Em quase todos os
países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros
ambientes. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns
alemães. Esse que é dos símbolos mais apreciados do Natal, geralmente vem do
pinheiro, é iluminada com pequenas e coloridas lâmpadas, munidas de um
dispositivo que as faz acender e apagar intermitentemente. Geralmente, uma
estrela brilhante coroa a árvore. Assim é a maneira como é comemorado hodiernamente.
Mas qual é a origem
da árvore de Natal? Não se pode negar os fatos históricos no que tange a origem
da árvore de Natal que teria surgido na antiga Babilônia. Vem de Ninrode, neto
de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus. Segundo se sabe, Ninrode era
tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis!
Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência
de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia
crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o
desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu
aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre
viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre
os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas
negras durante a Saturnália (Curiosidades dos costumes populares, pág. 242).
Outro fato
histórico, os sacrifícios feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de
alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:
“A árvore de Natal
é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.).
Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus
germânico, demônio das tempestades), adorando-se uma árvore, em homenagem ao
Deus-menino."
Os povos da
Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam
árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras
(pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cristãos. Neste
caso, teria havido uma transposição de costumes pagãos às praticas cristãs.
Os romanos trocavam
entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas
calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado
para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os
primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com
estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis
brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes
foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí
passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do
mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter
introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de
Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa
Medieval e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que
já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua
casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à
natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).
Podemos então
constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é
comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a
idolatria.
Continua...
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