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APRENDENDO A LIDAR COM AS CRÍTICAS

Na vida a oposição é inevitável. Por exemplo, Neemias tinha uma única tarefa: erguer um muro ao redor de Jerusalém. No processo dessa tarefa cada um do povo tinha um trabalho a fazer. Porém, a vontade de Deus não permitiu que o muro fosse levantado sem oposição. Seria mais comum pensar que o sucesso desse pequeno grupo de pessoas no projeto de Deus provocasse admiração, mas não foi assim. O coração daquele que sempre critica, resiste à mudança. Para ele, a mudança é uma ameaça. Em qualquer organização, os que se opõem à mudança são os mais inflexíveis. Resistem a ela e suspeitam particularmente de mudanças que levam ao progresso e ao crescimento. Foi a mudança - o crescimento – que incentivou a ira dos críticos. A crítica é destrutiva e perturbadora.

Os críticos olham constantemente para as situações de um ponto de vista humano. Eles não pensam que podem estar criticando um projeto de Deus. O mundo de hoje está tão fascinado pela exibição, pelo tamanho e pela segurança tangível que não pode imaginar Deus fazendo uma coisa impossível em meio a um grupo insignificante de pessoas.

As pessoas que veem a vida de um ponto de vista humano têm problema com projetos que exigem passos gigantescos de fé. Como cristãos, precisamos dizer a nós mesmos: “Estou de fato buscando a Deus, para ter visão, crescimento e direção, ou fico sentado, dizendo: ‘ah, vamos continuar assim, apenas suportando...’?”. Nós, que deveríamos buscar o melhor de Deus para nossa vida, devemos aprender a ter olhos abertos e a ter uma atitude positiva – não carente de discernimento, mas positiva. Nunca devemos esquecer que sempre, sempre haverá oposição. A obra deve, porém, continuar. O progresso não deve parar porque alguns criticam o plano. Lembre-se disso!

Ninguém está livre de crítica. Não espere ser diferente com você. Quando ela chegar, porém, esteja pronto para lutar contra o desânimo e preparado para atacar nos calcanhares da crítica.

[Extraído e adaptado do livro Liderança em tempos de crise, de Charles Swindoll]

Para refletir:

“Não é o crítico que conta: nem o homem que mostra onde o valente tropeçou ou quem faz a obra poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está realmente na refrega; cujo rosto fica manchado de pó, suor e sangue; que luta bravamente; que erra e não corresponde ao esperado vez após vez, porque não existe esforço sem erro; que tenta realizar a obra; que conhece o grande entusiasmo, a grande devoção, e se entrega a uma causa digna; quem, na pior das hipóteses, mesmo que falhe, terá falhado enquanto dava tudo de si.

Muito melhor é ousar grandes coisas, obter triunfos gloriosos embora tingidos de fracasso, do que se enfileirar com aqueles pobres de ânimo que nem desfrutam nem sofrem muito porque vivem no crepúsculo cinzento que desconhece vitória ou derrota”.
(discurso de Roosevelt, em 1899)



Leandro Menegatte

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