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"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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A ARROGÂNCIA RELIGIOSA

           
 Sinto-me triste quando observo pessoas, líderes religiosos, usando sua religião (igreja) para manipular pessoas. Muitos se escondem por trás da prática religiosa. Através de uma vida “piedosa” escondem seu mau caráter e suas atitudes pecaminosas. Pessoas assim procuram sempre lançar culpa sobre os outros, exercendo julgamentos. Mas através disso podem estar escondendo uma vida de pecados ou caráter arrogante.
            Qual a diferença e a semelhança entre o salvo e o não-salvo? A semelhança é que todos são pecadores, a diferença é que o salvo é pecador convertido. E se nos convertemos os outros poderão se converter também. Portanto, precisamos amá-los, falar-lhes acerca de Jesus, e não julgá-los achando-nos melhores e senhores da verdade. Quando fomos alcançados, o fomos para sermos servos das pessoas.
            No que diz respeito à arrogância religiosa devemos substituí-la por duas atitudes, pelo menos:

a) Pela humildade
            Isto inclui a rejeição da autopromoção que é sinal de arrogância. Ou seja, um arrogante faz marketing de si mesmo, é altivo e desdenhoso. Já vi muitas pessoas achando-se melhores ou superiores às outras por possuir um dom espiritual que para ela é o melhor. Deus fala a nós, sabemos disso. Mas quando vejo tantas pessoas dizendo que estão fazendo isso ou aquilo porque Deus falou que fizessem, fico preocupado. Pois, até onde estamos realmente ouvindo a voz de Deus se psicologicamente podemos criar vozes e atribuí-las a Deus. Ou até mesmo certos de que é a voz de Deus, até onde comentamos que ouvimos sem que estejamos interessados, inconscientemente, em nos promover. E há um outro fator, será que quando dizemos que Deus falou é para não sermos questionados? Afinal, quem vai discutir com o que Deus falou? Em outras palavras, há pessoas que sempre ouvem Deus falando, mas desconhecem a vontade de Deus. Não estou dizendo que Deus não fala ou que sempre nos enganamos. O que estou querendo dizer é que mesmo que ouçamos a voz de Deus não podemos nos distanciar das pessoas, nem tampouco tratá-las com arrogância. Pra mim não faz sentido algum ouvir Deus e estar surdo para as necessidades das pessoas. Meu coração tem enchido com muita preocupação relacionada a essas coisas.
            A humildade é princípio básico da vida cristã. Sobre ela Jesus ensinou nas bem-aventuranças (Mateus 5.3-9). Será que as pessoas nos veem como crentes humildes? Será que o nosso relacionamento com as pessoas é marcado por estarmos certos o tempo todo porque Deus está falando conosco e não com elas? Cuidado com a arrogância religiosa, substitua-a pela humildade para aproximarem-se cada vez mais das pessoas.

b) Linguagem mais acessível
            Uma outra maneira de erguermos a barreira da arrogância religiosa são os termos espiritualizantes que adotamos. Por exemplo: “Deus quer lavá-lo e remi-lo com o sangue do cordeiro”, o que a pessoa que ouve isso vai pensar? Quando usamos termos como “Você precisa nascer de novo”, poderíamos usar “Você quer ter um relacionamento com Jesus?”. Quando estava preparando o estudo pensava: outro termo é a palavra pecado; pecado hoje é subjetivo, até dentro das igrejas. Então deveríamos dizer “falha moral”. Quando usamos termos e clichês que as pessoas não entendem, elas não gostam. A nossa linguagem muito diz daquilo que pensamos ou somos. A nossa linguagem precisa se aproximar da linguagem das pessoas. Utilizar termos que elas possam entender e compreender. Deixe o “evangeliquês”, fale claro.
            A barreira da arrogância religiosa tem afastado muitas pessoas de nós. Isso não é bom! Que destruamos tal barreira para que sejamos acessíveis às pessoas e as pessoas a nós. Somente assim conhecerão o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo.

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