O mundo ocidental está no término de uma
longa batalha contra a autoridade. Agora, o melhor que nossa cultura consegue
fazer pela autoridade moral é oferecer algumas noções vagas de padrões
comunitários partilhados e determinados pela sociedade. Os que falam com ou
sobre autoridade moral são considerados irremediavelmente “fora de moda”.
Vivemos uma tremenda evasão cultural de autoridade.
O
ofício de pastor encolhe dentro das expectativas da congregação, formuladas por
uma cultura que está profundamente comprometida com os valores do mundo. Na
melhor das hipóteses, a Igreja, de modo geral, neste contexto cultural
desvaloriza o trabalho e a autoridade dos pastores. Alguns membros das igrejas
têm dificuldade em respeitar e ouvir os ministros de Deus. O triunfo do
individualismo criou uma igreja cheia de pessoas que se recusam a aceitar que
alguém lhes diga em que devem crer ou o que devem fazer. O consentimento dos
governados, um sinal de democracia, tornou-se o senhor de muitas igrejas.
Um
jovem, entretanto, fez uma interessante e reveladora observação. Ele disse que
desejava uma igreja em que os pastores apenas sugerissem o que deveria ser
feito. Ele estava cansado de pregadores e professores que lhe diziam como comportar-se
e no que devia crer. É um sinal dos tempos. A pós-modernidade deseja os “dez
mandamentos” transformados em “dez sugestões”!
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