A vida cristã não pode ser
explicada, avaliada, discernida, criticada pelas práticas consideradas cristãs,
inclusive aquelas legítimas percebidas na vida dos crentes. Isto é, não é pelo
fazer ou deixar de fazer que podemos ser chamados cristãos, pois o que fazemos
ou deixamos de fazer é sempre contraditório que se explica pelas questões
subjetivas, pessoais, particulares, relativos ao interior do coração do homem
que só Deus tem acesso. A vida cristã é algo vivido de dentro para fora; ou
seja, o mais importante é o que Deus faz em nosso interior, e não o que fazemos
diante dos outros como prática religiosa.
Nem todo aquele que tem práticas
cristãs é necessariamente um cristão. Nem todo o que tem convicções cristãs
está vivendo um cristianismo autêntico. Todavia, todo aquele que é
verdadeiramente um cristão possui práticas cristãs. Sendo assim, qual o valor
daquilo que está no interior do coração do cristão e qual é o valor dos seus
atos visíveis na sua experiência com Deus?
O
importante é você avaliar a si mesmo e perceber se está vivendo debaixo da
mediocridade da religião. Entenda mediocridade como aquilo que tem pouco
mérito. Aquilo que existe na sua experiência religiosa corresponde ao
verdadeiro evangelho de Jesus Cristo ou é uma versão estúpida e distorcida do evangelho,
ou seja, religião disfarçada de cristianismo?
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