Neste domingo comemoraremos o Dia do Pastor.
Ele é chamado de pastor porque tem a incumbência de cuidar do rebanho composto
por aqueles que creem no Senhor Jesus como único salvador. No entanto, há na
Bíblia outros títulos referentes às várias facetas do pastorado. É chamado de
ministro para manter permanentemente atitude e postura equilibrada, serena, sóbria,
competente, discreta, poderosa e séria na defesa da fé e no testemunho de vida
piedosa e cristã, tanto no planejamento quanto na condução espiritual, social e
material do povo. É profeta porque é enviado para proclamar as verdades de Deus
e denunciar os perigos e pecados que rondam suas ovelhas. É pregador e mestre
com o dever de proclamar o Evangelho de Cristo, de admoestar na sã doutrina,
convencer e educar os contrários, opositores e indiferentes. É o Anjo da igreja
porque é o portador da mensagem de Deus para todas as pessoas. É o bispo ou
administrador porque tem sob sua responsabilidade administrar, juntamente com
os obreiros, a igreja.
Pastor porque cuida da igreja do Senhor à
semelhança de um pastor de ovelhas cuidando do rebanho. Orienta, conduz às
fontes de água e de alimento, defende contra os predadores, contra toda a sorte
de perigos e intempéries, inclusive com vacinas para imunizá-las contra
doenças. Quando feridas, ele pinça os ferimentos. O pastor vela pelo rebanho e
pelas ovelhas individualmente. Ora com elas e por elas. Está permanentemente em
estado de alerta, na defesa das ovelhas que estão sob o seu cuidado. Ele não as
abandona em nenhuma circunstância. O título é simbólico, mas de total
semelhança e aplicabilidade.
São diferentes títulos para o mesmo ofício.
Todos convergem para um mesmo lugar: a alma de pastor. Ela está em sintonia com
a vontade de Deus. Ela é submissa ao Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo
para realizar, entre as ovelhas, a continuidade do ministério do Senhor Jesus.
E é essa alma que desejo ter a cada dia.
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