Consciência e Fé. Tecnologia do Blogger.

"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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ADULTÉRIO: LAÇO ENTRE ALMAS - 2

I. O QUE LEVA UM CÔNJUGE AO ADULTÉRIO

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo.

1. Perda da afetividade - Muitas vezes os fatores que contribuem para a infidelidade estão sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. É a chamada carência afetiva que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

2. O cotidiano - As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um.

Em ambos os casos, Satanás começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o ato, o pecado. Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, o cônjuge, os filhos ou continuar enganando a todos, mas não a Deus. O capítulo 5, verso 21 diz: “O Senhor vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos”. Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja.

[CONTINUA]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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ADULTÉRIO: LAÇO ENTRE ALMAS

INTRODUÇÃO

O termo “laços entre almas” refere-se à união entre duas pessoas de maneira doentia. É muito mais que “memórias” ou “emoções” relacionadas à outra pessoa. É uma união espiritual. Pode ser causado por relacionamentos emocionais ou físicos, inclusive relações íntimas. Pode envolver pais, amigos, irmãos ou irmãs de maneira não natural. Alguns “laços entre almas” não são lembrados de maneira consciente, mas Satanás os usa para trabalhar na vida das pessoas.

O laço entre almas que quero tratar nesta noite é o adultério. Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra Adultério vem do Lat. “Adulteriu” e significa: “violação da fé conjugal; infidelidade conjugal; falsificação; adulteração”. A maneira em que ocorrer o laço entre almas se dá em duas esferas: No caso dos solteiros é a permissão de uma aproximação, intimidade (carícias íntimas) ou mesmo o intercurso sexual com outra pessoa sendo ambos solteiros. Isso é chamado de lascívia, ou seja, pecado caracterizado por atos físicos que pertencem a uma relação matrimonial. Em relação aos casados, refere-se a atos emocionais e físicos, como por exemplo, beijos sensuais que deveriam ser dados ao cônjuge, fantasias sobre outras pessoas, mesmo não havendo contato, é laço entre almas, adultério. Mas em ambos os casos há um meio comum onde tudo isso pode acontecer.

Primeiro considere o seguinte, Satanás nunca apresenta sua verdadeira face, ele sempre se mostra como anjo de luz. Ele sempre se disfarça atrás de uma filosofia bonita para atrair e enganar multidões; ele sempre se apresenta como um rapaz bonito para destruir a vida de uma mulher casada ou muitas vezes como uma moça bonita para destruir o lar de um pai de família. Se realmente se apresentasse como verdadeiramente é, muitos saberiam se defender de suas investidas. Na tecnologia, ele não deixaria de lado sua principal artimanha e apresenta-se a todos, crentes e descrentes, com muita naturalidade através da internet. Há milhares de chats (salas de bate-papo) disponíveis a quem quiser frequentar, onde se pode marcar encontros, falar de coisas fúteis, coisas proveitosas, mas também pode-se viver constantemente contrário à vontade de Deus, cometendo adultérios e destruindo casamentos. Em qualquer ponto do mundo pode-se encontrar alguém sendo infiel no casamento, trocando confissões, marcando encontros e realizando orgias virtuais, mantendo o cônjuge em casa e muitos outros casos paralelos pelo mundo a fora, e, isso, com a maior naturalidade.

Isso nos leva a questão ensinada por Jesus em Mateus 5.27-28: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.”, que está ligado com o que diz Salomão (6.25): “Não cobice em seu coração a sua beleza nem se deixe seduzir por seus olhares”. Ou seja, não precisa o fato ser consumado para que haja adultério, basta haver o desejo. Neste caso, basta olhar para outra pessoa de maneira imprópria e ter pensamentos e fantasias com ela.

[CONTINUA]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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SABEDORIA: EDUCAR PARA A VIDA

Estamos vivendo uma época extremamente crítica. A sociedade está se degenerando aos poucos porquê aos poucos se degenera a família. Olho para a juventude dos nossos dias, e encontro algumas coisas que são extremamente preocupantes, no mínimo.

Agora, digo isso porque tudo começa na família, no relacionamento entre pais e filhos. O filho é produto de uma relação familiar. Ou seja, se a nossa sociedade está desestruturada é porque as famílias estão desestruturadas. Se experimentamos tantos problemas com nossa juventude é porque existem áreas nas famílias que precisam ser tratadas, no que diz respeito, principalmente, à educação e formação dos filhos.

Hoje, em nossa gota de sabedoria, quero abordar este assunto sob perspectiva de que pais sábios investem no futuro dos filhos. Abordaremos a questão da criação e educação dos filhos considerando algumas atitudes que devem ser evitadas e outras que devem ser cultivadas por serem sábias.


I. A SABEDORIA ESTÁ NUMA RELAÇÃO DE AMOR
Henry Cloud no livro Relacionamentos saudáveis diz que todo ser humano possui quatro necessidades básicas: ser conhecido; ser integrado; ser compreendido; ser amado.

Deve-se compreender as cinco linguagens de amor: palavras de afirmação; prestação de serviços; presentes; qualidade de tempo; contato físico. O amor deve ser demonstrado numa linguagem em que o filho compreenda melhor.


II. A SABEDORIA ESTÁ NUMA RELAÇÃO DE DISCIPLINA

a) Na imposição de limites

Na Bíblia vemos um exemplo de alguém que não deu limites aos filhos: Davi. Por exemplo, quando Absalão matou seu irmão Amon, Davi não permitiu que fosse punido. O próprio Amon não fora punido após ter estuprado a irmã. Minimizou também os desejos malignos de Adonias que quis tomar seu trono. E Absalão quando quis tomar o trono de Davi, esse mesmo pai ao invés de agir para impôr limites fugiu com medo de confrontar seu filho. E o resultado de todo esse processo de descontrole familiar em que o pai não impôs limites aos filhos, os filhos se descontrolaram na arte de fazer o mal. Os filhos começaram a achar que podiam fazer o que queriam sem ter que prestar contas a qualquer pessoa que fosse. Não sabiam até onde podiam ir. Não sabiam que a liberdade terminava quando esta interferia na do outro. O pai Davi, embora muito bom em muitas coisas falhou e toda a sua família pagou a conta.

Muitos pais têm medo de dar limites aos filhos. A educação autoritária que os pais de hoje receberam dos pais de ontem produziu na vida de muitos a insegurança nos momentos de tomada de decisão, o que se reflete na educação familiar. A repressão do passado pode levar os pais a dois extremos: um a de produzir uma educação repressora, assim como recebeu no passado; ou então, produzir uma educação de fronteiras sempre móveis, ou seja, não há fronteiras, não há limites. Uma pessoa insegura faz tudo para agradar aos outros, nesse caso, os filhos também. Jamais tem a segurança de escolher.

Muitos hoje dizem: “É PROIBIDO PROIBIR”. Só que nossa sociedade clama por limites. Nossos filhos clamam por limites. Dar limites não significa não dar carinho. O limite é uma forma de afeto. Quem ama apresenta limites ao amado. Os limites devem ser percorridos pelo dizer “sim” umas vezes e “não” outras vezes. Dar limites significa algumas vezes os pais fazerem uso do castigo, por exemplo:


Imponha limites ao seu filho. Ele precisa disso. A autoridade dentro de casa é dos pais e não dos filhos. Porém, não confunda autoridade com autoritarismo. São coisas diferentes. Não queira educar seu filho como você foi educado.

b) Participar da vida dos filhos
Terceirização da educação dos filhos acontece muito nos dias de hoje. A escola e a igreja recebem, muitas vezes, o papel que elas não têm que desempenhar. Os filhos passam mais tempo na rua do que no convívio com os pais. Além disso, na escola e na igreja a educação tende para o formal e o grupal, com pouco espaço para o individual, para o encontro face-a-face, como é típico na relação pais-filhos, irmão-irmãos. Só o lar pode verdadeiramente formar os princípios na vida do indivíduo. A escola e a igreja no máximo reforçam esse ensino. Engana-se o pai e a mãe que terceirizam a educação dos filhos.

Outra coisa, e quando essa responsabilidade é colocada sobre os avós? Pode ser outra complicação. Sabe por quê? Os avós existem para estragar os netos. Claro! Ou você é tão ingênuo a ponto de acreditar que os avós vão educar seus filhos. Como exceção pode até acontecer, mas é difícil, pois depois de passar tantos anos criando-os e educando-os você acredita que eles vão se preocupar com seus filhos? Há, há, há! Eles querem mesmo é se divertir com os netos. Os avós aqui podem dizer amém? Os avós não podem ter a responsabilidade de educar os netos porque os nossos filhos precisam estabelecer uma diferença de autoridade. Precisam saber que a maior autoridade sobre suas vidas são seus pais. E a benevolência dos avós é importante nesse processo. Então, quando nossos filhos saem da casa dos avós, que permitiram que fizessem e mexessem em tudo, quando chegam nas suas casas os pais não permitiram as mesmas coisas. Isso ajudará na identificação de que os pais são as maiores autoridades sobre suas vidas. E aos avós digo para que jamais interfiram na educação que seus filhos dão aos netos.

Quando o Mateus chegava na casa da minha sogra, ia no aparelho de som e mexia. Ia no porta cd’s e espalhava tudo. Fazia uma bagunça. Ela e meu sogro se divertiam. Quando chegávamos em casa, ele tinha de saber que era diferente da casa dos avós. Nós não permitiríamos que mexesse em tudo. E essa diferença entre pais e avós tem que existir, pois é extremamente saudável.

Os pais têm que sentar com os filhos para conversar abertamente. Têm que se inteirar da vida deles, claro, sem interferir na medida de liberdade que os filhos precisam ter. Têm que brincar com os filhos. Têm que aconselhar. Têm que dar tempo. É claro que hoje em dia muitos pais com o desejo de dar o melhor para os filhos acabam usando todo o tempo com trabalho. Não digo que os pais têm que parar de trabalhar. Claro que não! Mas cuidado para que o excesso de trabalho, sem a real necessidade, não esteja roubando a oportunidade de você ver seus filhos crescerem, e o que estão fazendo, e os lugares que frequentam, e as amizades que nutrem. Cuidado!

c) Seja exemplo para os filhos

Mas o que isso significa? Significa que deve ser abolido o ditado: “FAÇAM O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇAM O QUE FAÇO”. Sabem por quê? Os filhos não copiam discursos, mas atitudes paternas. Os filhos reproduzem o que os pais são. Isso é regra. Ser pessoa diferente dos pais é exceção.

Vou dar um exemplo. Abraão quando passou pelo Egito com sua família, mentiu dizendo ser irmão de Sara com o medo de ser morto por Abimeleque, rei do Egito, que cobiçando Sara poderia toma-la por mulher. Seu filho Isaque assistiu tudo isso, e quando esteve em situação semelhante, mentiu igual ao pai. E seu filho Jacó aprendeu a mentir com o pai e o avô, e ainda fez pior que ambos. Quem quebrou esta cadeia toda foi o filho de Jacó, José, com formação de caráter. Ou seja, escolheu ser a exceção à regra.

Portanto, é sobremodo importante os pais compreenderem que o exemplo que deixam é que marcará a filho dos filhos. Não adianta os pais dizerem: “Seja uma boa pessoa”, se ele não o é. E por aí a fora. Não pense que seu filho será diferente do que você é. Ele vai copiar o seu exemplo, e não as sua palavras. Mas se as sua palavras estiverem acompanhadas e em acordo com as suas atitudes, então seu filho poderá ter um futuro brilhante diante da sociedade em geral.

d) Não dê tudo o que o filho quer - Se não ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que desejar;

e) Não apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas, etc. - Para ele para que não aprenda a jogar sobre os outros toda a sua responsabilidade.

f) Não dê todo o dinheiro que quiser - Ensine a ganhar seu próprio dinheiro.


III. DICAS PARA UMA BOA EDUCAÇÃO

1° Formação plena: através da convivência, dos bons exemplos, é que se desenvolve o corpo a personalidade e o caráter, harmoniosamente. A família além de alimentar o corpo, deve alimentar também a alma.

2° Informação: Os valores morais e espirituais são passados aos filhos e estes lhes servem para o desenvolvimento da vida, valores que são eternos.

3° Diálogo: é essencial conversar sobre os ideais, sobre os anseios e tristezas, vitórias e alegrias, as experiências do dia a dia, vida escolar, profissional, o que se vê e o que se ouve, tem no lar o melhor ambiente para serem analisados, sempre com muito temor a Deus.

4° Troca de experiências: não só os filhos devem aprender com os pais, mas também os pais com os filhos as experiências vividas no dia a dia, selecionando-as, e aplicando-as para o bem estar de todos.

5° Momentos de lazer e recordações: a família precisa gozar juntos, dos momentos de passeios e recordações, de passagens familiares que não podem ser esquecidos, conservando assim a sua própria história.

6° Ensino sobre a fé: são momentos de comunhão com Deus, onde Ele é exaltado e o nome de Jesus è proclamado. Cânticos, orações e estudos bíblicos, em família, enriquece a todos.


CONCLUSÃO

Sabemos que muitas são as barreiras encontradas na vida familiar: o corre-corre do dia a dia, filhos abandonados ao seu próprio destino, desvalorização da convivência familiar, o egoísmo, a interferência da televisão e outros meios de comunicação, o consumimo, a perda dos conceitos divinos estabelecidos para a família, etc. Mas, com tudo isto, é possível fazer da família o melhor lugar do mundo; para tanto, é necessário que todos os membros da família trabalhe pela felicidade um do outro, harmoniosamente, agradando a Deus e vivendo melhor, é possível!

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O PODER DA LÍNGUA E A SABEDORIA

Provérbios 10.19; 18.21

As palavras estão presentes em todos os relacionamentos. A saúde e a doença, a alegria e a tristeza, a esperança e o desespero, a edificação e a destruição, a cura e a morte, o alívio e o peso, podem depender das palavras. Vejamos alguns exemplos: “Não te amo mais!”, “Você não vale nada!”, “Você é um monstro!”, “Você é inútil!”, “Você está muito gorda!”, “Como você envelheceu!”, “Não preciso de você!”, “Você é burro como uma porteira!”, “Minha mãe cozinha melhor que você!”, etc... Como as pessoas se sentem? Tristes, deprimidas, machucadas, sentindo-se inferiores, dependendo de quem diga aceitam como se fosse verdade, as pessoas adoecem na alma, amarguradas, baixa autoestima, etc, etc, etc.

Mas também há algumas falas tendenciosas a fofoca, por exemplo, há aqueles que são:

 Fofoqueiros “jornalistas de plantão”: “sabe da última?”, ou “já está sabendo?”.
 Fofoqueiros discretos: “só vou contar para você”.
 Fofoqueiros espirituais: “quero compartilhar algo sobre o fulano – esteja em oração”.

Provérbios 10.19, diz: “Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”; e 18.21: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”.

Além desses versos que lemos, há alguns outros no livro de Provérbios como gotas pingadas em vários capítulos. Vejamos:

a) Contra a maledicência/falar mal dos outros (4.24): “Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade.”

b) Contra a mentira e discórdia: “Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos. (6.16-19)

c) Contra o falar perverso/desviar o sentido da palavra para induzir ao erro no julgamento (8.13): “Temer o Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso.”

A língua revela o caráter, a responsabilidade e a seriedade da pessoa. A língua tem o poder de destruir ou construir pessoas e relações. Quero destacar alguns princípios acerca do poder e sabedoria da língua:

1º PRINCÍPIO – DA SEMEADURA E COLHEITA: O bom uso da língua nos torna mais felizes.

“Do fruto de sua boca o homem desfruta coisas boas, quem guarda a sua boca guarda a sua vida,
mas quem fala demais acaba se arruinando” (13.2-3)

Ou seja, toda fala (semeadura) produz um fruto (colheita).

2º PRINCÍPIO – O BERÇO DA LÍNGUA: A fonte das ideias

É o coração. Os lábios nada produzem, apenas refletem o que somos por dentro.

3º PRINCÍPIO – A comunicação agradável a Deus

O sábio produz com seus lábios o que Deus se grada. Portanto...

a) O sábio evita falar mal da e a pessoa, pois:

• Falar mal é dizer palavras a seu respeito que o tornem desacreditado, desonrado, menosprezado ou desprezado, quanto ao caráter ou às ações.
• Falar mal é o mesmo que dizer que é melhor que o outro, então se comete outro pecado que é o de julgar.
• Falar mal é ser maledicente. Mesmo que a pessoa cometa erros, a recomendação bíblica é a de ensinar, encorajar ou aconselhar a fim de que haja edificação.
• Falar mal é tratar a pessoa com falsidade.
• Falar mal é criar enfermidades no Corpo. Com isso “panelinhas” são formadas prejudicando o crescimento e a edificação da igreja.
• Falar mal é deixar de atacar Satanás para atacar os membros do Corpo de Cristo. Com quem você está lutando?

b) O sábio evita ao máximo as desavenças e discussões.

A discordância em pensamento é natural, mas jamais deve haver ataques pessoais. Discussões, na verdade é uma competição. Devemos encontrar um ambiente de amor onde as diferenças possam ser equalizadas e concordantes com a Bíblia.

c) O sábio compreende que fazer mal aos outros por meio das palavras, é fazer mal a si mesmo.

Pratica a autodestruição. A família, os amigos, os irmãos da igreja fazem parte da sua vida.

CONCLUSÃO

Portanto, queridos, vamos usar as nossas palavras, comentários e observações para abençoar, estimular e animar aqueles que estão ao nosso redor? Como você abençoará alguém através das suas palavras durante o dia de hoje? Faça isto e você descobrirá a benção de Deus sobre a sua vida.

“Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”

Vamos encerrar orando por quatro motivos

a) Confessando e pedindo perdão por sermos incoerentes com a língua.
b) Consagrando nossa língua.
c) Agradecendo ao Espírito Santo que coloca em nós palavras agradáveis.
d) Pedindo para sermos crentes sérios no falar.

PR. LEANDRO MENEGATTESermão pregado no domingo, 10 de outubro.

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A GÊNESE DA SABEDORIA

Quero iniciar lembrando o sonho de Salomão quando o Senhor lhe apareceu dando-lhe o direito de pedir qualquer coisa que lhe seria feito (1 Reis 3.3-15): “Peça-me o que quiser, e eu lhe darei” (v.5). Salomão não pediu riquezas nem poder, mas apenas sabedoria. A resposta de Deus foi: “farei o que você pediu. Eu lhe darei um coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca houve nem haverá ninguém como você.” Salomão foi um homem que pode ensinar o valor e a importância da sabedoria.

Entretanto, precisamos nos aprofundar nesse tema para que não o pensemos de maneira equivocada.Entendamos primeiro o que não é sabedoria:

1. A sabedoria não nasce geneticamente.
2. A sabedoria não acontece com o passar da idade e com os cabelos brancos.
3. Sabedoria não é lógica, inteligência ou conhecimento. Não é promovida com o acúmulo de informações. Ninguém é sábio por ter estudado muito.

Mas antes quero destacar as palavras de Cecil Osborn que pra mim consiste na melhor definição de sabedoria. Disse ele: “Sabedoria é agir corretamente e falar prudentemente”.Voltando ao nosso texto diz-se acerca da gênese, da origem da sabedoria: “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino”.

1. SABEDORIA COMEÇA COM RELACIONAMENTO COM DEUS.

Na Bíblia Anotada encontramos o seguinte comentário acerca do temor a Deus: “É a reverência que se expressa em submissão à sua vontade através de um relacionamento correto com Deus”. Neste caso, podemos nos referir ao temor não como medo ou pavor, pois Deus não estabelece uma relação conosco onde se gera o medo do que ele pode fazer. Até porque a Bíblia em 1 João 4.18 diz: “No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”.

Assim o sentido de temor tem como conceito principal, e é o que está na mente de Salomão, a reação do homem à revelação divina, estado de submissão o Senhor e Mestre, atitude de obediência absoluta a Deus.

2. SABEDORIA TEM HAVER COM APRENDIZAGEM

“...mas os loucos (tolos) desprezam a sabedoria e o ensino”

Ou seja, o sábio, contrariamente aos loucos, são ensináveis. Em outras palavras, Salomão chama de loucos, os não sábios, por alguns motivos:

a) Os loucos tem uma “cabeça dura” –
b) Os loucos julgam-se donos da verdade –
c) Os loucos quando exercem poder agem como ditadores e são, por isso, perigosos –
d) Os loucos não aceitam críticas, pois acham que os que fazem estão contra eles –
e) Os loucos tem dificuldade de ouvir conselhos –
f) Os loucos zombam daquilo que não compreendem –
g) Os loucos não reconhecem seus erros.

Entretanto, os sábios...

a) Sabem ouvir e ponderar;
b) Não são guiados pelos impulsos;
c) Procuram aprender com quem pode ensinar;
d) Se cercam de pessoas que podem contribuir com sua vida;
e) Não “mata” aqueles cuja capacidade é grande, pois não se sentem ameaçados por eles;
f) Aceitam as repreensões feitas com amar, pois quem nos repreende quer o melhor pra nós;


PR. LEANDRO MENEGATTE

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ANSIEDADE: COMO DERROTÁ-LA?

Provérbios 3.1-14


INTRODUÇÃO

Começamos com uma pergunta: O que é ansiedade? A ansiedade é uma sensação derivada de momentos de preocupação, tensão e apreensão, sentida como antecipação a problemas. Quando esta sensação é experimentada em momentos estressantes, em que as pessoas se vêem frente a situações difíceis e decisões importantes, é considerada normal. A ansiedade é considerada um transtorno quando o indivíduo a experimenta de maneira exagerada, relacionada a preocupações excessivas e não realistas. Mas há a ansiedade natural, cotidiana, é aquela que sentimos em face às situações ameaçadoras e estressantes que exigem de nós uma resposta imediata.

Já se tem dito que a ansiedade é o mal do século. No dizer de Gary Collins: “A ansiedade é a mãe de todas as neuroses”. A ansiedade é tão séria que influencia diretamente à qualidade de vida das pessoas. Pessoas ansiosas sentem dificuldade para relaxar, sente a sensação de que está no limite do nervosismo, tem a tendência de cansar-se com facilidade, tem dificuldade de concentração, tem dificuldade para dormir ou o sono é insatisfatório, quando senta para refeições em vez de aproveitar aquele momento já está pensando nas coisas que fará depois, pessoas ansiosas sofrem antecipadamente com aquelas coisas que só serão resolvidas depois de alguns dias ou meses.

Ansiedade é preocupações que não precisaríamos vivenciar. Ansiedade é um mal natural da existência humana, mas que não precisa ser vivido. Por isso, a Bíblia tem a preocupação de nos ajudar em nosso dia-a-dia com esse mal que assola.

I. MAS O QUE GERA A ANSIEDADE?
1. As necessidades materiais geram ansiedade (vs.9-10)

a) O que vamos comer, beber, vestir?
b) As dívidas, como pagar as contas?
c) Os filhos quando pedem alguma coisa...
d) A esposa gostaria disso ou daquilo...

Porém, as necessidades são supridas dependendo sobre como procedemos na vida. Ou seja, a ansiedade torna-nos escravos e é capaz de adoecer-nos. A sabedoria como vivemos diariamente gerará o que é dito no verso 8: “Isso lhe dará saúde ao corpo e vigor aos ossos”.

2. As obrigações do dia-a-dia geram ansiedade – É a sensação de que os dias estão mais curtos. Não é que os dias estejam mais curtos é que a gente pensa e quer fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Ainda tenho isso e aquilo pra fazer, será que dou conta?

3. O tipo de ambição na vida gera ansiedade (vs.9-10)
Não é sem razão que o texto diz “Honre ao Senhor com todos os recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações”. A ordem determina o que será de todo o restante da vida. Ou seja, verso 10: “os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho”. Em outras palavras, é uma questão de escolha quanto àquilo que nos concentraremos, pois uma coisa afetará diretamente a outra. Se ambicionarmos valores terrenos e temporais ficaremos ansiosos por alcançá-los, mas se o relegamos a segundo plano, concentramos mente e energia naquilo que mais importa, o nosso Senhor, a quem escolhemos. E, ao invés de nos perdermos em nossas próprias preocupações, buscaremos em primeiro lugar aquilo que interessa a Deus.

Tudo isso leva-nos à questão da ambição. Todos os seres humanos "buscam" alguma coisa. Não é natural que as pessoas fiquem à deriva, sem alvo na vida. Precisamos de alguma coisa pela qual viver, algo que dê significado à nossa existência, alguma coisa para "buscar", alguma coisa sobre a qual colocar o nosso coração e a nossa mente. Embora poucos hoje em dia usem a linguagem dos antigos filósofos gregos, o que nós buscamos, de fato, é aquilo que eles chamavam de "o Bem Supremo", para lhe dedicarmos as nossas vidas. Provavelmente, "ambição" é o termo moderno equivalente ao “Bem supremo” dos gregos. É verdade que, no dicionário, esta palavra significa "um forte desejo de alcançar o sucesso" e, portanto, de um modo geral, a sua imagem é ruim, pois tem um sabor egoísta. Mas a "ambição" pode igualmente referir-se a fortes desejos, altruístas em lugar de egoístas, piedosos ao invés de mundanos. Resumindo, é possível ter "ambições para Deus". A ambição refere-se aos alvos de nossa vida e ao incentivo que temos de atingi-los. A ambição de uma pessoa é aquilo que a impele: revela a mola principal de suas ações, suas mais secretas motivações. Isto, então, é o que Salomão estava dizendo quando lemos: “Honre ao Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações;”, ou seja, é definido o que devemos buscar em primeiro lugar: honra a Deus.

A Bíblia nunca proibiu os bens nem a previdência, mas a preocupação ansiosa. Neste caso, o tirar de Deus para satisfazer as necessidades básicas. É o que Jesus ensinou aos discípulos quando falou sobre a ansiedade: não se preocupem com o alimento, bebida e vestimentas, pois essa é a obsessão dos "gentios", que não o conhecem; mas que se preocupem antes com o reino de Deus e com a justiça divina, bem como com a sua propagação e o seu triunfo no mundo.

II. RAZÕES PARA NÃO VIVER ANSIOSO - Há três:

1. Deus é provedor (vs.9-10) - Deus provê tudo que necessitamos sem que tenhamos de nos preocupar. Quer ver uma coisa? Você recebe pagamento e no dia 10 está sem dinheiro. O que se faz no restante do mês? É milagre...

2. A confiança em Deus melhora a vida (vs.5,8) - A ansiedade não resolve nossos problemas, nem desenvolve o nosso físico, nem acrescenta qualquer coisa importante em nossa vida. Além de não resolver nos piora emocional e fisicamente.

3. A ansiedade é coisa de quem não conhece nem crê em Deus (v.5) - Pois quem não crê em Deus não se preocupa com o espiritual, somente com o material.

III. ATITUDES QUE DERROTAM A ANSIEDADE - Como podemos derrotar a ansiedade?

1. Invista em lazer
2. Invista no sistema de valores divinos
3. Invista na vida espiritual (v.1)

Como investir na vida espiritual? Quero tomar emprestado as palavras de Paulo aos Filipenses 4.6-8 para complementar o que observamos em Provérbios: “Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus. Por último, meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente.”

O texto ensina duas coisas:

a) Redescubra a vida devocional (.1-2)
b) Faça uma faxina na sua mente
• Como anda sua mente?
• Precisamos irrigar o solo da nossa mente (palavras saudáveis, bons livros e etc)

CONCLUSÃO


O duelo que é travado em nossa vida entre os desejos materiais e os valores espirituais será sempre constante. Por isso, honre a Deus de tal forma que ele seja superior. Não vale a pena viver como se a vida fosse resumida à comida, à bebida, ao vestuário, ao emprego, etc. Confie que Deus suprirá todas essas necessidades em sua vida se você se preocupar e se ocupar com o reino e o que ele requer de você.

PR. LEANDRO MENEGATE
Sermão pregado no domingo, 17 de outubro de 2010.

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AS 95 TESES DE MARTINHO LUTERO

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante,e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.
________________________________________

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

1ª Tese Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.
2ª Tese E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.
3ª Tese Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne.
4ª Tese Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.
5ª Tese O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.
6ª Tese O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.
7ª Tese Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.
8ª Tese Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
9ª Tese Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema
10ª Tese Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.
11ª Tese Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.
12ª Tese Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.
13ª Tese Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.
14ª Tese Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.
15ª Tese Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.
16ª Tese Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.
17ª Tese Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.
18ª Tese Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.
19ª Tese Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.
20ª Tese Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas.
21ª Tese Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.
22ª Tese Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.
23ª Tese Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.
24ª Tese Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
25ª Tese Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.
26ª Tese O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.
27ª Tese Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Tese Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
29ª Tese E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.
30ª Tese Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31ª Tese Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.
32ª Tese Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33ª Tese Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
34ª Tese Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.
35ª Tese Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36ª Tese Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37ª Tese Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38ª Tese Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.
39ª Tese É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.
40ª Tese O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.
41ª Tese É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.
42ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.
43ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.
44ª Tese Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.
45ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus.
46ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada
48ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
49ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.
50ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.
52º Tese Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.
53ª Tese São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.
54ª Tese Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.
55ª Tese A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.
56ª Tese Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.
57ª Tese Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
58ª Tese Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior.
59ª Tese São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.
60ª Tese Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.
61ª Tese Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.
62ª Tese O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63ª Tese Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.
64ª Tese Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.
65ª Tese Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.
66ª Tese Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.
67ª Tese As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.
68ª Tese Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69ª Tese Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-
70ª Tese Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos.
71ª Tese Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
72ª Tese Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
73ª Tese Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.
74ª Tese Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.
75ª Tese Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente.
78 ª Tese Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.
77ª Tese Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.
78ª Tese Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12.
79ª Tese Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.
80ª Tese Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.
81ª Tese Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos.
82 ª Tese Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?
83ª Tese Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?
84ª Tese Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?
85ª Tese Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor?
86ª Tese Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres?
87ª Tese Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?
88ª Tese Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito.
89ª Tese Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?
90ª Tese Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91ª Tese Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.
92ª Tese Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.
93ª Tese Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz.
94ª Tese Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno.
95ª Tese E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas.

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A MISSÃO DO CRISTIANISMO: INCLUIR OS EXCLUÍDOS

No mundo, hoje, o clamor é contra a exclusão social (os excluídos são a classe abaixo da pobreza). Quero neste espaço tratar o assunto do ponto-de-vista bíblico-teológico. Sendo assim, começo minha reflexão olhando para Jesus no seu relacionamento com os excluídos.

Em primeiro lugar, Jesus foi um excluído por ter nascido fora, num vilarejo e por ter fugido dos poderosos; cresceu fora sendo expulso de Nazaré; pregou fora na Galileia; morreu fora de Jerusalém por ser "persona non grata" para os judeus; ressuscitou fora do centro religioso, mas mesmo tudo isso ele sempre foi o Senhor.

Em segundo lugar, vemos como Jesus se relacionou com os excluídos do seu tempo. Na época a exclusão social não era de ordem econômica, mas religiosa. Os excluídos eram os leprosos, os doentes, os pagãos, os pobres e os pecadores, mas foram justamente esses que Jesus mais valorizou e esteve perto. Jesus rompe com a exclusão e sempre alerta para a necessidade de inclusão.

Em terceiro lugar, vemos a lógica da exclusão/inclusão de Jesus. O pensamento de Jesus é fazer com que os incluídos recebam os excluídos. A igreja tem esse papel. Ou pelo menos, deveria exercê-lo. Jesus nos deixou o exemplo!

Portanto, a igreja como manifestação do cristianismo tem um papel importantíssimo na luta contra a exclusão social. O escritor Clodovis Boff, destaca 4 atuações para a igreja:

1) Estar junto, fisicamente, dos excluídos. As necessidades são supridas estando não só perto, mas junto;
2) Ajudar os excluídos a crescerem como pessoa, autoestima, etc. A exclusão social tende a transformar sentimentos, personalidades e caráter;
3) Desmascarar a realidade da exclusão mantendo o ardor profético, denunciar a calamidade social, exercer pressão em todos os setores da sociedade com sua voz;
4) Suscitar esperança. Fazer as pessoas sonharem. Erguer a cabeça dos necessitados. Levantar o espírito de "avante".

E, com certeza, se a igreja (eu) praticar o Cristianismo inaugurado pelo Cristo da igreja, incluindo os excluídos, mesmo com a omissão do Estado, a realidade social ao nosso redor começará a mudar. O Cristianismo não deve ser o nosso discurso, simplesmente, mas a nossa prática.

Que o Senhor nos abençoe neste propósito!

PR. LEANDRO MENEGATTE

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CRESCIMENTO CRISTÃO

“...crescerá como o cedro no Líbano” (Salmo 90.12)


É fácil nós observarmos o crescimento de uma planta, árvore, criança. Na pediatria, aliás, há uma área chamada Puericultura que trata do desenvolvimento da criança. Cada criança tem o peso e tamanho ideal a cada faixa de idade. Quando alguma criança está abaixo dos valores adequados a sua idade, deve fazer um tratamento para regularização, pois algo está errado. O crescimento deve ser proporcional a idade.

Na vida cristã também é assim. Muitos já viveram tantos anos com Deus, mas parece ainda um bebê, necessitado de leite quando já era para usar alimentos mais sólidos. O crescimento é um potencial que Deus colocou em todos nós, inclusive espiritualmente. Entretanto, assim como crianças com alguma deficiência não se desenvolvem, há crentes que não se desenvolvem espiritualmente por causa das deficiências que inibem seu crescimento. O cedro do Líbano nos dá um bom exemplo de crescimento saudável. Suas raízes profundas proporcionam um crescimento para o alto, uma vez que elas vão em busca de nutrientes no solo.

Na vida cristã precisamos estar ligados a Deus. Precisamos aprofundar nossas raízes na comunhão com o Senhor. Porém, quando há o crescimento real na vida cristã, os frutos testificam o crescimento: “Plantados na casa do Senhor florescerão...”(Sl 92.13); “Eu sou a videira e vós as varas, quem está em mim produz muitos frutos” (Jo 15.5). Portanto, não há como crescer na vida cristã sem Deus. Aproveite todas as oportunidades de estar com o Senhor para que você cresça e produza muitos frutos para a glória de Deus.


PR. LEANDRO MENEGATTE

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A BARREIRA DA ARROGÂNCIA RELIGIOSA

Sinto-me triste quando observo pessoas, líderes religiosos, usando sua religião (igreja) para manipular pessoas. Muitos se escondem por trás da prática religiosa. Através de uma vida “piedosa” escondem seu mau caráter e suas atitudes pecaminosas. Pessoas assim procuram sempre lançar culpa sobre os outros, exercendo julgamentos. Mas através disso podem estar escondendo uma vida de pecados ou caráter arrogante.

Qual a diferença e a semelhança entre o salvo e o não-salvo? A semelhança é que todos são pecadores, a diferença é que o salvo é pecador convertido. E se nos convertemos os outros poderão se converter também. Portanto, precisamos amá-los, falar-lhes acerca de Jesus, e não julgá-los achando-nos melhores e senhores da verdade. Quando fomos alcançados, o fomos para sermos servos das pessoas.

No que diz respeito à arrogância religiosa devemos substituí-la por duas atitudes, pelo menos:

a) Pela humildade

Isto inclui a rejeição da autopromoção que é sinal de arrogância. Ou seja, um arrogante faz marketing de si mesmo, é altivo e desdenhoso. Já vi muitas pessoas achando-se melhores ou superiores às outras por possuir um dom espiritual que para ela é o melhor. Deus fala a nós, sabemos disso. Mas quando vejo tantas pessoas dizendo que estão fazendo isso ou aquilo porque Deus falou que fizessem, fico preocupado. Pois, até onde estamos realmente ouvindo a voz de Deus se psicologicamente podemos criar vozes e atribuí-las a Deus. Ou até mesmo certos de que é a voz de Deus, até onde comentamos que ouvimos sem que estejamos interessados, inconscientemente, em nos promover. E há um outro fator, será que quando dizemos que Deus falou é para não sermos questionados? Afinal, quem vai discutir com o que Deus falou? Em outras palavras, há pessoas que sempre ouvem Deus falando, mas desconhecem a vontade de Deus. Não estou dizendo que Deus não fala ou que sempre nos enganamos. O que estou querendo dizer é que mesmo que ouçamos a voz de Deus não podemos nos distanciar das pessoas, nem tampouco tratá-las com arrogância. Pra mim não faz sentido algum ouvir Deus e estar surdo para as necessidades das pessoas. Meu coração tem enchido com muita preocupação relacionada a essas coisas.

A humildade é princípio básico da vida cristã. Sobre ela Jesus ensinou nas bem-aventuranças (Mateus 5.3-9). Será que as pessoas nos veem como crentes humildes? Será que o nosso relacionamento com as pessoas é marcado por estarmos certos o tempo todo porque Deus está falando conosco e não com elas? Cuidado com a arrogância religiosa, substitua-a pela humildade para aproximarem-se cada vez mais das pessoas.

b) Linguagem mais acessível

Uma outra maneira de erguermos a barreira da arrogância religiosa são os termos espiritualizantes que adotamos. Por exemplo: “Deus quer lavá-lo e remi-lo com o sangue do cordeiro”, o que a pessoa que ouve isso vai pensar? Quando usamos termos como “Você precisa nascer de novo”, poderíamos usar “Você quer ter um relacionamento com Jesus?”. Quando estava preparando o estudo pensava: outro termo é a palavra pecado; pecado hoje é subjetivo, até dentro das igrejas. Então deveríamos dizer “falha moral”. Quando usamos termos e clichês que as pessoas não entendem, elas não gostam. A nossa linguagem muito diz daquilo que pensamos ou somos. A nossa linguagem precisa se aproximar da linguagem das pessoas. Utilizar termos que elas possam entender e compreender. Deixe o “evangeliquês”, fale claro.

A barreira da arrogância religiosa tem afastado muitas pessoas de nós. Isso não é bom! Que destruamos tal barreira para que sejamos acessíveis às pessoas e as pessoas a nós. Somente assim conhecerão o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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ONDE ESTÁ O SEU DEUS?

“O Senhor está comigo; não temerei” (Salmo 118.6)


Em nenhum momento Deus promete isentar-nos da dor, do imprevisto, da angústia, nem da morte. Em nenhum lugar da Bíblia encontramos fundamento para esperar uma existência sem sofrimento. Ao contrário, a Bíblia nos faz saber que a vida é difícil. Jesus disse: “No mundo tereis aflições” (Jo 16.33). O que Deus promete é estar conosco em todos os momentos, principalmente nos momentos de dor.

Mas o que parece é que nesses momentos Deus não está presente. Quando os sofrimentos nos assolam, os inimigos se levantam, a dor se instala é difícil, muitas vezes, de acreditar que Deus está por perto. Os nossos problemas quando tomam força é como se dissessem pra nós: Onde está o seu Deus?

Em todos os momentos da vida Deus está conosco. Não podemos duvidar disso. E percebemos essa verdade à medida que exercitamos nossa fé n’Ele. Deus sabe o que necessitamos. Deus sabe das nossas crises. Deus sabe das nossas dores. Deus sabe dos nossos sofrimentos. Deus sabe até do que não sabemos. Quando as adversidades disserem que Deus não existe, não se importa ou não está presente, exclame como o salmista: “O Senhor está comigo; não temerei”.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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