Vivemos dias de crise teológico-doutrinária. Alguém é membro
de uma determinada igreja, mas sempre assiste seu pregador predileto, mas que
defende um outro código doutrinário. Não há dificuldade de hoje pertencer a uma
igreja chamada “tradicional” e amanhã a uma igreja “pentecostal”. Ninguém se
preocupa em ouvir um sermão exegético (que considera o contexto bíblico para
extrair as verdades de Deus). A moda é de “louvorzão” e shows Gospel, que
muitas vezes não há fundamento bíblico ou lógica. Muitos se sentem seduzidos
pelos métodos que estão por aí com a proposta de resolver o problema do
crescimento das igrejas. Ou seja, você se adequa aos “ventos” e movimentos que
muitas vezes destroem as bases solidificadas pela história e tradição.
No entanto,
há algo interessante: quebra de barreiras geográficas e denominacionais, onde
os valores, antes guardados numa redoma, tornam-se intercambiáveis. Porém,
precisamos de discernimento, pois essa quebra de barreiras denominacionais,
conquanto seja muito válida precisa ser olhada com cuidado porque encontramos
nela muitas contradições, incoerências e inconsistências, em que o crente é
levado a professar sua fé provocando um suicídio intelectual como se a fé
existisse sem a razão.
Assim a
tradição de cada igreja que antes produzia tranquilidade, bem-estar, segurança,
estabilidade e etc, acaba indo pelo ralo, e com isso muitos crentes se
desestabilizam na sua forma de ser e de fazer igreja. Precisamos resgatar as
verdades bíblicas. Se cada igreja é uma conquista histórica, não se pode perder
na história. Enfim, como alguém já disse, precisamos de cuidado para NÃO
JOGARMOS O BEBÊ NO RALO JUNTO COM A ÁGUA DA BACIA.
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