, o salmista explica que jamais será abalado. O que se está querendo dizer é que a vida não pode ser construída nem resolvida se Deus não tiver lugar na sua vida.
Quando a decisão é a de permitir que a vida seja resolvida em torno de Deus, convidando-o a fazer parte da existência, algumas coisas acontecem: sai a tristeza e entra a alegria, sai o medo e entra a coragem, sai a depressão e entra a euforia, sai a dúvida e entra a certeza. As variações de ânimo diminuem. O ânimo não depende das condições favoráveis ou de pessoas variadas, mas tão somente da decisão de fazer com que Deus faça parte da vida. Com Deus suportamos os imprevistos, as dores, os sofrimentos.
Aquele que decide colocar Deus a sua frente, dia após dia, momento após momento, além de não ser facilmente abalado, experimenta uma alegria preciosa e constante. Essa foi a experiência do salmista: “Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado. Por isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto”.  Trata-se de uma alegria profunda que nasce no mais íntimo do ser, na alma. Uma alegria interior e não facial. Ela é teimosa. Ninguém a tira. Deus não realiza algo que pode se perder ou alguém tirar.
Uma grande e famosa afirmação sobre isso foi dita por Habacuque, no capítulo 3, verso 18: “Ainda assim exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação”. Essa é a mais inteligente das decisões; ou seja, levar Deus para dentro da sua vida. Faça isso e verá o resultado.

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INTEGRIDADE COMO ESTILO DE VIDA



“Quem assim procede nunca será abalado”.
Salmos 15.5
Integridade significa, segundo o Dicionário Aurélio, “qualidade de íntegro, retidão, inocência, pureza”. Para ser íntegro é preciso fazer um grande sacrifício. Falar sempre a verdade, não usar a língua a serviço da difamação, não prejudicar aos outros, não dar ouvidos a quem não merece respeito, honrar os que temem a Deus, manter a palavra mesmo que isso traga prejuízo, não fazer bem aos outros visando lucros, não aceitar recompensa para fazer algo ilícito e etc. Para viver assim significa crucificar a natureza humana. Para viver assim é preciso nadar contra a correnteza. Para viver com integridade é preciso buscar a constante presença de Deus na vida. Esse estilo de vida é algo muito elevado e tão incomum que somos obrigados a permitir uma invasão do Espírito Santo de Deus em nosso ser, e não ser subjugados pela carne.
            É exatamente sobre isso que discorre o salmista no Salmo 15. Ou seja, o salmista descreve a pessoa qualificada para ser acolhida por Deus no sentido de cair no agrado de Deus. O homem íntegro, diz o salmo, é correto em ação, é correto em palavras, nas atitudes e etc. Entretanto, essas qualidades não são naturais ao homem; por isso, precisa da ajuda de Deus, pois só ele pode proporcionar esse estilo de vida. Mas se o viver íntegro é algo tão difícil, podemos nos perguntar: vale a pena o sacrifício de viver com integridade? Obtemos a resposta a partir da afirmação da última frase no final do Salmo: “Quem assim procede nunca será abalado”. O salmista quer saber quem será capaz de desfrutar da presença e companhia constantes de Deus. Então, descubro que é aquele que vive com integridade. Pois Deus não age em quem não vive uma vida íntegra. E, ainda, há essa belíssima promessa, de quem vive com integridade viverá sempre com firmeza, pois nunca será abalado. Andará sempre de cabeça erguida. Olhará os demais sempre nos olhos. Não será alvo de repreensão. Será digno de confiança.
            O chamado para viver com integridade é para todos nós. Há recompensa da parte de Deus quando vivemos assim. Colhemos frutos de uma vida íntegra. Integridade é a razão pela qual Deus tem prazer em nós. Mas as vezes há um preço a pagar. Viver com integridade parece muitas vezes nadar contra a correnteza. Muitas pessoas não ligam para um viver íntegro, e isso é uma pena! Alguns chegam a dizer, mas todo mundo age assim! Na verdade pode-se estar dizendo: todo mundo não é íntegro! Mas não importa como vivem os outros. O que importa é o nosso dever de viver com integridade. Portanto, seja íntegro nos seus negócios. Seja íntegro nos seus relacionamentos. Seja íntegro nas suas decisões e no cumprimento dos seus deveres, pois isso agrada a Deus.

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HÁ JEITO PARA A HUMANIDADE?



“Diz o louco em seu coração: ‘Deus não existe’. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem. O Senhor olha dos céus para a humanidade para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus. Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há um sequer”.  
Salmos 14.1-2
O louco diz: “Deus não existe”. Eu fico imaginando o que leva um indivíduo a negar a existência ou a soberania de Deus. E mais o que significa dizer que Deus não existe. O Salmo de hoje diz que a negação da existência de Deus se traduz na maneira como o indivíduo vive a sua vida. Porque não precisa ser ateu pra negar a Deus. Você pode estar negando a Deus simplesmente desconsiderando aquilo que ele é. Por desconsiderar Deus é que vemos os resultados também descritos no texto: corrupção e maldade. O interessante é que Deus pode ser desconsiderado mesmo a pessoa sendo religiosa, porque ter ou praticar uma religião não diz muita coisa. Pode-se ser religioso e Deus ser negado com as atitudes. Quer ver uma coisa. Olha para a nossa nação. O Brasil é o maior país cristão do mundo, mas o cristianismo do Brasil não ajuda o Brasil. A corrupção continua se alastrando, a violência crescendo. O cristianismo do Brasil não ajuda a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. E aí o indivíduo entra na religião acreditando que tudo estará resolvido e não se resolve. Não acha Deus em lugar nenhum e diz: Deus não existe. Ou, então, por não ter experiências vivas com Deus limitam-se apenas em serem religiosos.
Depois da constatação de que há os que ignoram a existência de Deus o salmista faz um desabafo: “Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem”. Parece que o salmista não admitiu exceções. Em qualquer tempo da história “Não há quem faça o bem, não há um sequer”. Esse não há é absolutamente desanimador. Se “não há um sequer que faça o bem”, o que será da humanidade. Haverá jeito pra ela?
A todo momento vemos e ouvimos de atos corruptos por parte daqueles que deveriam ser o exemplo e trabalhar pela nação. Mas muitas vezes nos prendemos somente a isso e nos esquecemos dos nossos atos diários que refletem a corrupção em nosso ser interior. Isso pode acontecer no trânsito, na atitude para com a pessoa que nos fez mal, no troco a mais que o caixa do supermercado deu, mas não devolvemos, no uso da mentira e do engano nas mais variadas situações. Por ignorar a Deus a corrupção torna-se a opção da maioria. Porém, há outra opção. O homem tem escolha. A outra é considerar Deus na sua existência. Quando isso acontece vivemos em torno da santidade de Deus que não admiti corrupção. Mas viver sem corrupção é difícil, pois exige renúncia.
Enquanto corromper-se é tornar-se podre, santificar-se é tornar-se santo. Dois processos num mesmo plano. Um caminha para cima o outro para baixo. A santificação vai libertando cada vez mais o pecador do mal, a corrupção vai cada vez mais amarrando-o ao mal. A santificação salva a humanidade do mal. A corrupção torna a humanidade cada vez mais doente. O corrupto o é pela perda da noção do que Deus é. O que se afasta do mal o faz pela certeza da existência e da santidade de Deus. Ninguém é obrigado a se corromper ou a se santificar, mas saiba que a escolha determinará se haverá jeito para a humanidade.

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