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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇA CULTURAL E RELIGIOSO - Parte 1

Ao passear pelos centros comerciais ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos. Manjedoura com o boneco de uma criança, ao seu lado um casal. Próximos deles alguns bonecos de homens trajados rudemente. Casa enfeitada por pequenas lâmpadas, trenó puxado por renas, homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas, um gorro vermelho na cabeça, um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, traz-nos à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal.

A cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes. O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente. Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes, aliás, o único que o aniversariante continua esperando dos seres humanos: o LOUVOR!

O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical (Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição. Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis magos do oriente, que o fazem presenteando-o com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente, símbolos da realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da sua morte (João 19.39).

Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque ele é o sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam sua majestade e dão crédito às suas palavras de vida, poder, graça e amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra, perfume utilizado nos rituais pós-morte. No nascimento de Jesus, prenuncia-se a sua morte! O sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifício; e no seu sacrifício, o Rei estende seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações (Apocalipse 5.9).


Mas neste artigo veremos como se mistura, como peças de quebra-cabeças, o fato histórico acerca do nascimento de Jesus com as culturas e a religiosidade. No fim chegaremos às conclusões necessárias para que não permitamos que o paganismo entre ou permaneça em nossas famílias para que mantenhamos o verdadeiro sentido do nascimento de Jesus.

Continua na próxima edição

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