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"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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CONHECENDO O VERDADEIRO EVANGELHO DE CRISTO – Parte 3

DO QUE FALA O EVANGELHO


Aqui abordamos o conteúdo, os temas centrais do Evangelho. Já dissemos que o Evangelho consiste na vida de Jesus e seus ensinos, sua crucificação, sua morte e sua ressurreição. Todos esses elementos juntos têm como objetivo alcançar o indivíduo a fim de restaurá-lo e o seu relacionamento com Deus. Isso pode ser chamado, também, de salvação dos pecados. Mas de que forma o homem é restaurado? Como isso acontece? Como acontece a salvação? Quais são seus elementos? É disso que vamos tratar agora.

Em primeiro lugar, o Evangelho fala de arrependimento e fé (Marcos 1.15). Esses são os dois elementos que caracterizam a conversão. Refere-se a tomada de decisão por parte da pessoa quando decide abandonar os pecados. Ocorre quando é alcançada pelo Evangelho. Em arrependimento a pessoa dá as costas para o pecado, abandona-o e muda sua mente, seus propósitos, seu caráter. Isso é diferente do remorso. O remorso pode ser momentâneo, pode ser uma emoção passageira e superficial, mas o arrependimento é permanente. É o reconhecimento da condição miserável que vive na sua espiritualidade por causa do pecado, acompanhado com o pedido de perdão a Cristo e o conseqüente abandono do pecado. E por meio da fé o homem se lança a Cristo, dá um passo em sua direção, toma posse da graça e das bênçãos espirituais de Deus.

Em segundo lugar, destacamos o perdão (1 João 1.9). Alguém certa vez disse que perdoar é deixar o outro reviver em você sem as mágoas que fizeram dela uma lembrança amarga. Deus tinha todos os motivos para nos destruir porque nós o agredimos com os nossos pecados. Mas o interessante é que Deus nos ama tanto que tem prazer em nos perdoar (Isaías 55.7). Em Cristo alcançamos o perdão de Deus que nos recebe de braços abertos. Voltamos a viver.

Em terceiro lugar, fala da regeneração (Tito 3.5). Essa é a descrição do novo nascimento (veja João 3.1-21; 2 Coríntios 5.17). É uma nova vida sendo gerada pelo Espírito Santo. É uma transformação completa operada no indivíduo que o capacita a uma nova perspectiva espiritual em que não vive mais sob o domínio do pecado.

Em quarto lugar, fala da união com Cristo (Gálatas 2.20; 2 Coríntios 5.17). Essa doutrina não só compreende o estar do crente em Cristo, mas o fato de Cristo estar no crente. Millard Erickson vai dizer que a nossa união com Cristo é de natureza judicial, pois tornamo-nos justos como Cristo o é; é espiritual porque é operado pelo Espírito Santo; é vital porque a vida de Cristo flui para dentro de nós renovando nosso interior.

O Evangelho, em quinto lugar, fala da justificação (Romanos 8.1). É a declaração feita por Deus afirmando que o crente, em Cristo, é justo. Que já cumpriu, em Cristo, pelo seu sacrifício na cruz, todas as exigências legais para ser absolvido. Em outras palavras, em Cristo não somos culpados de nada, não temos pecados, fomos justificados. É porque Deus nos olha tendo como lente à cruz de Cristo. Nela todos os nossos pecados foram crucificados.

Em sexto lugar acontece o que podemos chamar de conseqüência da justificação: a adoção (Gálatas 4.4,5). Na justificação somos livres da condenação, por isso recebemos uma posição de favor em relação a Deus, a adoção. É a transferência da condição, tão somente, de criatura para a condição de filhos por adoção. Isso significa que foi resolvido o problema que nos separava de Deus, o pecado. Que foi resgatada a comunhão que tínhamos com o Pai antes da queda. Fomos reconciliados.

Em sétimo lugar, e não menos importante, está a santificação (1 Tessalonicenses 5.23). Podemos considerar a santidade sob duas perspectivas: como propriedade de Deus e qualidade moral. O primeiro é o que Pedro ensinou na sua primeira carta, capítulo 2, verso 9. Por não vivermos mais sob o domínio do pecado, passamos a pertencer exclusivamente a Deus. O segundo se refere ao processo em que a condição moral é aperfeiçoada a fim de nos assemelharmos a Cristo. Na santificação temos o Espírito Santo como o agente.

Em último lugar vemos a glorificação (Romanos 8.29,30). Aqui encontramos o ápice do Evangelho, o estágio final da salvação. Refere-se ao momento que passamos a presença do Senhor no céu. Mas é preciso dizer que essa realidade começa aqui na terra, no presente, quando a obra de Cristo acontece em nossas vidas. De qualquer forma, alcança no céu a sua forma mais completa quando pela eternidade estaremos na presença do Senhor. Uma comunhão muito mais profunda e intensa. Esse é o resultado final para os que foram alcançados e possuídos pelo Evangelho de Cristo.

CONCLUSÃO

Aí está mesmo que resumidamente aquilo que pudemos tratar sobre o Evangelho. Mas quero usar esse momento para lhe perguntar: E agora, qual o lugar que o Evangelho de Cristo tem ou terá em sua vida? Quero desafiá-la a não se tornar indiferente a esse tema. O Evangelho é o único meio de restauração e aproximação de Deus, pois revela o próprio Cristo. Nele alcançamos o favor de Deus em todas as suas manifestações.

Portanto, você, ao ter contato com esse Evangelho e analisar a sua condição espiritual diante de Deus, tem a sua própria vida em suas mãos. O que fará com ela? A deixará por conta de uma vida de pecados ou a entregará a Cristo para obter a realidade do Evangelho em sua vida? O meu desejo é que você seja (se ainda não foi) mais uma a ser alcançada pelo Evangelho. Se já foi alcançada viva o Evangelho com toda intensidade para que outros o conheçam através de você.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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