Consciência e Fé. Tecnologia do Blogger.

"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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SEMPRE VENCEDORES

"Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.”


A tragédia é uma experiência dolorosa, quase insuportável. Ela aflige, tiraniza, sobrecarrega, esmaga. Nem sempre conseguiremos escapar dos “olhos famintos” das tragédias. Podem estar no âmbito social: enchentes, deslizamentos, quedas de aviões, naufrágios, etc. Pode estar o âmbito pessoal-familiar: morte inesperada de um filho, esposa ou esposo, perda do emprego, perda da casa, falta de alimento, doença incurável, etc.

A despeito de tudo isso o apóstolo Paulo afirma: “Em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou”. Ao tratar das coisas que para nós podem significar tragédias, o apóstolo lembra que Cristo Jesus é o início, o centro e a consumação da nossa vitória. As tragédias podem vir assoladoras, porém basta saber que o amor que nos é dispensado por Deus, torna-nos capazes de vencer. Podemos triunfar nas tragédias.

Em outras palavras, podemos dizer que para os filhos de Deus as tragédias não significam necessariamente obstáculos, mas, sim, o caminho apontado por Deus a fim de experimentar seu grande amor capaz de torná-los vencedores. Portanto, não se deixe derrotar pelas tragédias. Embora elas minem as forças, busque no amor de Deus a força necessária para suportar e fazê-lo vencedor.

LEANDRO MENEGATTE

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A INTEGRIDADE E A INTEGRALIDADE DA IGREJA – PARTE 2

No texto anterior tentamos refletir integridade. Agora, na continuidade deste artigo, desejo com você buscar o conceito de integralidade e sua aplicação à igreja. Tratemos, primeiro, da definição do termo. Integralidade é a totalidade das coisas; qualidade; condição do que é integral. Significa que não pode sofrer alteração no que é em si. Integralidade é aquilo que a igreja faz como resultado do que é e não do que quer ser. Muitas vezes a igreja quer trabalhar para mostrar aquilo que quer ser, mas o resultado jamais será diferente daquilo que é. Em outras palavras, a igreja jamais será aquilo que não é. O texto que consideramos diz: “...e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável”.(grifo meu)

A Bíblia fala de uma igreja que nos sonhos de Jesus é uma igreja esplêndida (gloriosa), cheia de fama, de honra, renomada. As palavras bíblicas referem-se à beleza: “sem mancha nem ruga ou coisa semelhante”. Você já adquiriu micose provocada pela areia da praia? Eu já. O corpo fica manchado. É feio. É estranho. É doença. Você tem rugas? As rugas são decorrentes do processo natural de envelhecimento da pele, porém fatores ambientais e de estilo de vida podem acelerar seu desenvolvimento. Os principais agentes que contribuem para o desenvolvimento de rugas são: fumo, estresse, grande exposição aos raios do sol e alterações do hormônio feminino (estrogênio). As rugas mostram que há o envelhecimento da pele.

Isso significa que tudo que é fora da natureza da igreja não pode ser permitido como se fosse parte. Há muitas coisas que podem ser mudadas na igreja. Nesta época muitas e aceleradas transformações ajudam a caracterizar o mundo. No entanto, devemos questionar o que deve e o que não deve mudar, o que pode e o que não pode ser mudado e até onde convém operar mudanças. O fato é que nessas transformações a igreja não pode parar no tempo. Ela não alcançará a humanidade se fechar-se crendo que pode continuar sendo a mesma de anos passados. Nesse caso mudanças devem ocorrer. Porém, uma igreja que busca integralidade não pode ser alterada em algumas coisas. Ela não pode:

a) Mudar na sua mensagem - A mensagem da igreja tem que ser sempre uma mensagem bíblica. A Bíblia tem que ser apreciada. Ela é a verdade absoluta neste mundo cheio de relativismo. Há aqueles que querem mudar a mensagem em função dos interesses. Os crentes não podem aceitar qualquer coisa. A mensagem deve falar do único meio de salvação.

b) Mudar na sua missão - A igreja que busca ser integral é a igreja honrada gloriosa. Sabe por quê? Porque a integralidade diz que ela não muda por causa das ambições, vaidades e pretensões humanas. A missão da igreja consiste no estabelecimento do reino de Deus nos corações humanos, no fazer discípulos tornando-os obedientes à Cristo (Mateus 28-19-20).

A expressão: “A integridade e a integralidade da igreja” é o mesmo que dizer que a igreja trabalha pela pureza e essência da sua existência, e que não muda no caráter em função do tempo, época ou interesses humanos. Que seja esta a igreja na qual fazemos parte.

LEANDRO MENEGATTE

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A INTEGRIDADE E A INTEGRALIDADE DA IGREJA – PARTE 1

Nesse primeiro momento desejo pensar e compartilhar o primeiro termo do tema: integridade. Integridade significa, segundo o dicionário Aurélio, “qualidade de íntegro, retidão, inocência, pureza”. Isto se refere à natureza íntima da igreja, a sua essência, aquilo que excede o que parece ser, é o ser real, aquilo que a igreja é em si. Mas o que ela é? Pensemos na resposta a partir da afirmação do texto bíblico: "Para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra...” (Efésios 5.26). Cristo Jesus amou e se entregou à igreja com a finalidade de torná-la santa, separada, consagrada. O texto ainda diz que essa natureza: santa, separada, consagrada é criada a partir do evangelho: “tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra...”. O que Paulo está querendo dizer é que o evangelho, a palavra, torna a igreja de Cristo uma igreja pura, limpa. Em outras palavras não se pode pensar na natureza da igreja excluindo aquilo que o evangelho é. Foi o que Jesus deixou bem claro aos discípulos em Mateus 16.15-18:

“E vocês?’, perguntou ele. ‘Quem vocês dizem que eu sou?’. Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’. Respondeu Jesus: ‘Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la”.


Aqui está o cerne da igreja, a sua parte mais íntima, a sua alma: Cristo, o Filho do Deus vivo, o evangelho encarnado que por meio dele, para ele e por ele existe a igreja. Não se pode pensar, ser e fazer igreja sem a consideração de que Cristo, o Filho do Deus vivo, o evangelho em forma de pessoa, é o centro da igreja. Neste caso, precisamos pensar na integridade da igreja considerando que ela não pode ser o que não é.

Os conceitos atribuídos a igreja, decorrentes daquilo que é prático, não dizem aquilo que a igreja é. Eu tenho sido muito incomodado a respeito disso. Por exemplo, quando vamos determinar o que é uma igreja quais os critérios que usamos? Aquela igreja É BOA porque tem MÚSICA BOA. Aquela igreja É BOA porque tem LIDERANÇA BOA. Aquela igreja É BOA porque tem ORGANIZAÇÕES BOAS. Aquela igreja É BOA porque tem ESTRUTURA BOA. Aquela igreja É BOA porque tem... BOA. Não é assim?

No entanto, Jesus diz que a essência, a integridade da igreja está na palavra, no evangelho e não naquilo que ela faz ou pode fazer em seus aspectos pessoais e visíveis que tão somente mostram o quanto queremos uma igreja para nós satisfazendo nossos sonhos de igreja. Neste caso, vivendo num mundo tão carente de integridade, é imperativo que a igreja de Cristo viva aquilo que é, ou seja, integridade. A igreja é o corpo edificado sobre o próprio Cristo no qual o inferno não consegue resistir.

LEANDRO MENEGATTE

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SEM MEDO

“O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?”.
(Salmo 27.1)

Em muitas situações a sensação de medo é humanamente razoável. Só pode ser superada por meio de uma crescente e bem elaborada comunhão com Deus. Esse relacionamento gera um conhecimento cada vez maior do Senhor e torna a nossa confiança nele muito real e muito intensa. O medo vai desaparecendo naturalmente, sem a necessidade de um esforço titânico e nervoso para superá-lo.

Vê-se isso no Salmo 27: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante” (vv. 1,3).

O salmista já havia relacionado a ausência de medo à convivência com Deus anteriormente: “Quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei mal algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem” (Sl 23.4). Só por causa da certeza da presença de Deus e do conhecimento de seus atributos podemos dispensar o medo. Para o salmista é tudo muito simples: Porque o Senhor é o escudo que me protege, “não me assustam os milhares que me cercam” (Sl 3.6).

O medo e a fé não se suportam. Um sempre expulsa o outro.

[EXTRAÍDO DE “REFEIÇÕES DIÁRIAS COM O SABOR DOS SALMOS” – ELBEN M.L.CÉSAR]


LEANDRO MENEGATTE

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OS BURACOS DA VIDA

Certa vez, num jornal, foi publicado um incidente em que uma adolescente de catorze anos andava displicentemente por uma das ruas da sua cidade, quando, de repente, caiu num buraco fundo e perigoso. Muitas pessoas se mobilizaram para ajudá-la, e só depois de várias horas de tentativa foi que os bombeiros conseguiram resgatá-la com alguns ferimentos.

Esse fato ilustra muito bem o que pode acontecer com os jovens e adolescentes que andam alheios aos caminhos do Senhor e indiferentes aos conselhos dos pais, acabam caindo "nos buracos da vida" e para sair de lá dão muito trabalho. Todos nós vemos, a todo o momento, pela TV, a imoralidade de homens sem escrúpulos e aproveitadores de menores que usam adolescentes como objeto sexual. E um (a) jovem nesse caso, para resgatá-lo(a), irá custar muitas lágrimas da família e orações da igreja, caso sua família faça parte de uma.

Porém, em Cristo os jovens e adolescentes desfrutam a liberdade de fazer tudo que na juventude e adolescência convém fazer. Mas é preciso orar, vigiar - tendo cuidado com os programas de televisão destinado ao público jovem, e andar no caminho de Cristo Jesus. Assim, os jovens e adolescentes não cairão nos "buracos" da vergonha e desonra.

LEANDRO MENEGATTE

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A RESTITUIÇÃO DA VIDA

No dicionário Michaelis, restituir é “devolver; restabelecer o estado anterior; recuperar o perdido”. Nesse sentido, é possível que todos nós tenhamos algo a recuperar. Muitos esperam restituir os anos vividos longe do Senhor. Até se sabe que já está perdoado, mas quando se pensa no tempo desperdiçado com tantas coisas que não prestam, são tomados por profunda tristeza à medida que mais se aproxima de Cristo.

Porém, outros podem estar pensando: “Eu já poderia ter crescido tanto em Cristo! Eu poderia ter trazido tanta alegria ao coração de Deus! Eu poderia ter poupado a minha família de tanto sofrimento! Como eu estava cego. Tão escravizado por Satanás ou pela minha ignorância! Nunca poderei compensar por tantas coisas desperdiçadas e que fiz”!

Na minha vida revejo alguns momentos que entristecem. Não foram momentos de profundos pecados, mas de ser dominado pela ignorância e achando que era a coisa mais certa a se fazer, acabei à deriva pronto a ser tragado pelas circunstâncias que, de alguma forma, revelaram que não vivia o melhor momento em relação a Deus.

Sei que muitos de vocês podem rever suas vidas com pesar, os anos que foram perdidos sendo consumidos por ações, por atitudes infelizes. E, então, pode estar se perguntando: “Como pude desperdiçar oportunidades de crescer em Cristo? Como perdi tantas bênçãos e unção!”. Mas não importa se você tem 30 anos ou 30 dias de vida cristã. O Senhor pode restituir-lhe à vida por todo o tempo e coisas que desperdiçou. E a você que ainda não teve um encontro com Jesus quero dizer que muito mais coisas você tem perdido, e você sabe disso melhor do que eu. Tantas coisas têm acontecido em sua vida que lhe tem destruído aos poucos. Quero dizer-lhe que Deus pode restituir-lhe à vida.

LEANDRO MENEGATE

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A MELHOR E A PIOR COMIDA DO MUNDO

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo!

Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo de olhos baixos, explicou sua escolha:

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências,o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eterno os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos "mãe", "querida" e "Deus". Com a língua dizemos "sim". Com a língua dizemos "eu te amo"! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traz o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso:

- Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior...

O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado?

Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem nos enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que insulta, que se acovarda, que mendiga, que xinga, que bajula, que destrói, que calunia, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua dizemos "morre" e "canalha", "demônio". Com a língua dizemos "não". Com a língua dizemos "eu te odeio"! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

Que a sua língua esteja sendo usada para abençoar, encorajar, estimular as pessoas ao seu redor, e louvar o Deus da sua vida. Se alguém estiver ferido por causa das suas palavras use sua língua e diga: “Me perdoe”. Faça isto e você descobrirá a benção de Deus sobre a sua vida.

LEANDRO MENEGATTE

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UMA PARÁBOLA ATUAL

Numa perigosa costa, onde ocorriam frequentes naufrágios, foi instalado um pequeno e rude posto de salvamento. A construção era apenas uma cabana e havia somente um bote, mas os poucos membros devotados mantinham uma contínua vigilância sobre o mar e, não pensando em si mesmos, saiam dia e noite, incansavelmente, em busca dos que se perdiam. Muitas vidas foram salvas por esse maravilhoso e pequeno posto, de modo que se tornou famoso. Muitos daqueles que foram salvos, e vários outros nas áreas circunvizinhas, quiseram associar-se ao posto e dar seu dinheiro, tempo e esforços para sustentar o seu trabalho. Novos barcos foram comprados e novas tripulações treinadas. O pequeno posto de salvamento cresceu.

Alguns membros do posto de salvamento estavam descontentes porque a casa era tão rude e tão pobremente equipada. Eles achavam que um lugar mais confortável deveria ser providenciado como primeiro refúgio para os que eram salvos do mar. Então eles substituíram as macas de emergência por camas e puseram melhor equipamento no edifício aumentado. Então o posto de salvamento se tornou um popular lugar de reunião de seus membros e eles o decoraram lindamente e o equiparam primorosamente, porque o usavam como uma espécie de clube. Poucos membros se mantinham interessados em sair ao mar em missões de salvamento e então empregaram tripulações para os barcos salva-vidas, a fim de fazerem esse serviço. Motivos de salvamento ainda prevaleciam na decoração desse clube e havia um bote salva-vidas litúrgico na sala onde se realizava a cerimônia de iniciação do clube.

Por esse tempo, um grande navio naufragou ao largo da costa e a tripulação contratada trouxe carregamentos de pessoas frias, molhadas e semi-afogadas. Elas estavam sujas e doentes, e muitas delas tinham pele escura ou amarela. O lindo e novo clube estava um caos. Então a comissão de patrimônio imediatamente construiu uma casa de banho fora do clube, onde as vítimas de naufrágio poderiam se limpar antes de entrar na sede.

Na reunião seguinte, havia uma divisão entre os membros do clube. A maioria deles desejava parar com as atividades de salvamento do clube, por serem desagradáveis e um obstáculo à vida social normal do clube. Alguns membros insistiram em que salvar vidas era seu propósito principal e apontaram para o fato de que ainda eram chamados de Posto de Salvamento. Mas eles foram derrotados e lhes disseram que, se eles quisessem salvar as vidas de todos os vários tipos de pessoas que naufragassem naquelas águas, que poderiam começar seu próprio Posto de Salvamento mais perto da costa. Eles o fizeram.

Quando os anos passaram, o novo Posto de Salvamento experimentou as mesmas mudanças que tinham ocorrido no velho. Ele evoluiu para um clube e um novo Posto de Salvamento foi fundado. A história continuou a repetir-se e, se você visitar aquela costa hoje, encontrará um grande número de clubes exclusivos ao longo da praia. Naufrágios são freqüentes naquelas águas, mas a maioria das pessoas morre afogada!

Esta parábola precisa ser explicada? “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça...” (Mc 4.9).

[Paráfrase da parábola original de Theodore O. Wedel, feita por Richard Wheatcroft, citada no livro de Howard J. Clinebell Jr., “Basic Types of Pastoral Counseling”]

LEANDRO MENEGATTE

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A CRISE DE AUTORIDADE NA IGREJA

O mundo ocidental está no término de uma longa batalha contra a autoridade. Agora, o melhor que nossa cultura consegue fazer pela autoridade moral é oferecer algumas noções vagas de padrões comunitários partilhados e determinados pela sociedade. Os que falam com ou sobre autoridade moral são considerados irremediavelmente “fora de moda”. Vivemos uma tremenda evasão cultural de autoridade.

O ofício de pastor encolhe dentro das expectativas da congregação, formuladas por uma cultura que está profundamente comprometida com os valores do mundo. Na melhor das hipóteses, a Igreja, de modo geral, neste contexto cultural desvaloriza o trabalho e a autoridade dos pastores. Alguns membros das igrejas têm dificuldade em respeitar e ouvir os ministros de Deus. O triunfo do individualismo criou uma igreja cheia de pessoas que se recusam a aceitar que alguém lhes diga em que devem crer ou o que devem fazer. O consentimento dos governados, um sinal de democracia, tornou-se o senhor de muitas igrejas.

Um jovem, entretanto, fez uma interessante e reveladora observação. Ele disse que desejava uma igreja em que os pastores apenas sugerissem o que deveria ser feito. Ele estava cansado de pregadores e professores que lhe diziam como comportar-se e no que devia crer. É um sinal dos tempos. A pós-modernidade deseja os “dez mandamentos” transformados em “dez sugestões”!

LEANDRO MENEGATTE

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A ARTE DE TOMAR DECISÕES

"e assim chegamos a Cades-Barneia" Deuteronômio 1.19d

Estamos a todo momento tomando decisões. Elas fazem parte da vida, e sem elas a vida fica estagnada. Algumas decisões são boas outras ruins. Algumas trazem consequências agradáveis, outras nem tanto. Entretanto, há pessoas que tem dificuldades de tomar decisões. Essa dificuldade se origina na infância. É importante os pais saberem que os filhos tem que aprender desde cedo a tomar pequenas decisões. Quando os pais deixam os filhos à vontade algumas dificuldades podem surgir. Por exemplo, quando os pais deixam os filhos à vontade para escolher a roupa que irá a uma festa, pode ser constrangedor. Mas os pais podem, por exemplo, dar aos filhos algumas opções e dentro dessas opções ele terá a liberdade de escolher. Isso gerará a segurança necessária para o bom desenvolvimento da personalidade e caráter. Uma pessoa insegura fica sempre sobre o muro podendo cair tanto para um lado quanto para o outro. No entanto, todos nós temos certas áreas na vida que é difícil tomar decisão.

Cades-Barneia foi um lugar importante no período pelo Deuteronômio. Por derivação o nome significa “Lugar santo”, por localização geográfica pode ser chamado de encruzilhada. Foi de Cades-Barneia que os doze espias foram enviados para entrarem na Terra Prometida e observá-la antes da ocupação do povo de Deus. Dez dos doze espiões voltaram dizendo que era impossível continuar aquela empreitada por causa dos impedimentos insuperáveis. Mas insuperáveis pra quem? Declararam que havia gigantes na terra. Neste caso, toda a nação recuou de Cades-Barneia para morrer no deserto. Embora Josué e Calebe tenham afirmado que mesmo havendo gigantes na terra era possível vencê-los, pois Deus estava com eles, foram vencidos pela maioria. A decisão da maioria prevaleceu e todo aquela geração morreu sem conhecer a terra da promessa, menos Josué e Calebe por que acreditaram em Deus.

Sabe querido, a decisão que tomamos determina o nosso destino. As coisas não acontecem porque tinham que acontecer. Tudo está relacionado às escolhas que fazemos. Se o relacionamento com seu cônjuge não está bom é por causa das escolhas que foram feitas. Muitos dos problemas que você está enfrentando é por causa das decisões que tomara, das escolhas feitas. Nada é por acaso. Mas também, você pode estar numa Cades-Barneia moderna. A sua decisão determinará o seu destino: deserto ou terra prometida. A sua escolha determinará o que será da sua família. O seu futuro depende de suas escolhas; portanto, não perca tempo nas encruzilhadas. Outras pessoas poderão ser influenciadas pela sua decisão.

LEANDRO MENEGATTE

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O CRISTIANISMO DO CRISTO

No mundo, hoje, o clamor é contra a exclusão social (os excluídos são a classe abaixo da pobreza). Quero neste espaço tratar o assunto do ponto-de-vista bíblico-teológico. Sendo assim, começo minha reflexão olhando para Jesus no seu relacionamento com os excluídos.

Em primeiro lugar, Jesus foi um excluído por ter nascido fora, num vilarejo e por ter fugido dos poderosos; cresceu fora sendo expulso de Nazaré; pregou fora na Galiléia; morreu fora de Jerusalém por ser "persona non grata" para os judeus; ressuscitou fora do centro religioso, mas mesmo tudo isso ele sempre foi o Senhor.

Em segundo lugar, vemos como Jesus se relacionou com os excluídos do seu tempo. Na época a exclusão social não era de ordem econômica, mas religiosa. Os excluídos eram os leprosos, os doentes, os pagãos, os pobres e os pecadores, mas foi justamente esses que Jesus mais valorizou e esteve perto. Jesus rompe com a exclusão e sempre alerta para a necessidade de inclusão.

Em terceiro lugar, vemos a lógica da exclusão/inclusão de Jesus. O pensamento de Jesus é fazer com que os incluídos recebam os excluídos. A igreja tem esse papel. Ou pelo menos, deveria exercê-lo. Jesus nos deixou o exemplo!

Portanto, a igreja como manifestação do cristianismo tem um papel importantíssimo na luta contra a exclusão social. O escritor Clodovis Boff, destaca 4 atuações para a igreja:

1) Estar junto, fisicamente, dos excluídos. As necessidades são supridas estando não só perto, mas junto;
2) Ajudar os excluídos a crescerem como pessoa, auto-estima, etc. A exclusão social tende a transformar sentimentos, personalidades e caráter;
3) Desmascarar a realidade da exclusão mantendo o ardor profético, denunciar a calamidade social, exercer pressão em todos os setores da sociedade com sua voz;
4) Suscitar esperança. Fazer as pessoas sonharem. Erguer a cabeça dos necessitados. Levantar o espírito de "avante".

E, com certeza, se a igreja (eu) praticar o Cristianismo inaugurado pelo Cristo da igreja, incluindo os excluídos, mesmo com a omissão do Estado, a realidade social ao nosso redor começará a mudar. O Cristianismo não deve ser o nosso discurso, simplesmente, mas a nossa prática.

LEANDRO MENEGATTE

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AMIZADE

CERTA VEZ UM soldado disse ao seu tenente:

- Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor, solicito permissão para ir buscá-lo.
- Permissão negada - replicou o oficial. Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto.

O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O oficial estava furioso:

- Já tinha dito que ele estava morto! Agora eu perdi dois homens! Diga-me, valeu a pena trazer um cadáver?

E o soldado moribundo, respondeu: Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: “Tinha certeza que você viria!”

Na sua jornada cristã faça dos seus irmãos verdadeiros amigos e seja verdadeiro amigo para com seus irmãos. A melhor coisa da vida é saber que sempre haverá um amigo em que podemos contar. Quem são seus amigos? Amigo é aquele que chega quando todo mundo já se foi.

LEANDRO MENEGATTE

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O QUE É SER CRISTÃO?

O que é ser cristão? Qual a verdadeira marca de uma pessoa cristã? O que quer dizer quando se diz: “Sou cristão”? Muitos pensam que ser cristão é fazer parte de um mundo cristiani-zado. Pensam que é filiar-se a uma denominação, a uma filosofia de bases cristãs. Então, a pessoa diz: “Agora sou cristão”. No entanto, não basta fazer parte de uma sociedade cristianizada, de uma comunidade local para afirmar com segurança que é cristão.

Creio que não basta a pessoa afirmar que é cristã, mas é necessário também responder se tem levado Deus a sério. Isso faz sentido pra você? Veja, num país como o nosso é muito fácil encontrar pessoas que se dizem cristãs, mas a questão é: até onde estão levando Deus a sério? Até onde estão vivendo de acordo com os princípios normativos da vida cristã? Até onde estão fazendo a diferença nessa sociedade carente de valores e amor? Não basta você dizer que é cristão se não há diferença entre suas atitudes e a de muitos outros.

Há uma marca na vida dos que, realmente, são cristãos. Esses não se sentam em certas “rodinhas”. Não participam de encontros ou festas inconvenientes. Não mudam seus valores mesmo quando estão sob forte pressão. Não cedem aos desejos carnais. Dão mais importância à amizade com Deus do que com os homens. Estão comprometidos com o Senhor Jesus e a sua missão. As pessoas o olham e dizem: “Este é diferente”. Quem é você? É cristão como muitos outros ou tem feito a diferença por onde passa demonstrando que há em você uma marca, a marca de quem leva Deus a sério?

Leandro Menegatte

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A BACIA, A ÁGUA, O BEBÊ E O RALO

Vivemos dias de crise teológico-doutrinária. Alguém é membro de uma determinada igreja, mas sempre assiste seu pregador predileto na TV, porém que defende um outro código doutrinário. Não há dificuldade de hoje pertencer a uma igreja e amanhã a outra. Muitos não se preocupam em ouvir um sermão exegético (que considera o contexto bíblico para extrair as verdades bíblicas). A moda é de “louvorzão” e shows Gospel, que muitas vezes não há fundamento bíblico ou lógica. Muitos se sentem seduzidos pelos métodos que estão por aí com a proposta de resolver o problema do crescimento das igrejas. Ou seja, você se adequa aos “ventos” e movimentos que muitas vezes destroem as bases solidificadas pela história e tradição.

No entanto, há algo interessante: quebra de barreiras geográficas e denominacionais, onde os valores, antes guardados numa redoma, tornam-se intercambiáveis. Porém, precisamos de discernimento, pois essa quebra de barreiras denominacionais, conquanto seja muito válida, precisa ser olhada com cuidado porque encontramos nela muitas contradições, incoerências e inconsistências, em que o crente é levado a professar sua fé provocando um suicídio intelectual como se a fé existisse sem a razão.

Assim a tradição de cada igreja que antes produzia tranquilidade, bem-estar, segurança, estabilidade e etc, acaba indo pelo ralo, e com isso muitos crentes se desestabilizam na sua forma de ser e de fazer igreja. Precisamos resgatar as verdades biblicas. Se cada igreja é uma conquista histórica, não se pode perder na história. Enfim, como alguém disse, precisamos de cuidado para NÃO JOGARMOS O BEBÊ NO RALO JUNTO COM A ÁGUA DA BACIA.

LEANDRO MENEGATTE

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