“Sempre
tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado. Por
isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto”.
Salmos 16.8-9
Estamos a todo momento tomando decisões. Elas
fazem parte da vida, e sem elas a vida fica estagnada. Algumas decisões são
boas outras ruins. Algumas trazem consequências agradáveis, outras nem tanto. A
decisão que tomamos determina o nosso destino. As coisas não acontecem porque
tinham que acontecer. Tudo está relacionado às escolhas que fazemos. Na medida em
que tomamos decisões erradas, o resultado será negativo. As decisões reverberam
não só no presente, mas também no futuro. O que você tem vivido hoje que é o
resultado de escolhas erradas no passado? O que atormenta você? Se o
relacionamento com seu cônjuge não está bom é por causa das escolhas que foram
feitas. Muitos dos problemas que você está enfrentando é por causa das decisões
que tomara. Nada é por acaso. A sua escolha determina o que será de você e da
sua família.
No processo de tomada de decisões primeiro vem a
hesitação, depois a inconstância. A hesitação nos deixa no mesmo lugar, não
provoca caminhada alguma. A inconstância obriga-nos a dar tantos passos para
trás quantos os que foram dados para a frente, sucessivas vezes. Vencidas a hesitação e a inconstância, o
indivíduo resolve de uma vez por todas colocar Deus no devido lugar em sua vida.
Então pode afirmar: “Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha
direita, não serei abalado”. Parafraseando o verso, podemos dizer: “Fiz do
Senhor a minha companhia constante”. Quando chega a esse estágio, a segurança
emocional alcança alturas antes desconhecidas e inimagináveis. Porque o Senhor
está sempre diante de seus olhos, o salmista explica que jamais será abalado. O
que se está querendo dizer é que a vida não pode ser construída nem resolvida
se Deus não tiver lugar na sua vida.
Quando a decisão é a de permitir que a vida seja
resolvida em torno de Deus, convidando-o a fazer parte da existência, algumas
coisas acontecem: sai a tristeza e entra a alegria, sai o medo e entra a coragem,
sai a depressão e entra a euforia, sai a dúvida e entra a certeza. As variações
de ânimo diminuem. O ânimo não depende das condições favoráveis ou de pessoas
variadas, mas tão somente da decisão de fazer com que Deus faça parte da vida.
Com Deus suportamos os imprevistos, as dores, os sofrimentos.
Aquele que decide colocar Deus a sua frente, dia
após dia, momento após momento, além de não ser facilmente abalado, experimenta
uma alegria preciosa e constante. Essa foi a experiência do salmista: “Sempre
tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado. Por
isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto”. Trata-se de uma alegria profunda que
nasce no mais íntimo do ser, na alma. Uma alegria interior e não facial. Ela é
teimosa. Ninguém a tira. Deus não realiza algo que pode se perder ou alguém
tirar.
Uma grande e famosa afirmação sobre isso foi
dita por Habacuque, no capítulo 3, verso 18: “Ainda assim exultarei no Senhor e
me alegrarei no Deus da minha salvação”. Essa é a mais inteligente das
decisões; ou seja, levar Deus para dentro da sua vida. Faça isso e verá o
resultado.
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